Diante da possibilidade de uma debandada de congressistas, Lula reunirá as bancadas do PT nesta sexta e na segunda para tentar frear o movimento. Dirigentes relatam receio do ex-presidente de que, se não agir agora como um “ímã” em busca de unidade, as disputas pelos rumos da sigla possam acabar “esfarelando” a legenda. Petistas próximos de Lula avaliam que a discussão pública sobre a sucessão fragiliza ainda mais o partido e sugerem um debate reservado sobre a renovação. A informação é de Natuza Nery, na sua coluna desta sexta-feira na Folha de S.Paul.

“Neste momento de fragilidade, se o partido ficar parado, a tendência é que haja dispersão”, sustenta um deputado da sigla.

Segundo ainda a colunista, petistas dizem que o partido está dividido em dois grupos: os que estão preocupados com sua capacidade eleitoral e os que acreditam na refundação do PT a partir do resgate de suas bandeiras históricas.