O Rede, de Marina Silva, corre o risco de sair de cena. Com a eleição de apenas um deputado, a indígena Joenia Wapichana, de Roraima, chegou-se a considerar a possibilidade de o partido se fundir com o PV, de Eduardo Jorge, ex-vice de Marina, para atender à legislação, que exige a eleição de deputados em pelo menos nove Estados para que uma sigla tenha vida própria no Congresso.

Só que, de acordo com a revista Isto É, o artigo 29 da nova lei, veda a fusão ou incorporação de partidos políticos que tenham obtido o registro há menos de cinco anos, que é o caso do Rede, cujo registro definitivo é de 2015. Resultado: as idas e vindas de Marina, na sua sina de desaparecer por quatro anos e ressurgir das cinzas para disputar eleição, podem ter chegado ao seu último capítulo.