COMIDA NO VOCABULÁRIO DO POVO

Abacaxi – problema, confusão, algo difícil de ser resolvido

Arroz de festa – pessoa que não perde nenhum evento.

Baba ovo – pessoa que gosta de bajular.

Bagaço – cansado, estragado.

Banana – pessoa sem pulso, abestalhada.

Catar coquinho – mandar alguém arranjar alguma coisa para fazer.

Cocada de sal – pessoa difícil de se conviver.

Cuspir no prato que comeu – ingratidão.

Dar bolo – faltar ao compromisso marcado com alguém.

Dá mais que chuchu na serra – abundância.

Dar uma canja – cantar trecho de uma música.

Enfiar o pé na jaca – cometer excessos.

Faca e queijo na mão – ter poder, ter todas as ferramentas para dominar a situação.

Farinha do mesmo saco – pessoas que têm comportamento padrão, porém negativo.

Filé – homem ou mulher de corpo bonito.

Levar em banho-maria – Levar a situação de maneira lenta, deixar alguém esperando.

Lua de mel – núpcias.

Mais quebrado que arroz de terceira – falido, cansado.

Mamão – bobo, abestalhado.

Manteiga derretida – pessoa emotiva, chorona.

Molhar o biscoito – fazer sexo.

Pão duro – sovina, que não gosta de gastar.

Peixada – indicação, geralmente para um cargo.

Prato de papa – questionar se um homem tem pulso, opinião, ou é fraco, molenga.

Queijudo – jovem que ainda não teve primeira relação sexual.

Rei da cocada preta – mandão, convencido.

FONTES: “Geografia da Fome”, de Josué de Castro, “Josué de Castro – O Gênio Silenciado”, de Vandeck Santiago, “Gilberto Freyre e Aventuras do Paladar”, de Lecticia Cavalcanti.