* * * Destaque da Folha de São PauloCorrendo contra o tempo para criar a Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva e mais quatro deputados federais cobraram ontem da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, mudanças no trabalho dos cartórios eleitorais. Em resposta, a ministra encaminhou o assunto à corregedoria do tribunal. Marina depende da celeridade dos cartórios para colocar em prática seu projeto de candidatura à Presidência da República em 2014 pelo partido que pretende criar.Até o momento, a nova sigla conseguiu validar nos cartórios 215 mil assinaturas. Outras 277 mil aguardam confirmação –para obter o reconhecimento da Justiça Eleitoral, são necessários 492 mil apoiadores. Cabe aos cartórios checar dados de eleitores que dizem apoiar a criação da Rede. Marina reclamou da demora nos cartórios e dos “parâmetros” usados para rejeitar assinaturas. Segundo ela, em algumas repartições da cidade de São Paulo as rejeições chegaram a 30%.Após a reunião, a ex-senadora disse esperar uma solução do TSE até uma “data adequada”, mas não detalhou prazos — para concorrer pela Rede, o novo partido tem que ser aprovado até o início de outubro. * * *

* * * A Tribuna do Norte trouxe hoje a confirmação de que o procurador do Estado, Miguel Josino, informou que entre hoje e amanhã o Governo deverá entrar com ação pedindo a ilegalidade da greve dos professores. Ele acrescentou que a argumentação ainda está sendo elaborada junto à equipe de procuradores. “Estamos estudando o que vai ser alegado. Imagino que se não entrarmos com a ação amanhã, faremos isso na sexta-feira”, explicou. Os professores da rede estadual de ensino decretaram greve na segunda-feira, durante assembleia da categoria realizada na Escola Estadual Winston Churchill. A categoria está dividida. Em algumas escolas de Natal, é possível perceber a adesão dos profissionais. Em outras, no entanto, as aulas tem ocorrido normalmente em determinados turnos. Enquanto Governo do Estado e Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN) não entram em acordo, o calendário segue prejudicado, inclusive pela falta dos estudantes.* * *

* * * As empresas de telefonia móvel estão proibidas de fixarem prazos para a utilização dos créditos adquiridos na modalidade pré-pago. Em votação unânime, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região anulou ontem as cláusulas contratuais que estipulavam um limite de até seis meses para os clientes zerarem o saldo, sob pena de perderem o valor pago. A decisão vale para todas as operadoras. Existem 211 milhões de linhas pré-pagas no Brasil, cerca de 80% do total. A sentença determina multa diária de R$ 50 mil a empresas que desrespeitarem a ordem judicial, e atribui à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) — também envolvida no processo — a tarefa de garantir a eficácia da medida. Cabem recursos da decisão, mas sem efeito suspensivo, ou seja, a proibição já está em vigor e assim permanecerá até que, eventualmente, uma decisão diferente seja tomada em cortes superiores. * * *