Neymar levanta os braços para festejar no estádio são-paulino

Piris, seu atônito marcador, virou um João, nome genérico dado aos driblados pelo anjo de pernas tortas. Neymar fintava Piris. Apontava o corpo para a direita, mas jogava a bola para a esquerda.

Depois, para a direita. E para a esquerda de novo. Passou por cima da bola quatro vezes, como Garrincha fazia.

Piris ficou tonto. Na quinta vez, ele apelou. Acertou as pernas do atacante, recebeu amarelo e provocou um começo de briga no gramado.

“Fico chateado com essas coisas. Driblar, sofrer a falta, o adversário ficar bravo e chutar a bola em mim. Essa coisa eu não aturo. Mas o cara não é mais criança, cabe a ele saber que fez coisa errada”, declarou o atacante, 20 anos.(Folha)