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O uso de energia solar está em crescimento em todo o mundo. No Brasil não é diferente. Há uma expectativa para que o país termine este ano entre os 20 países com maior geração de energia solar.

Em 9 de outubro do ano passado, o Brasil contava 438,3 MW de potência instalada de geração solar, correspondentes a 15,7 mil instalações, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia (MME).

O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) estima que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW em 2024, sendo 7.000 MW geração descentralizada e 1.300 MW distribuída. A proporção de geração solar deve chegar a 1% do total.

Em Mossoró, já há uma procura crescente para instalação de usina de geração de energia solar para uso residencial e comercial e uma enorme expectativa de empresas que atuam no setor para os próximos anos.

Diretor de uma empresa que faz projetos e instala usinas para geração de energia solar, Pedro Eugênio Cunha de Azevedo afirma que é uma questão de tempo para todos fazerem sua usina e gerar sua própria energia. “As pessoas têm algumas dúvidas, o que é natural, pois é coisa nova no mercado. Mas quando as pessoas entenderem o que é a energia solar, todo mundo vai fazer. Há uma grande redução de custos, seja para pessoas física ou jurídica”, destaca. Pedro acredita que o segmento vai dar um grande salto no próximo ano e que em breve haverá empresas vendendo kits de energia solar na cidade.

Ele ressalta que as vantagens são muitas, principalmente no tocante à economia que o uso de energia solar proporciona. “Você faz um investimento, seja a vista ou financiado, e elimina a conta mensal de energia”, destaca, acrescentando que, em muitos casos, o valor da prestação do financiamento fica abaixo da conta de energia. O investimento depende do projeto e do consumo de energia elétrica, variando entre R$ 10 mil e R$ 16 mil para uma casa popular.

Administrador de uma empresa que também atua no segmento, Criste Jones informa que uma usina para uma casa de padrão popular leva um investimento de R$ 12 mil para um consumo de 150 kwh/mês.

Para que mais brasileiros adiram à energia solar, o MME lançou, em 2015, o Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica (PROGD). O objetivo é estimular a geração de energia pelos próprios consumidores (residencial, comercial, industrial e rural) com base em fontes renováveis, em especial a fotovoltaica. Segundo o ministério, há potencial para a instalação de 23,5 GW até 2030.