Por Pedro do Coutto

Hoje vou abordar dois assuntos: o que está no título da matéria e o que se refere às tiragens dos principais jornais do país. Vamos por partes. Reportagem de Manoel Ventura, edição de ontem de O Globo, destaca que o governo Bolsonaro vai autorizar os saques do PIS e do PASEP, numa tentativa de incentivar o consumo, uma vez que a retração atinge a indústria afetada pela pouca capacidade de consumo da população.

A indústria recuou 1,3% no mês de março em relação a fevereiro. Esta informação adicional deu margem à matéria de Vinicius Nader, em O Estado de São Paulo. O Palácio do Planalto espera liberar em torno de 10 bilhões de reais. Falta definir qual será o limite de saque que vai recair sobre as parcelas dos dois fundos.

SEM LIMITE – Não há limite de idade para que os saques se realizem, ao contrário do que atualmente acontece, quando os saques são autorizados somente para os que têm mais de 60 anos de idade.

Os saques são divididos entre o PIS e o PASEP. O PIS refere-se aos trabalhadores celetistas. O PASEP para os funcionários públicos. Assim, no caso dos celetistas eles terão que acessar a Caixa Econômica Federal, e os funcionários públicos devem procurar as agências do Banco do Brasil. Nos dois casos basta o assalariado informar seu CPF.

CIRCULAÇÃO – Na edição de ontem a Folha de São Paulo publicou peça publicitária apresentando os jornais que possuem as maiores tiragens impressas. A FSP roda 339 mil exemplares. O Globo 319 mil, Estado de São Paulo 245 mil e a Zero hora de Porto Alegre 162 mil exemplares Há um quinto jornal que roda 186 mil. Trata-se do SuperNotícia que a meu ver é um jornal popular em São Paulo.  Cabe destacar, como o fez a Folha de São Paulo. os acessos às suas páginas somam 278 milhões por mês e mais 28 milhões de visitantes que acessam um único conteúdo.

Nesta parte a FSP não se referiu aos acessos on line relativos ao O Globo e ao O Estado de São Paulo.

LEITORES DIÁRIOS– Para finalizar uma observação importante. A circulação dos jornais, critério adotado IVC, não corresponde ao número de leitores diários. Isso porque, na média brasileira cada jornal impresso é lido pela média de três pessoas. Então para se medir o índice de leitores deve-se multiplicar por três o total de assinaturas e também os números de vendas nas bancas existentes.

Esse é o quadro do que chamo de mercado de informação e comunicação. O mercado cresce no mesmo ritmo do índice demográfico, que é de 1% ao ano no Brasil.