* * * O Ministério do Planejamento informou nesta terça-feira (21) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a presidente Dilma Rousseff decidiu vetar a proposta de reajuste do Judiciário. A informação foi repassada pelo ministério para a Diretoria-Geral do tribunal. Em junho, o Senado aprovou reajuste de até 78% nos salários dos servidores do Judiciário, escalonado em quatro anos, a partir de 2015. A medida, segundo o governo, tem impacto previsto de R$ 25,7 bilhões e vai na contramão das medidas do ajuste fiscal diante das turbulências na economia do país. A medida já era esperada pela cúpula do Supremo, uma vez que houve indicações da equipe econômica e da própria presidente de que não há condições financeiras para arcar com o aumento. O veto da presidente deve ser publicado nesta quarta (22) no Diário Oficial da União – o prazo final para a análise do projeto terminou hoje. A proposta da equipe econômica prevê aumento de 21,3% dividido em três anos, a partir de 2016. O ministro teria esclarecido que esse percentual também está sendo negociado para os servidores do Executivo. /   Jornal Folha de S.Paulo  * * *

* * * Oficialmente rompido com o governo e parte integrante da oposição, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem muito menos pudor em apontar sua metralhadora retórica na direção do Palácio do Planalto. Pegando carona na pesquisa divulgada pela CNT na manhã desta terça-feira (21), que mostra que Dilma Rousseff bateu o recorde de impopularidade que pertencia a Fernando Henrique Cardoso ao registrar 7,7% de aprovação, Cunha alfinetou. “Nunca disse aqui que quero levar todo o partido para a oposição. Disse que vou pregar, minha militância vai pregar, para que a gente deixe a base. Até porque não queremos ficar sócios de 7%”, atacou Cunha. Ele respondeu ao discurso do vice-presidente da República, Michel Temer, a respeito do futuro eleitoral do PMDB com candidatura própria e sobre a implicação disso dentro do Congresso Nacional. “Quanto à discussão de permanecer ou não permanecer, ela pode ser feita a qualquer tempo, na instância apropriada. Defendo que no congresso que será realizado em setembro seja apreciado (saída da base aliada)”, afirmou Cunha. “A discussão disso, de continuar ou não na base, vai ser, como ele mesmo (Temer) disse, na instância apropriada.” Portal IG * * *

* * * Segundo a pesquisa da CNT, se a eleição para presidente fosse hoje, Aécio Neves (PSDB) teria 35,1% e Lula 22,8%. Marina Silva (PSB) somaria 15,6%, e Jair Bolsonaro (sem partido), 4,6%. Brancos e nulos seriam 14,8% e não responderam 7,1%. Num outro cenário, sem Aécio, Lula teria 24,9%, Marina, 23,1%, Geraldo Alckmin (PSDB) 21,5% e Bolsonaro 5,1%. Brancos e nulos seriam 17,5%, e não sabem ou não responderam 7,9%. Os entrevistadores também quiseram saber o nível de conhecimento das denúncias da Operação Lava-Jato: 78,3% responderam que têm acompanhado ou ouviram falar no assunto. Desses, 69,2% consideram que Dilma é culpada pela corrupção que está sendo investigada e 65% apontam que Lula é o culpado. A maioria dos entrevistados é favorável ao fim da reeleição. De acordo com o levantamento, 67,5% se manifestaram dessa forma, enquanto 28% são contrários ao fim da possibilidade de um mandatário concorrer a outro mandato; 4,5% não responderam.