A expectativa de vida aumentou mais nos países pobres, com um média de nove anos, afirma o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS)

A expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos entre 1990 e 2012, de acordo com o relatório anual de estatísticas divulgado na quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para mulheres que nasceram em 2012, a expectativa de vida passou a 73 anos, enquanto que para os homens chegou a 68 anos.

Os dados mostram que, em todo o planeta, as mulheres vivem mais que os homens — a diferença é de seis anos nos países ricos e três anos nos países pobres. Além disso, os países pobres registraram um aumento mais expressivo na expectativa de vida, em média nove anos.

A maior evolução aconteceu na Libéria, na África, onde a expectativa passou de 42 anos em 1990 para 62 anos em 2012. Em seguida aparecem Etiópia, também na África, com um aumento de 45 anos para 64 anos, Maldivas, na Ásia, que passou de 58 anos para 77 anos, Camboja, que aumentou dos 54 anos para os 72 anos, Timor-Leste, que foi dos 50 anos para os 66 anos e Ruanda, onde a expectativa aumentou dos 48 anos para os 65 anos.

Ricos e pobres — Em um país rico, um garoto nascido em 2012 deve viver pelo menos até os 76 anos, 16 anos a mais que um menino nascido no mesmo ano em um país pobre. Para as garotas, a diferença é ainda maior: se ela nascer em um país rico, a expectativa é que viva até os 82 anos, enquanto que em um país pobre deve viver até os 63 anos.

O lugar em que as mulheres vivem mais é o Japão – 87 anos. Em seguida vêm Espanha, Suíça, Cingapura e Itália, ondecostumam viver até os 85 anos. Já os homens vivem mais na Islândia, até os 81 anos, e na Suíça, Austrália, Israel e Cingapura, onde a expectativa chega aos 80 anos.