Rogério Marinho assina pedido para abertura da CPI da Petrobras e mais 3

A oposição deu entrada nesta terça-feira (3) no pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Federal para investigar as irregularidades na Petrobras. O requerimento recebeu 186 assinaturas, entre elas a do deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Rio Grane do Norte. O tucano potiguar também já assinou a documentação para o início das investigações no BNDES, setor elétrico e nos fundos de pensão.O colegiado dará continuidado aos trabalhos da CPI Mista de 2014. O pedido foi feito no mesmo dia em que a provável demissão de Graça Foster, presidente da estatal, começou a ser alardeada pela imprensa. A saída de Foster é considerada pelos tucanos “demorada” e “tardia.

“Todos os brasileiros estão estarrecidos com a forma como a Petrobras vem sendo destruída nos últimos anos pelo governo do PT. A sequência de denúncias, a quantidade de desvios, propinas, o tamanho do prejuízo acumulado pela nossa maior estatal é absurdo. Enquanto isso, o povo brasileiro é castigado com aumento da gasolina. É o estelionato eleitoral, típico o PT”, disse Rogério.

A CPI Mista da Petrobras deve retomar as investigações iniciadas em maio do ano passado, quando a oposição conseguiu vencer a resistência do Palácio do Planalto e instituir um colegiado formado por deputados e senadores para apurar o gigantesco esquema de corrupção que tomou de assalto a estatal. Os trabalhos foram encerrados em dezembro de 2014 com os governistas dispostos a evitar qualquer desgaste para a presidente Dilma Rousseff e seus aliados.

“A companhia que é o grande orgulho dos brasileiros vem experimentando vultosos prejuízos, em decorrência de operações que chegam a ser escandalosas, de tão mal concebidas. Sobre algumas delas se levanta, inclusive, a suspeita de que tenham sido realizadas com objetivos espúrios”, justifica o documento assinado por líderes da oposição. O colegiado será composto por 25 membros titulares e 25 suplentes e funcionará por 120 dias. O foco dos trabalhos será nos ilícitos cometidos na estatal entre 2005 e 2015.