* * * O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, por exemplo. Elogiou Garibaldi Alves Filho, falou bem de Walter Alves, colocou Henrique como potencial nome e, quando chegou em Fernando Bezerra, apenas o citou pela “longa experiência”. Num momento em que Henrique e Garibaldi precisam (ou pelo menos dizem que precisam) convencer os peemedebistas e os demais aliados do partido de que Fernando Bezerra é um bom nome para ser candidato ao Governo do Estado, Valdir Raupp poderia ter falado mais dele e não dado brecha para os defensores de Garibaldi, Henrique e ‘Waltinho’ reforçarem suas teses. Todo mundo já sabe que o ninho bacurau desejar uma candidatura forte, o que por enquanto Fernando Bezerra não representa. Portanto os nomes são os citados por Valdir Raupp, tá dito ! * * *

* * * A palavra “Brasil” só não rima com “tropical” por causa de uma vogal. Em todo o resto, o país é condizente com a sua classificação: quente, abafado, com um verão dos mais rigorosos. Prova disso é este forno no qual estamos vivendo nos últimos dias. Em pleno calor do Saara, é natural que a seguinte constatação surgisse: o aumento do consumo de energia no país. O calor intenso fez com que o consumo de energia elétrica batesse “apenas” dois recordes seguidos nesta semana. Nas últimas terça e quarta-feira, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apontou, em boletim divulgado ontem, que a energia elétrica atingiu novos picos de consumo. De acordo com o relatório, o Brasil alcançou um pico de consumo de 82.306 megawatts às 15h30 da quarta-feira. A marca superou o recorde anterior, que era de 81.591 megawatts, número alcançado às 15h21 da terça-feira. Em Mossoró então…o Sol é marca maior e impiedoso.  * * *

* * * A presidente Dilma Rousseff participou pela primeira vez nesta sexta-feira do Fórum Econômico Mundial com um discurso em que ressaltou o crescimento da classe média no Brasil e o controle fiscal do governo, em meio a desconfiança do mercado internacional com o desempenho da economia brasileira. Em Davos, na Suíça, para uma plateia de líderes globais e empresários, Dilma começou criticando os economistas que apontam perda de influência do Brics – grupo de emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “A saída definitiva da crise requer um enfoque que não preveje apenas o curto prazo”, afirmou. O argumento de Dilma passou pelo crescimento do mercado consumidor, principalmente pela ascensão social. Ela citou 42 milhões de brasileiros que passaram a ser considerados de classe média e um aumento de 78% da renda per capita em dez anos. “É apressada a tese segundo a qual as economias emergentes serão menos dinâmicas. Serão dinâmicas porque lá estão grandes oportunidades.” A presidente sublinhou a situação fiscal do Brasil – um dos principais alvos de críticas. De acordo com Dilma, o Brasil deve ter um dos menores endividamentos do mundo em 2014. Para isso, o governo vai atuar com duas estratégias principais, primeiro com controle dos gastos de todos os entes federados, e segundo com o reposicionamento dos bancos públicos para a expansão do crédito. (Terra) * * *