A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) será a líder do governo no Congresso. O anúncio foi feito pela própria Joice, após uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com líderes partidários no Palácio da Alvorada. De acordo com a deputada, seu nome foi indicado pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e apoiado pelos demais líderes.

— Logo que abriu a reunião, o ministro Onyx (Lorenzoni, da Casa Civil) fez a abertura dos trabalhos da reunião e já imediatamente anunciou que, por uma indicação conjunta dos presidentes da Câmara e do Senado, o meu nome era unanimidade entre os dois, e que o presidente da República havia acatado a sugestão. Já participei dessa reunião como líder do governo no Congresso Nacional.

ESTREANTES – Joice está no seu primeiro mandato como deputada federal, assim como o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-SP), que tem enfrentado críticas pela falta de articulação. Ela não acredita que o fatos dos dois serem do PSL, partido do presidente, cause problemas na composição da base, porque seu nome teria sido referendado por outras legendas. No Senado, o governo é representado por Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

— A indicação foi de consenso, do presidente da Câmara com o presidente do Senado, e os líderes todos ali estavam em consenso com essa indicação. Foi interesse porque é do DEM, do PSDB, do PPS, do PSC, todos parabenizando e dizendo que estão juntos nesse consenso dessa indicação. Foi uma indicação e fato do Congresso Nacional como um todo.

UM CONSELHO – O líder do PPS, Daniel Coelho (PE), afirmou que o governo precisa sair do “ambiente de combate” e buscar consensos:

— É claro que o governo vai precisar se articular melhor, conversar melhor, até sobre o conteúdo das matérias. Acho que é importante também que o governo saia do Fla x Flu. A eleição acabou. O governo não pode continuar em um ambiente de combate, de querer destruir quem pensa diferente. É hora do governo entender que é hora de buscar consensos. A oposição pode em alguns momentos querer fazer confusão, o governo é que não pode entrar nessa.