As discussões políticas deste ano, pautadas essencialmente pela reforma Previdenciária, não incluíram uma antiga e importante mudança pleiteada pela população brasileira: a revisão da tabela do Imposto de Renda. Corrigida pela última vez numa média de 5,6% há três anos, a tabela está defasada em 88,4%, de acordo com o Departamento de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional.

E a previsão não é das melhores. Por ser um ano político e no qual os parlamentares, além do presidente da República, procuram não arriscar em aprovação de medidas polêmicas, o reajuste da tabela deverá demorar ainda mais. Enquanto isso, quem ganha menos continuará pagando mais imposto.