A primeira pesquisa realizada pelo Instituto Sensus depois da morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e com a entrada de Marina Silva na disputa mostrou que, mesmo com a candidata atraindo votos de indecisos e dos que querem mudanças, a eleição não está definida, já que 44,4% dos eleitores admitiram poder mudar de voto até a eleição. Marina tem 29,5% no primeiro turno, empatada com a presidente Dilma Rousseff (PT), que tem 29,8%; em um eventual segundo turno, ela venceria a petista por 47,6% a 32,8%; Aécio Neves tem 15,2%.

Com menos de um mês de campanha, Marina tem 29,5% das intenções de voto no primeiro turno, empatada tecnicamente com a presidenta Dilma Rousseff (PT), que tem 29,8% das intenções de voto. Em um eventual segundo turno, Marina venceria Dilma, com 47,6% contra 32,8% dos votos válidos, uma diferença de 14,8 pontos percentuais.

Já Aécio Neves (PSDB) caiu 6,2 pontos percentuais em relação à última pesquisa, passando de 21,4% para 15,2%. Numa simulação de segundo turno com a candidata petista, Dilma aparece com 39,3% ds votos enquanto Aécio aparece com 35,4%.

Vale destacar, contudo, que o tucano é o menos conhecido entre os três principais presidenciáveis e também o que possui menor taxa de rejeição. Segundo a pesquisa, quase 20% do eleitorado não conhece o senador mineiro. Já a presidenta Dilma é conhecida por 90,8% dos eleitores e Marina Silva por 89%. Com relação à rejeição, 31,5% dos eleitores não admitem votar em Aécio, 44,3% não votariam em Dilma de jeito nenhum e 22,3%, não votariam em Marina. ‘O histórico mostra que rejeições acima de 40% são impeditivos para a eleição’, afirma Ricardo Guedes, diretor do Sensus.

Por outro lado, o número de eleitores que aprovam a atuação de Dilma passou de 40,5% para 46,3% mas, no mesmo período, a intenção de voto na candidata do PT caiu quase 4% e sua rejeição cresceu 2%. A pesquisa foi feita com dois mil eleitores entre os dias 1 e 4 de setembro.