O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) aumentou 2,8% em outubro na comparação com setembro e alcançou 116,4 pontos, o maior valor registrado desde janeiro de 2011. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o INEC subiu 3,1%, informa a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 31 de outubro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Os brasileiros acreditam na recuperação da economia. Por isso, esperam que os preços e o desemprego não aumentem nos próximos meses”, avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo. A maioria dos componentes do INEC confirma o aumento do otimismo em relação ao desemprego, ao endividamento e à inflação. O índice de expectativa de evolução do desemprego cresceu 9,1% em outubro na comparação com setembro e atingiu o maior valor desde março de 2011. Conforme a metodologia da pesquisa, o aumento do indicador significa que a expectativa de aumento no desemprego caiu no mês.

O índice de endividamento aumentou 7,4% em outubro na comparação com setembro. “Isso reflete tanto uma queda do percentual de entrevistados que afirmou ter aumentado seu endividamento na comparação com os últimos três meses como um aumento da percepção de queda no endividamento”, destaca o estudo.

 

Em outubro, o indicador de expectativa de evolução da inflação cresceu 5,5% em relação ao mês anterior, interrompendo uma sequência de quatro meses consecutivos de queda. “O indicador encontra-se 12,1% acima do apurado de 2011, indicando otimismo muito superior ao verificado no ano passado”, informa a pesquisa.

O INEC deste mês foi apurado com base em 2.002 entrevistas feitas de 18 a 22 de outubro em todo o país.