Bolsonaro endureceu o jogo com Luciano Bivar. Passou a defender como bandeira principal a abertura da “caixa preta” dos fundos eleitorais e partidários do PSL, sob o controle absoluto do deputado pernambucano, a quem acusa de administrar a dinheirama de forma autoritária e coronolesca.

O presidente acha que é dinheiro demais – algo em torno de R$ 1 bilhão entre os anos de 2019 a 2022, somando-se as reservas eleitorais e partidárias (são dois fundos, portanto duas receitas) – para ficar apenas sob o domínio de uma só pessoa. Sugere que Bivar socialize as contas e pede que a sigla aja com transparência, alegando que as contas partidárias estão em situação grave.

“A gente quer transparência. Eu não quero que estoure um problema e depois a imprensa me culpe ‘ah, você não sabia? ”. O desabafo de Bolsonaro soa como mera perseguição a Bivar, um jogo do tudo ou nada para enxotá-lo do PSL e assumir o seu controle.

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