Os principais defensores da candidatura do presidente da Câmara dizem que o prazo para que ele se viabilize é entre maio e junho. A data é posterior ao limite para a decisão de Meirelles sobre concorrer ao Planalto -ele precisa deixar o cargo até março caso queira disputar as eleições de outubro.

A jogada de Maia, portanto, pode bloquear os caminhos do chefe da Fazenda e pressioná-lo a desistir da campanha. O centrão hesita em aderir ao ministro.

O cenário com a entrada de Maia na briga por espaço em 2018 pode, por outro lado, beneficiar o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que tenta atrair os mesmos partidos da coalizão governista.

Caso Meirelles esteja fora do páreo e Maia não decole até junho, parte das siglas da base de Temer pretende aproveitar o cacife acumulado nessas negociações para indicar o vice na chapa tucana.

Fonte:  Folha de São Paulo.