Este ano, cerca de 450 mil tablets serão comercializados no Brasil, segundo previsão da IDC (International Data Corporation), o que é quase 450% a mais que a quantidade do ano passado (cerca de 110 mil). Mas diante da similaridade funcional e operacional entre as infinitas variedades de aparelhos encontrados hoje no mercado, vale a pena optar pelo menor preço na hora de comprar um tablet. Com pouco mais de R$ 300, qualquer pessoa pode adquirir um modelo. Mas antes de simplesmente se entusiasmar com preços acessíveis ou mesmo pelo “modismo”, os especialistas indicam se questionar: “Para que eu quero um tablet?”.

“Os tablets estão numa categoria entre o smartphone e o notebook. Tem uma tela maior do que o celular, o que o torna mais atrativo para ver sites, ler livros, revistas, mas não é aconselhável produzir conteúdos, e alguns não fazem ligações. Se a pessoa quer um tablet para usar na rua, há as opções com 3G”, explica o técnico em high-tech da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Carlos Eduardo Vieira, que faz uma ressalva  sobre os preços. “É bom pensar bem. Até os tablets que são produzidos no Brasil devem continuar caros até o Natal”, destaca.

Uma pesquisa realizada pela Proteste mostrou que 64,7% dos proprietários de tablets usam o aparelho diariamente.

Os modelos mais citados foram o iPad, iPad 2, da Apple; e os da Samsung, o Galaxy Tab7 e o Galaxy Tab10. O levantamento identificou que os consumidores mais satisfeitos são os que possuem o iPad, que recebeu nota 84,8 de seus usuários; seguido pelo iPad2 (83,5) e o Galaxy Tab7 (81,8). O sistema operacional Apple iOS também foi o mais bem avaliado com nota de 83,3. Ainda na opinião dos usuário, a assistência técnica do Galaxy Tab7 é a maiseficiente, resolvendo completamente 72% dos problemas apresentados.

Vantagens – Outro ponto importante em relação aos tablets é a questão da atualização do sistema operacional do tablet. “Há hoje no mercado fabricantes que investem bastante no sentido de atualização. As atualizações são feitas, em geral, de forma simples. A partir do momento que se conecta à internet, o fabricante informa da possibilidade de atualizar automaticamente”, explica o professor do curso de Ciência da Computação da Unifacs, Igor Macedo.