O líder do PMDB na Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), cobrou da direção da CONAB, em Brasília, explicações sobre o atraso da nova remessa de milho de Mato Grosso para o Rio Grande do Norte. “Os rebanhos estão passando fome por causa da seca e os estoques, nos armazéns, estão zerados”, argumentou o deputado. Henrique Alves pediu urgência no transporte do milho para ração animal com preços subsidiados pelo programa Balcão de Compra da Companhia Nacional de Abastecimento.

Desde o dia 20 de agosto, 1.700 toneladas de milho foram embarcadas, em Mato Grosso, com destino ao Rio Grande do Norte. A previsão é de que parte da carga chegue ao estado já neste sábado, 1º de setembro. Nos últimos dias, outra parte da carga ficou retida em um bloqueio, realizado por oito etnias indígenas, na serra de São Vicente (MT), perto de Cuiabá. O bloqueio da rodovia começou no dia 27 de agosto.

Nos próximos dias deverão desembarcar, em Natal, quatro carregamentos de milho, sendo 204,6 toneladas no dia 1º; 132,7 no dia 2; 178,4 no dia 3 e, por último, 90 toneladas, no dia 4 de setembro. Nos dias 7 e 8 deveriam chegar ao armazém da CONAB, de Natal, as cargas que estão retidas na estrada com 209 toneladas de milho. Também neste sábado Mossoró deverá receber um carregamento de 69 toneladas de milho.

Já o armazém da CONAB em João Câmara tem previsão de receber, amanhã, 37,6 toneladas de milho para ração animal. Para os dias 3, 4 e 5 estão previstas mais três cargas para João Câmara com 37,6; 102,6 e 31,6 toneladas respectivamente. Já um carregamento, previsto para chegar no dia 7 de setembro, de 37,9 toneladas, ainda para João Câmara, está parado no bloqueio em Mato Grosso.