Não é versão de troncoso afirmar que a economia reage, apesar dos altos e baixos no Governo gerados pelo desequilíbrio mental do presidente Bolsonaro. Há setores que começam a gerar empregos e renda, entre eles a construção civil. No Nordeste, o número de novos empreendimentos aumentou 25,5% no apagar das luzes de 2019. Foram registradas 257.697 aberturas, segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian.

O acumulado de janeiro a dezembro mostrou a abertura de 2,9 milhões de empresas, com alta de 23,3% no ano. O volume de novos negócios foi maior, entretanto, na Região Norte, com aumento de 36,3%. Em seguida aparecem o Nordeste (27,3%), o Centro-Oeste (26,3%), o Sul (24,8%) e o Sudeste (24,2%). Entre os estados, o que apresentou a maior variação foi o Amapá, com 73,2%, seguido pelo Amazonas (59,9%) e Roraima (51,8%).

O Espírito Santo aparece em último, com alta de 15,1%. As sociedades limitadas foram as que mais cresceram, com alta de 50,9% – 22.622 em 2019 ante 15 mil no penúltimo mês do ano anterior. As empresas individuais apresentaram aumento de 7,4%, com 12.833 novos negócios no mês analisado e os demais portes registraram 15.498 aberturas no período. Os sinais de recuperação da atividade econômica ajudaram, inclusive, a frear a perda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a última pesquisa Datafolha, a taxa de ótimo ou bom à sua administração oscilou 5% para mais. A taxa de reprovação, que tinha crescido de 30% para 38% em agosto desde a posse de Bolsonaro, agora recuou para 36%. Ainda segundo o levantamento, 43% acham que a economia vai melhorar nos próximos meses, contra 40% que pensavam assim na pesquisa anterior.

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