A coligação liderada pelo PDT, do candidato a governador, Carlos Eduardo Alves, tem até sábado para acertar o entendimento com o PSB e demais partidos que já estão no grupo – DEM/PP/MDB. A matemática dos políticos indica que mantida a atual situação, a chapa de deputados federais só vai conseguir eleger dois candidatos – Walter Alves (MDB) e José Agripino (DEM).

Os contras torcem por um final infeliz. Afinal, sobraria mais uma vaga de deputado federal. Elegendo apenas dois deputados, a coligação de Carlos Eduardo entregaria aos adversários, pelo menos, mais uma cadeira de federal para
o grupo do governador Robinson, ou para o PT ou, ainda, para o Avante, de Karla Veruska, mulher do presidente da Câmara, Ranieri Barbosa.

A situação repercute até na chapa de deputados estaduais. Hoje, alguns estaduais da coligação de Carlos Eduardo estão fechando dobradinha com federais de outras coligações. Um deputado estadual que apóia Carlos, me disse, agora há pouco, haver o risco de contaminação, também, da chapa majoritária.

A chegada do PSB, segundo o mesmo deputado, tranquiliza todo mundo e transfere a intranquilidade para os adversários: “garante o terceiro federal, puxando para o quarto, e, ainda, anula qualquer possível insatisfação na chapa dos estaduais”

Fonte: blog Pinga Fogo/Nominuto