Por Daniel Guedes

Dilma chegou a dar entrevista sob forte sol, na sua visita à cidade de Floresta, estava muito simpática, mas recusou-se terminantemente a falar de qualquer outro assunto que não fosse a transposição do Rio São Francisco.De acordo com Dilma, para não perder o foco.

Na sua passagem para a cidade, antes de seguir para o Ceará, onde também vai se encontrar com consórcios da transnposição, a presidente defendeu a intensificação dos investimentos públicos.

“Para o Brasil, é importante o investimento público. Vamos tirar o investimento público do papel.Não há justificativa para que estes investimentos não saiam do papel. Os investimentos públicos são necessários para fazer o Brasil crescer este ano”.Ela chegou com cerca de 40 minutos de atraso

A presidente Dilma deixou bem claro, durante sua visita às obras de Transposição do São Francisco, no sertão do Estado, o recado que dará logo mais aos empresários das empreiteiras responsáveis pelas obras.Ela mesma disse que vai cobrar deles a entrega das obras contratadas, sem atrasos.

“Nós não atrasamos pagamentos, sempre pagamos, escutamos os pleitos, e aqueles que nós julgamos justificados o ministro da Integração aceitou. Fizemos renegociações e ajustamos, agora vamos cobrar metas e resultados concretos”, declarou.

As declarações da presidenta Dilma Rousseff foram dadas ao lado do governador de Pernambuco Eduardo Campos, durante vistoria às obras do lote 13 e do canal de aproximação, em Floresta.Dilma garantiu que o governo nunca atrasou pagamento nem no governo Lula nem no governo dela.

No mesmo evento, ela garantiu que volta a Pernambuco ainda este ano para acompanhar as obras e disse que os ministros vão acompanhar in loco os serviços. Neste ponto, a presidente chegou a admitir que “em parte” não havia um acompanhamento sistemático das obras.

“Não queremos saber se não dará certo no final do ano. Queremos estabelecer um processo onde, havendo algum problema, possamos saber antes”, afirmou.

O ministro Fernando Bezerra Coelho, que acompanha Dilma na visita, disse que até o final do mês todos os 13 lotes terão sido reestabelecidos, o que representará um faturamento de cerca de R$ 2,4 bilhões, a partir de março. O ministro prometeu, se fosse possível, realizar a antecipação, de modo a garantir a entrega das obras até mesmo antes do prazo.