# FPM na conta 

Foi creditado nas contas das prefeituras brasileiras, nesta sexta-feira (08), o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 1.º decêndio do mês de maio de 2015, que será de R$ 4.012.099.853,16, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, isto é, incluindo a retenção do Fundeb o montante é de R$ 5.015.124.816,45. Esse primeiro decêndio de maio de 2015 soma R$ 5,015 bilhões, enquanto que no mesmo período do ano anterior o decêndio ficou em R$ 5,585 bilhões. Em termos reais, o decêndio tem uma queda de 10,2% em relação ao ano passado. Com este novo repasse, no acumulado de 2015 o FPM apresenta uma queda de 2,92%, em termos reais, somando R$ 35,368 bilhões, enquanto que no mesmo período do ano anterior o acumulado ficou em R$ 34,337 bilhões.

# GP DA ESPANHA 

As equipes aproveitam a pausa de três semanas antes da chamada temporada europeia para desenvolverem novos pacotes na ânsia de dar um salto de qualidade no grid da Fórmula 1. Mas o longo período sem corridas não foi suficiente para a Ferrari encontrar um modo de colar de vez na Mercedes, ao menos no treino classificatório para o GP da Espanha, válido pela 5ª etapa de 2015. Com isso, o que se viu neste sábado no Circuito Internacional de Barcelona-Catalunya foi um duelo particular entre a dupla das Flechas de Prata. E dessa vez, , quem levou a melhor foi Nico Rosberg. O alemão foi o mais veloz com 1m24s681 e quebrou a série de poles consecutivas de Lewis Hamilton, que havia largado na frente em todas as provas anteriores.A Mercedes não teve concorrência. Após dominar os treinos livres, seus pilotos foram os únicos a baixar da casa de 1m25s na sessão que definiu o grid. Sebastian Vettel, de Ferrari, ficou em terceiro, com 1m25s458, a distantes 0s777 da melhor marca do dia. O tetracampeão dividirá a segunda fila com Valtteri Bottas, da Williams, que assegurou a quarta colocação com 1m25s694. Felipe Massa, por sua vez, teve que amargar um indigesto nono lugar. O experiente paulista preferiu deixar a pista somente nos minutos finais do Q3 com o objetivo de economizar pneus, mas acabou sendo prejudicado pela piora das condições da pista. Definitivamente, não foi um bom dia para os brasileiros. Com a Sauber ficando cada vez mais para trás no pelotão intermediário, Felipe Nasr foi eliminado no Q2 e largará apenas na 15ª colocação.

 

# DETONANDO

Segundo a Agência Estado, o PSDB começa a veicular na TV neste domingo, uma série de propagandas em que acusa o governo da presidente Dilma Rousseff de transferir a conta do ajuste fiscal para a população. Em uma das peças de 30 segundos divulgada nas redes sociais do partido, uma família tenta se proteger de uma tempestade em baixo de um guarda-chuva. “Economia parando. Preços subindo. Desemprego aumentando”, afirma o narrador. De repente, uma mão arranca o guarda-chuva, deixando a família desabrigada. O narrador então diz: “E, justo agora, o governo aumenta os impostos, a luz, os juros, a gasolina e quer cortar o seguro-desemprego. Quando mais você precisa, o governo quer que você pague a conta dos erros que ele cometeu”. O PSDB tem criticado a aprovação na última quinta-feira da Medida Provisória 665, que altera o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego. Na próxima semana, deve ser votada a MP 664, que restringe o acesso à pensão por morte. As duas medidas fazem parte do pacote de ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica do governo para tentar colocar as finanças públicas em ordem.

 

#  Sem Controle

 

Depois dos aumentos da energia e dos combustíveis que impulsionaram os índices de preços no início do ano, a inflação está sendo pressionada por novos fatores. A alta do dólar e o repasse aos consumidores do aumento de custos de produção se tornaram os novos vilões dos preços, segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil. A divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril indicou que, passados os impactos dos reajustes de preços administrados, uma onda de aumentos em itens de consumo manterá a inflação em níveis altos. No mês passado, os grupos que mais puxaram o índice oficial da inflação foram saúde, alimentação e bebidas, habitação e vestuário.