O Palácio do Planalto informou hoje (5) que o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), será afastado assim que retornar das férias que tirou logo depois de saber que a presidenta Dilma Rousseff exigia seu afastamento do órgão.

De acordo com informações da Secretaria de Imprensa, Pagot deixará em definitivo o cargo assim que retornar ao trabalho.

O diretor do Dnit foi afastado a pedido da presidenta Dilma Rousseff, no último sábado (2), devido a suspeitas de envolvimento em superfaturamente o em obras e licitações de rodovias. O Planalto informou que ele já havia encaminhado o pedido de férias em novembro do ano passado. As férias de Pagot começaram ontem (4) e terão a duração de 30 dias.

Hoje, após de sua viagem para visitar as obras da Usina de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, Dilma Rousseff retornou ao Palácio do Planalto e acertou a exoneração de Pagot com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Pagot é suspeito de participar de um esquema de superfaturamento em obras públicas, apontado em reportagem da revista Veja. De acordo com a reportagem, representantes do PR, partido do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, teriam montado um esquema que incluía o recebimento de propina de empreiteiras. O ministro, no entanto, foi mantido no cargo.

No ano passo veja o que ocorreu : Um esquema de corrupção desarticulado pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte envolvendo o sobrinho do deputado federal João Maia, o engenheiro Gleidson Maia, atuava nas obras de duplicação da BR 101, no trecho entre a cidade de Arés e o limite com a Paraíba. Gleidson Maia é diretor regional do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte e está preso na sede da Polícia Federal. Além dele, também foi detido o superintendente do DNIT, Fernando Rocha.

Fonte: Agência Brasil