Depois das desavenças com o general Santos Cruz, ministro que acabou deixando o governo, o deputado e pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) resolveu agora criticar outro militar do Planalto, o general Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República.

O parlamentar, que é muito próximo a Bolsonaro, atribui a ele as polêmicas geradas por declarações do presidente durante os cafés com jornalistas às sextas-ferias no Palácio do Planalto.

Em postagem nas suas redes na noite deste sábado, Feliciano chamou Rêgo Barros de “mal-intencionado e incompetente”. Para ele, a ideia desses cafés, que tem dado dor de cabeça ao governo, foi do oficial.

“Porta-voz serve para proteger, não para expor. Nunca na história deste país um presidente foi tão exposto à imprensa como Jair Bolsonaro. Alguém se lembra de presidente toda sexta-feira receber jornalista para café da manhã?” – atacou Feliciano.

E o deputado não parou por aí. Chamou o porta-voz de “usurpador”, por, na opinião dele, extrapolar nas suas funções.

“Rêgo Barros é um usurpador, pois porta-voz serve apenas para externar a opinião do presidente. Quem cuida do relacionamento da imprensa é o secretário de Imprensa…Quem indicou esse cara para o presidente?”

No café de ontem, Bolsonaro fez duas afirmações que geraram muita polêmica: primeiro, chamou os nordestinos de “paraíbas”; segundo, fez ataques inverídicos contra a jornalista Míriam Leitão.

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