No Brasil, o Dia das Mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio, de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Os primeiros indícios de comemoração da data são encontradas ainda na Grécia Antiga. Os gregos prestavam homenagens à deusa Rhea, mãe comum de todos os seres. Nesse dia, os gregos faziam ofertas, dando presentes, além de prestarem homenagem à deusa.

Os romanos também faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março) a festa em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.

A comemoração tomou um caráter cristão ainda nos primórdios do cristianismo. A celebração era realizada em homenagem à Virgem Maria, mãe de Jesus.

No princípio do século XX, a história conta que uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e, consequentemente o Dia das Mães, se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de maio.

Após essa iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram o Dia das Mães no calendário.

A comemoração espalhou-se pelo mundo, ganhando caráter comercial. O Dia das Mães é visto pelo comércio como o “segundo Natal do ano” devido ao grande aumento das vendas.

Neste ano, levantamento do Serasa Experian sobre a expectativa empresarial para a festividade apontou que roupas, sapatos e acessórios lideraram as vendas para o Dia das Mães, representando 30% dos presentes para a data.

As flores apareceram em segundo na lista (16%), seguidas por celulares e smartphones (14%) e eletrodomésticos (13%), eletrônicos (5%), joias (3%), chocolates e doces (2%).