A Escola Municipal Vereador José Bernardo, localizada em Passagem de Pedra, zona rural de Mossoró, alcançou importantes resultados na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP 2016) e Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). As conquistas simbolizam o potencial e dedicação de alunos e professores da unidade de ensino.

Adriam Keven Ferreira, 13 anos, está muito feliz com mais um expressivo resultado na OBMEP. De acordo com a lista de alunos premiados, divulgada em 30 de novembro deste ano, Adriam conquistou sua terceira medalha consecutiva na competição, sendo que as duas últimas foram de prata. E os feitos do estudante não param por aí. Este ano, ele foi o único aluno de escola pública de Mossoró a conquistar medalha de prata, no nível 2 da OBMEP (alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental de todo o Brasil), sendo o melhor resultado da cidade na categoria.

No total, o nível 2 concederá 500 medalhas aos alunos que obtiveram as maiores notas na prova da Segunda Fase, excluídas as notas dos alunos premiados com medalhas de ouro. Adriam já espera o momento em que receberá mais uma medalha para juntar ao bronze e à prata das edições de 2014 e 2015, respectivamente. “É muito bom participar da Olimpíada Brasileira de Matemática, pois nos traz a expectativa de um futuro melhor”, declarou.

 Os bons resultados na OBMEP também alcançam outros estudantes da unidade de ensino. José Neto Martins da Silva, 12 anos, estudante do 6º ano do ensino fundamental; Anderson Camilo Souza de Oliveira, 16 anos, estudante do 9º ano do ensino fundamental; e Jaqueline Diniz da Silva, 14 anos, estudante do 9º ano, foram incluídos, na lista de menção honrosa da olimpíada, pelo desempenho atingido.

Além da menção honrosa na OBMEP, Anderson Camilo foi um dos medalhistas de ouro em prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica 2016 e prata na modalidade ‘Lançamento de Foguete’, da Mostra Brasileira de Foguetes deste ano. Nesta última competição, o estudante compôs equipe integrada também pelas alunas Jaqueline Diniz e Márcia Marques da Silva.

“Aprender é legal, pois nos permite ter conhecimento. Também é importante destacar que o fato de estudarmos na zona rural não nos impediu de alcançar êxito, de ter sucesso nas olimpíadas. Conseguimos nos sobressair”, frisou Anderson.

A coordenadora pedagógica da escola, Cíntia Frota, afirma que os resultados decorrem de um trabalho de longo prazo realizado pela unidade de ensino. “Há cinco anos, começamos a buscar outras possibilidades para os alunos na área do conhecimento. Hoje, já existe um interesse maior por parte dos estudantes e uma expectativa deles com relação às competições”, destacou.

Fonte: Assessoria