Nova pesquisa sobre a eleição presidencial de 2022, publicada nesta quinta-feira (13/2), mostra que, se a votação fosse hoje, o presidente Jair Bolsonaro ganharia dos principais nomes cogitados para a disputa, com exceção do ministro da Justiça, Sergio Moro.

Realizado pela FSB e pela revista Veja, o levantamento mostra ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — hoje impossibilitado de se candidatar, por causa da Lei da Ficha Limpa — é o nome mais forte no campo da esquerda, e que o apresentador Luciano Huck teria boa chance de chegar ao segundo turno em um cenário sem Lula nem Moro na disputa.

COM OU SEM LULA – No primeiro cenário de primeiro turno analisado (sem Lula nem Moro), Bolsonaro ficaria em primeiro, com 37% (quatro a mais que no levantamento anterior, feito em dezembro), seguido de Fernando Haddad (PT), com 13%; Luciano Huck (sem partido), com 12%; e Ciro Gomes (PDT), com 11%. Há, portanto, um empate técnico entre os três. Completam o cenário: João Amoêdo (Novo), com 4%; e João Doria (PSDB), com 3%.

Quando o cenário inclui Lula, os números mudam bastante. Bolsonaro cai de 37% para 31%, ficando apenas 3 pontos percentuais à frente de Lula, com 28%. A diferença coloca os dois em empate técnico. Em dezembro passado, o cenário era parecido: o presidente tinha 32% e o petista, 29%.

Em um eventual segundo turno entre os dois, Bolsonaro teria vantagem se a eleição fosse hoje: venceria por 45% a 40%. Bolsonaro também venceria, em segundo turno, Haddad (51% a 33%), Doria (50% a 25%) e Huck (45% a 37%).

MORO X BOLSONARO – O único nome hoje capaz de vencer o presidente seria o ministro da Justiça, Sergio Moro. Numa disputa entre os dois, o ex-juiz teria 39% dos votos, contra 37 do capitão reformado. Outro empate técnico.

A FSB ouviu 2 mil pessoas por telefone entre 7 e 10 de fevereiro. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.