O ex-presidente Lula bateu o pé e seus advogados comunicam que ele não se curvará à decisão da justiça para passar ao regime semiaberto. Pela progressão da pena, terá direito, a partir desta semana, a prisão domiciliar, deixando a cela especial da Polícia Federal, onde ficou preso por um ano e cinco meses, em Curitiba. Juridicamente, segundo o advogado, Lula não é obrigado a aceitar a progressão para o regime semiaberto, que considera barganha.

Qual preso não gostaria de cumprir o resto da sua pena em casa? Só Lula, mas pelo seguinte motivo: o ex-presidente quer a liberdade plena, para mostrar, na prática, que foi vítima de uma tremenda injustiça, patrocinada pelos exageros penais exacerbados do juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça.

Em liberdade, com a sentença anulada, como exige, Lula restabeleceria seus direitos políticos para tentar em 2022 um novo voo ao Planalto se apresentando com o discurso de injustiçado.

Fonte: Blog do Magno