Por Almério Nunes

Jesus, morto, na sexta-feira… com Sua Mãe, Maria. Michelangelo revelou-se, por esta obra e muitas outras, o mais impressionante artista em todos os tempos. Tudo sobre Michelangelo é transcendentalmente extraordinário.

Miguelangelo tinha 23 anos quando esculpiu a Pietà. Muitas pessoas já viram essa obra na Basílica de São Pedro (Vaticano), mas talvez não tenham tido o cuidado de ver os detalhes que aqui são mostrados (rostos, dedos, músculos, veias, feridas, tecido, etc.), em especial as expressivas feições dos rostos, feitos com extraordinária precisão (e em um só monolito de mármore).

Além do texto anexo, vale lembrar que Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (este era seu nome completo) 1475 – 1564, trabalhava para a família dos Medici de Florença (seus mecenas), e os Papas (em Roma) por eles apoiados.

Quando criança foi mimado pela mãe, que morreu quando ele tinha 6 anos de idade; a falta da mãe se revela na delicadeza e afeição dedicada à Pietà. Tornou-se artista (pintor, escultor, poeta, arquiteto), contra a vontade do pai, de famíla nobre (mas falida) que considerava sua atividade não digna para o prestígio da família. Era um pouco deformado fisicamente e desengonçado (feio), e – provavelmente por isso – dedicou-se a representar corpos perfeitos. A arte, na mais pura acepção da palavra.

Elevemos nossos pensamentos a Jesus Cristo nesta Sexta Feira da Paixão. A Paixão Dele por cada um de nós. Uma Paixão incondicional e eterna. Jesus Cristo!!! O Mestre de todos os mestres!!!