Por Roberto Nascimento

A sociedade espera que a última Instância do Judiciário seja implacável contra o câncer da corrupção, que vem minando as forças vivas do país, mergulhando-o no caos da crise econômica e impedindo que haja um desenvolvimento sustentável. Como não há mais espaço para divergências oriundas de simples orgulhos e vaidades, simplesmente que se cumpra o que a sociedade deseja. A corrupção precisa te um fim, caso contrário, todos nós mergulharemos num abismo sem condições de retorno à superfície. Os poderosos têm que temer a cadeia, quando cometem seus crimes, caso contrário continuarão a delinquir como aconteceu após o vexame do Mensalão. Somente a certeza da punição faz com que o criminoso pare de rapinar os cofres da nação.

CONSEQUÊNCIAS – O assalto ao tesouro, seja pelo caixa 1, caixa 2, por fraudes as Licitações públicas, pelas taxas de obras de 10% ou mais, pelos cargos em troca de Medidas Provisórias, as isenções fiscais, os financiamentos do BNDES, do Banco do Brasil e da CEF, tudo isso e muito mais, tira dinheiro da Saúde, da Educação e da Segurança e reduz os investimentos que geram riqueza e emprego para o país.

O roubo praticado pelas elites provoca uma desesperança dos brasileiros pobres e impedem que cresçam e ajudem o país com a força de trabalho geradora de desenvolvimento. Os empresários e políticos que roubam do Estado estão, a longo prazo, destruindo o próprio Estado, matando a galinha dos ovos de ouro.

Se continuar a roubalheira que sangra o país, não haverá mais necessidade de existirem os Três Poderes, Judiciário incluso, vejam o caso emblemático da Venezuela e numa dimensão além mar, o caso do Iraque e da Síria, duas nações destruídas por erro de suas elites dirigentes.

Pensem nisso, caros senhores, na hora da leniência com àqueles que só pensam em acumular bens de toda ordem, a custa do erário público, principalmente dos mentirosos que falam uma coisa na hora de disputar o voto e depois de eleitos abandonam o eleitor, a cidade e o país. Na verdade, não são brasileiros, não passam de calabares, pois não defendem os interesses nacionais, são verdadeiros cavalos de Tróia. Por isso, merecem um tribunal Rápido e rasteiro, com direito a cárcere privado após a sentença de primeira Instância. Para crimes de corrupção e atos de violência, a celeridade no julgamento se impõe como uma medida de defesa do Estado nacional. É preciso mudar a legislação e torná-la mais rigorosa.