Com o crescente número de crianças usando ou expostas nas redes sociais o comportamento online também deve ter a supervisão e cuidado dos pais. A psicóloga, Luiza Domingos Peres em entrevista à Rádio Aparecida apontou alguns cuidados que os pais devem ter quando o filho usa a rede social.

A primeira orientação é sobre a criança ter um perfil em alguma rede social, segundo Luzia é preciso ter cautela, mas quando a criança usa a rede social é necessário a supervisão dos pais. “…não é aconselhável que uma criança tenha uma rede social antes dos 10 anos de idade…”

“A criança tem que estar numa idade em que já consiga entenda os riscos quando explicados e as regras sociais aplicadas não só nas redes sociais, mas na sociedade no geral, essas regras a criança vai entendendo naturalmente quando entra no período escolar entre os 6 e 7 anos, mas a consciência dos riscos ela toma entre os 9 e 10 anos, então não é aconselhável que uma criança tenha uma rede social antes dos 10 anos de idade, e depois disso os pais devem avaliar a motivação e a maturidade para deixar ou não a criança ter uma rede social”, explicou. O uso das redes sociais pelos pais também deve ter alguns cuidados, principalmente com relação a exposição das crianças.

“A exposição exagerada da criança é ruim para segurança, deve-se tomar alguns cuidados, como não colocar as fotos e vídeos em modo público, quando as pessoas que não são do seu círculo de amizade possam ver, pessoas que você não conhece podem ver detalhes da sua vida pessoal. Se o pai e ou a mãe aceita em sua rede social pessoas que não conhecem pessoalmente, então deve tomar ainda mais cuidado, nem mesmo publicar fotos para somente os amigos da rede verem”, indicou.

Para monitorar o comportamento dos filhos nas redes sociais a psicóloga destaca que o diálogo é o primeiro passo e depois o monitoramento do perfil. “O monitoramento dos pais é extremamente importante, mas para isso primeiramente é preciso ter diálogo, dar abertura para conversar com os filhos sobre diversos assuntos, todos os assuntos do ambiente que podem acabar aparecendo na internet, entender as áreas de interesse, buscar conhecer e também supervisionar, saber quais amigos ele tem na rede social, quais grupos participa, páginas que ele segue e o conteúdo que ele posta. Os pais estando atentos fica mais fácil de entender como o filho está se comportando e o que está tendo acesso”, disse.

Além disso, Luzia falou de formas de restringir conteúdos para os filhos na internet, mas ainda reforçou a importância do diálogo. Luzia apontou também como usar a internet de forma positiva.

 

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