* * * O dólar fechou em queda em relação ao real ontem (8) e voltou a terminar o dia no menor valor do ano, com o cenário político no Brasil ainda sob as atenções do mercado e ofuscando o cenário externo desfavorável. A moeda voltou a cair com força nesta tarde após o Banco Central anunciar leilão de venda de dólares com compromisso de recompra. A moeda norte-americana caiu 1,44%, vendida a R$ 3,7389. Foi a menor cotação de fechamento desde dezembro de 2015, quando, no dia 9, o dólar encerrou o dia a R$ 3,737. Na semana e no mês, há queda acumulada de 0,58% e 6,61%, respectivamente. No ano, há desvalorização de 5,3%. * * *

* * * A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou, nesta terça-feira (8/3), novas medidas para combater o furto e o roubo de celulares no Brasil. A partir de agora, as pessoas poderão bloquear aparelhos perdidos, extraviados ou roubados informando à prestadora somente o número da linha. Até então, havia necessidade de fornecer o IMEI (sequência numérica do celular equivalente ao chassi do automóvel, com 15 algarismos). Outra novidade é a possibilidade de o usuário dar início ao processo de bloqueio do aparelho na delegacia de polícia, no momento do registro da ocorrência. Hoje, as polícias civis dos estados da Bahia, Ceará e Espírito Santo já têm acesso ao sistema que permite o bloqueio. Em breve, a funcionalidade estará disponível também para a Polícia Federal e para as polícias civis de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. As demais polícias civis que tenham interesse em ter acesso ao sistema podem entrar em contato com a agência reguladora. * * *

* * *Mônica Bérgamo, na Folha, destaca que parlamentares do PT voltaram a defender que a presidente Dilma Rousseff convide Lula para ser ministro. Ela e o ex-presidente vão se encontrar logo mais em Brasília. A nomeação do petista para um cargo executivo daria a ele direito ao foro privilegiado. Com isso, o ex-presidente poderia ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que passaria a supervisionar também as investigações sobre ele. Elas hoje estão sob a jurisdição do juiz Sergio Moro.

Segundo um deputado ouvido pela Folha, a ideia já tinha sido defendida no ano passado, mas Lula rejeitou a possibilidade de forma enfática. O mesmo parlamentar diz que a proposta voltou a ser defendida por parte da bancada do PT, mas dificilmente Lula concordaria com ela. “Ainda mais agora. Ficaria parecendo que ele quer simplesmente escapar da Lava Jato”, afirma o deputado.