O RN perde o  artista plástico Dorian Gray Caldas, 86 anos, vítima de um infarto agudo do miocárdio. Ele estava internado há 12 dias tratando uma pneumonia e passando por hemodiálise. Dorian Gray era também escritor e integrava a Academia Norte-Riograndense de Letras. Reconhecido nacionalmente e internacionalmente. Dorian estreou na arte em 1950, junto com os primeiros e grandes amigos Newton Navarro e Ivon Rodrigues, no 1º Salão de Arte Moderna de Natal. Seu primeiro livro se deu 11 anos depois, em 1961, intitulado “Instrumento de Sonho”.

Artista insaciável, produziu mais de 10.000 obras entre pinturas a óleo, gravuras, bicos-de-pena, desenhos, painéis, tapeçaria e escultura. Seu talento artístico foi reconhecido internacionalmente e colecionou prêmios importantes, dentre eles a Medalha de Ouro no Grand Prix da Bélgica (1997), além dos diplomas nos 20º, 21º e 23º Salões Internacionais de Revin, na França (1992,1993 e 1995). Algumas de suas tapeçarias podem ser encontradas em lugares como o Banco de Brasil, em Zurique, na Suíça e no Departamento de Segurança da Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos.

O corpo do artista plástico e escritor Dorian Gray Caldas está sendo velado no Palácio da Cultura. Às 15h30 será celebrada uma missa de corpo presente no salão nobre do museu, localizado na praça 7 de Setembro, Cidade Alta. O cortejo de despedida deste grande símbolo da cultura potiguar partirá às 16h30 para o Cemitério Morada da Paz, em Emaús, onde às 18h ocorrerá o sepultamento.

Dorian Gray faleceu ontem (23), no Natal Hospital Center, vítima de infarto agudo do miocárdio. Ele estava internado há 12 dias tratando uma pneumonia e passando por hemodiálise. Artista insaciável, produziu mais de 10.000 obras entre pinturas a óleo, gravuras, bicos-de-pena, desenhos, painéis, tapeçaria e escultura.