• O Governo está preocupado com as manifestações que estão sendo programadas durante a passagem do Papa Francisco na próxima semana. No momento em que existe uma grita geral contra os políticos e gastos supérfluos bancar R$ 714 milhões para patrocinar a visita do líder da Igreja Católica não parece algo positivo. Até um avião da FAB foi enviado para Itália única e exclusivamente para transportar o Papamóvel.
  • A inadimplência do consumidor fechou o primeiro semestre de 2013 com avanço de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa da Serasa Experian, divulgada nesta quarta-feira (17). Essa é a menor variação para o período desde 2011, quando a inadimplência do consumidor cresceu 21,6%. Na variação mensal, de junho contra maio, o índice caiu 4% e na anual, 3%. O que mais contribuiu para o crescimento do indicador no primeiro semestre do ano foi dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.), com variação positiva de 12,6%. A inadimplência com bancos também cresceu 1,3%. Já os cheques sem fundos apresentaram queda de 9,4% e os títulos protestados também caíram 1,4%.
  • Apesar de boatos relacionados com seu estado de saúde, o ex-presidente Lula disse a um aliado durante sua viagem à Alemanha, há cerca de dez dias, que está ‘110%‘. A informação é de Vera Magalhães na Folha de S.Paulo desta quarta-feira. A nota da colunista vem a propósito de uma sucessão de informes dando conta de que Lula estaria recorrendo a tratamento extra clínico, como ao médium João de Deus, Goiás. Procurando desmentir com fatos tais versões, o ex-presidente tem se movimentado intensamente em torno de articulações políticas, mantendo pauta que vai desde encontros com a presidente Dilma a corrreligionários petistas. Tudo passando pela sucessão presidencial, em São Paulo e nos Estados, dos quais não escapa Pernambuco, onde ele retomou os contatos com o governador Eduardo Campos.
  • Dos 513 deputados e 81 senadores, quantos tomarão o rumo dos aeroportos internacionais, a partir de amanhã, início do recesso? Ou até já tomaram, junto com suas famílias. Não é proibido viajar, chega a ser essencial para o aprimoramento cultural de Suas Excelências, mas num período como o atual torna-se supérfluo e perigoso deixar Brasil e em especial, Brasília. O recesso que começa dentro de 24 horas virou uma temeridade.
  • O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse na noite desta terça-feira que os membros do seu partido mantêm “conversas informais” sobre duas propostas para a reforma política: o fim do financiamento de campanha diretamente ao candidato e a extinção da reeleição a partir de 2018. As duas ideias, disse Alves, contam com a simpatia dos principais caciques peemedebistas, entre eles o vice-presidente Michel Temer, que também é presidente licenciado do partido, o senador José Sarney (AP), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente nacional da sigla, Valdir Raupp, e o líder na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ). “Primeiro, ser proibido financiamento direto ao candidato. Seria feito ao partido, de maneira institucional, clara e transparente”, disse Alves na manhã desta terça ” O PMDB tende a cristalizar a posição de que, respeitados os atuais mandatos, não ocorrerá, portanto, o princípio da reeleição a partir de 2018″, concluiu.
  • Na manhã da terça (16), o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), reagiu à especulação de que seria indicado a vice na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014, ou até mesmo se filiaria ao PT para, com o aval do ex-presidente Lula, ser o candidato caso a reeleição de Dilma seja descartada. “Isso não tem a menor procedência. Nem uma coisa nem outra”, afirmou, durante missa para Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife. O boato cresceu após o governador frear as suas viagens pelos País e em meio à crise da presidente Dilma com o PMDB, por conta do plebiscito para reforma política, proposto por ela depois dos protestos de junho e julho. “Tem uma hora que dizem que o ritmo está demais, tem hora que está de menos. Tenho fé em Deus que um dia eu vou acertar o ritmo”, ironizou o líder socialista. Ao comentar as respostas do governo federal aos protestos, Eduardo afirmou que a presidente ainda não fez o “suficiente” e que aqueles que não compreenderem a nova agenda serão substituídos por pessoas mais capazes. “Vão ser substituídos pelo voto direto por aqueles que tenham capacidade”, sentenciou Eduardo.