Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O Banco Central do Brasil foi eleito nesta terça-feira (12), como o “BC do ano de 2024” pela revista Central Banking, que destacou os efeitos positivos da autonomia da instituição estabelecida em lei sancionada no fim de 2021.

A publicação apontou a rapidez da reação do Comitê de Política Monetária (Copom) em elevar os juros para combater a alta da inflação após a pandemia de Covid-19, diferentemente de outros países que levaram mais tempo para iniciar o processo de aperto monetário.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, dedicou o prêmio ao corpo técnico da instituição e destacou que o trabalho de excelência dos servidores tem contribuído para a estabilidade do poder de compra da moeda e para a solidez e a eficiência do sistema financeiro brasileiro.

“Após os grandes choques que afetaram a economia global nos últimos anos, o BC atuou de forma proativa. Essa estratégia vem gerando resultados positivos, reduzindo a inflação com menores custos em termos de atividade econômica”, afirmou Campos Neto.

O presidente do BC também destacou a ampla agenda de inovação financeira do órgão que, segundo ele, tem sido responsável pela inclusão financeira de milhões de brasileiros. “Iniciativas como o Pix, o Open Finance, a internacionalização da moeda e o desenvolvimento do Drex, nossa CBDC, promovem a eficiência e a modernização do sistema financeiro. Também adotamos uma agenda de sustentabilidade, alinhada às demandas da sociedade”, completou.

R7

O Rio Grande do Norte bateu recordes históricos de arrecadação de ICMS nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, mesmo com alíquota menor aprovada no final de 2023, quando o percentual caiu de 20% para 18%.

Os números apresentados pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (Sindifern) mostram que a arrecação do imposto, em janeiro, foi de R$ 804.136.614,09. Apesar de um pequeno recuo em fevereiro, o montante foi de R$ 607.858.683,28.

Com isso, o RN registrou nos dois primeiros meses deste ano valores superiores ao mesmo período do ano passado, quando a alíquota do imposto ainda estava em 20%. Em janeiro de 2023, a arrecadação foi R$ 682.371.716,21 e fevereiro de 2023 registrou o montante de R$ 575.364.591,08.

Foto: Arquivo/Agência Brasil 

Os preços médios do etanol hidratado na semana passada subiram em 14 Estados, caíram em 8 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 4. O Rio Grande do Norte teve maior queda no preço do etanol em todo Brasil, com 10,00%, e tornou o combustível mais competitivo do que a gasolina. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.

Segundo os dados apresentados, a média do preço da gasolina comum no Rio Grande do Norte é de R$ 6,06 por litro. Já para o etanol, o preço médio ficou em R$ 4,23, o que é pouco mais de 30% abaixo do valor da gasolina. Com esses valores, o abastecimento com etanol é mais vantajoso.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,18, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,85%. A maior alta no período, de 4,77%, foi registrada na Paraíba.

Competitividade

O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 13 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Além do Rio Grande do Norte, também é mais vantajoso no Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,37% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta um crescimento de 3,1% na renda habitual média do trabalhador brasileiro em 2023 frente a 2022. A pesquisa, divulgada nessa sexta-feira (8), tem como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua).

As estimativas mostram que o rendimento habitual médio real em dezembro de 2023 (R$ 3.100) foi 0,7% maior que o observado no mês anterior (R$ 3.078) e 3,9% superior ao valor de dezembro de 2022 (R$ 2.985). Em janeiro de 2024, a estimativa mensal avançou para R$ 3.118.

De acordo com o Ipea, no segundo trimestre de 2023, a renda média ficou acima da observada no mesmo trimestre de 2019 pela primeira vez desde a pandemia (0,6%). Já no quarto trimestre de 2023, superou o mesmo trimestre de 2019 em 2,1%.

“O rendimento habitual refere-se à remuneração recebida por empregados, empregadores e trabalhadores por conta própria, mensalmente, sem acréscimos extraordinários ou descontos esporádicos, ou seja, sem parcelas que não tenham caráter contínuo”, informou o instituto.

Perfil

Os maiores aumentos na renda em comparação ao quarto trimestre de 2022 foram registrados nas regiões Norte (4,1%) e Nordeste (4%), entre os trabalhadores de 40 a 59 anos (4,1%), com ensino médio completo (3,2%).

Apenas os trabalhadores que têm no máximo o ensino fundamental completo apresentaram queda na renda. O crescimento foi menor para os que vivem no Sul e Centro-Oeste, os maiores de 60 anos, homens e chefes de família.

Ainda de acordo com o estudo, os rendimentos habituais recebidos pelas mulheres registraram crescimento interanual maior que os dos homens ao longo de todos os trimestres de 2023 – revertendo o desempenho de anos anteriores. No quarto trimestre, o aumento entre as mulheres foi de 4,2%, contra 2,5% de alta na renda média habitual dos homens.

Setores

Empregados do setor privado sem carteira apresentaram um maior crescimento interanual da renda no quarto trimestre de 2023 (6,9%). Depois de alguns trimestres com forte elevação nos rendimentos, os trabalhadores autônomos obtiveram um aumento de 0,3% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Já os trabalhadores do setor público e os empregados com carteira assinada registraram altas de 3,9% e 2,1%, respectivamente.

No recorte por setor, no quarto trimestre de 2023, houve queda da renda no transporte (-1,7%) e na construção (-3,8%), em relação ao mesmo período de 2022. Já os trabalhadores da indústria (5,7%), do comércio (5,9%) e da administração pública (4,6%) obtiveram as maiores altas no último trimestre do ano passado.

“Outro ponto positivo foi a recuperação da renda na agricultura (0,9%), após uma forte queda de 4,6% no trimestre anterior”, destacou o Ipea.

03
mar

São João de Assú será lançado dia 18

Postado às 20:35 Hs

 

A programação das atrações nacionais para o São João do Assú 2024 já tem data e horário definidos para divulgação. O anúncio foi feito pelo prefeito Dr. Gustavo Soares em um vídeo publicado em suas redes sociais. O chefe do executivo informou que as atrações serão reveladas no dia 18 de Março, às 19h, na praça Jota Keully.

O São João do Assú, conhecido por ser o mais antigo do mundo, é uma tradição que celebra a fé, festa e devoção ao padroeiro de Assú, São João Batista. O mês de junho é aguardado ansiosamente pela população assuense e do Vale do Açu, pois concentra o desenvolvimento econômico, geração de emprego, renda e atrai turistas de várias partes do país.


Embora seja o último ano de gestão do prefeito Gustavo Soares, a população está confiante em uma programação grandiosa, com artistas renomados como Nattanzinho, Gusttavo Lima, entre outros. Nas redes sociais, as especulações sobre as possíveis atrações continuam, e cada internauta sugere artistas para o evento mais esperado pelos assuenses.

Foto: Raphael Ribeiro/BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defende em entrevista à Folha a costura de um acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que amplia a autonomia da instituição.

“A autonomia financeira é um passo no sentido de aprimorar o arcabouço de autonomia do BC”, afirma. O chefe da autoridade monetária começou a articular o tema no Congresso, o que causou reação entre os membros da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao ponto de o diálogo com Haddad ter sido interrompido.

Campos Neto e Haddad voltaram a se falar na sexta-feira (1º), justamente sobre a PEC. “Eu tentei dar conforto para ele, que o BC tem flexibilidade, que a gente pode discutir, que nada vai ser feito à revelia”, diz Campos Neto.

O BC ganhou autonomia operacional há cerca de três anos, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Pela PEC, o BC passa a ser uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, organizada sob a forma de empresa pública e com poder de polícia.

Folhapress

02
mar

De volta ao topo

Postado às 20:46 Hs

O Brasil voltou ao grupo das 10 maiores economias do mundo, depois de registrar um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. Um levantamento da consultoria Austin Ratings — com base nos dados preliminares de PIBs em valores correntes que já foram divulgados por 54 países — mostra que o Brasil ultrapassou o Canadá e a Rússia, para ocupar a 9ª posição do ranking, com um PIB de US$ 2,17 trilhões no ano passado.

Em 2022, o país foi a 11ª maior economia do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Estados Unidos continuam liderando o ranking. No ano passado, os EUA chegaram a um PIB de US$ 26,9 trilhões, seguidos pela China, com US$ 17,7 trilhões, e Alemanha, com US$ 4,4 trilhões.

Foto: Divulgação/IBGE

A renda domiciliar per capita do Brasil registrou um aumento para R$ 1.893 em 2023. Isso representa um crescimento de 16,7% em relação ao ano anterior, quando o valor era de R$ 1.625. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) esses dados, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Este indicador, que mede a divisão dos rendimentos domiciliares nominais pelo número total de moradores, inclui fontes de renda como trabalho, aposentadorias, auxílios governamentais e rendas de aluguéis. O Fundo de Participação dos Estados (FPE) utiliza essas estimativas para distribuição de recursos, conforme a Lei Complementar nº 143 de 2013.

No ranking de renda per capita por estado, o Distrito Federal se destaca com o maior valor, R$ 3.357 mensais, mantendo a liderança pelo segundo ano consecutivo. Em contrapartida, o Maranhão apresenta a menor renda per capita, com R$ 945.

A distribuição da renda per capita revela um contraste entre as regiões do Brasil. Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam os maiores rendimentos. Já os estados do Norte e Nordeste registram os menores valores, evidenciando a persistência das desigualdades regionais.

Renda per capita por estado, do menor para o maior valor:

  1. Maranhão: R$ 945
  2. Acre: R$ 1.095
  3. Alagoas: R$ 1.110
  4. Pernambuco: R$ 1.113
  5. Bahia: R$ 1.139
  6. Ceará: R$ 1.166
  7. Amazonas: R$ 1.172
  8. Sergipe: R$ 1.218
  9. Pará: R$ 1.282
  10. Paraíba: R$ 1.320
  11. Piauí: R$ 1.342
  12. Rio Grande do Norte: R$ 1.373
  13. Roraima: R$ 1.425
  14. Amapá: R$ 1.520
  15. Rondônia: R$ 1.527
  16. Tocantins: R$ 1.581
  17. Espírito Santo: R$ 1.915
  18. Minas Gerais: R$ 1.918
  19. Mato Grosso: R$ 1.991
  20. Goiás: R$ 2.017
  21. Mato Grosso do Sul: R$ 2.030
  22. Paraná: R$ 2.115
  23. Santa Catarina: R$ 2.269
  24. Rio Grande do Sul: R$ 2.304
  25. Rio de Janeiro: R$ 2.367
  26. São Paulo: R$ 2.492
  27. Distrito Federal: R$ 3.357

A análise dos dados de 2023 mostra não apenas um aumento geral do rendimento domiciliar per capita no Brasil, mas também destaca a continuidade das desigualdades entre os estados. Enquanto o Distrito Federal se consolida na liderança, estados do Nordeste e Norte ocupam as posições inferiores do ranking.

Economic News Brasil 

A receita dos governos estaduais com tributos caiu 1% em 2023, em termos reais, na comparação com 2022. Somou R$ 776,2 bilhões de janeiro a dezembro e registrou a 1ª queda desde 2020. Os dados são do painel “Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais”, do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

 

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A arrecadação federal no período também caiu pela 1ª vez desde 2020. Totalizou R$ 2,358 trilhões –recuo de 0,12% em termos reais. Em janeiro, a União teve ganho tributário de R$ 280,6 bilhões, o maior valor da série histórica, iniciada em 1995. Os Estados ainda não divulgaram os dados de janeiro.

Em termos reais, a arrecadação recuou 4,9% no Rio de Janeiro e 4,5% em São Paulo ante 2022. Alagoas registrou o maior crescimento de receita: 11,1%.

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Poder360

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, hoje, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), podem se reunir nesta semana para tentar destravar os temas da medida provisória que retoma a tributação da folha de pagamento das empresas.

O Planalto deu a possibilidade ao presidente do Senado para que a reunião ocorra ainda nesta terça – o compromisso ainda não tinha sido incluído nas agendas de Lula e Pacheco até as 13h30. A articulação política do governo também agendou para esta semana um encontro do presidente Lula com os líderes partidários da Câmara e com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O encontro deve acontecer nesta quinta-feira (22).

“É um encontro que a gente já queria fazer no final do ano passado, que a gente não conseguiu fazer por causa da agenda do Congresso e do presidente. Uma oportunidade da gente retomar esse encontro, esse diálogo, reforçar essa agenda”, afirmou Padilha.

A declaração foi feita após reunião da cúpula do governo no Palácio do Planalto, em encontro do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad com as lideranças do governo no Congresso. A MP foi enviada ao Congresso no fim de dezembro, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas ainda não começou a tramitar.

Parlamentares e entidades fizeram duras críticas ao texto, que retoma a tributação sobre a folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra – e, na prática, aumenta o custo tributário dessas firmas. O governo trabalha com a possibilidade de retirar esse tema da medida provisória e reenviá-lo ao Congresso na forma de um projeto de lei. A MP seguiria tramitando com os outros dois temas já incluídos no texto:

  • a redução dos incentivos do Perse, criado para beneficiar o setor de eventos durante a pandemia da Covid e prorrogado até 2026, e
  • o teto para compensação de créditos tributários.

“Estamos abertos, vamos [tratar disso] agora com que volta plenamente o Congresso e as pautas. Eu já havia feito essa conversa com o presidente Pacheco para que essa semana a gente pudesse ter esse encontro do presidente Lula com a nossa presença, para construir definitivamente o caminho de negociação. Não está descartada a possibilidade por parte do governo, como fizemos em outras MPs, de transformarmos o conteúdo da negociação em um PL de urgência se for visto como a melhor forma de tramitar”, declarou Padilha hoje.

Segundo Padilha, “a MP é fundamental para manter o equilíbrio das contas públicas do governo” e a negociação em torno do tema será continuada.

 

Blog do Magno Martins

Fonte: Fernando Nakagawa para CNN Brasil

Abilio Diniz foi protagonista em todos os grandes movimentos do comércio nas últimas décadas. Da popularização do autosserviço nos anos 1960 até a chegada do comércio eletrônico na era da internet, o empresário ajudou a moldar o varejo brasileiro – e de maneira incansável.

Mais velho dos sete filhos da dona Floripes Pires e do seu Valentim Diniz, Abilio sempre foi o que demonstrou mais tato para os negócios.

A primeira grande incursão foi ainda no fim da década de 1950 quando Abilio – com pouco mais de 20 anos – esteve, ao lado do pai, na transformação da Doceria Pão de Açúcar em um mercado. Nascia ali, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, em São Paulo, o que viria a ser o maior nome do varejo da América Latina décadas depois.

Enquanto a empresa crescia, o filho mais velho dividia decisões com irmãos e o pai, mas Abilio nunca deixou de tentar imprimir seu ímpeto no DNA no grupo. Era considerado destemido em movimentos de aquisição de concorrentes – o que foi essencial para o crescimento da empresa. A personalidade forte, porém, o afastou dos irmãos e dos negócios por praticamente uma década nos anos 1980.

Esse destemor, porém, voltou a ser necessário anos depois, no fim daquela década. A empresa vivia uma profunda crise, e o filho mais velho voltou para liderar o processo de reorganização do Pão de Açúcar. Na época, Abilio foi o protagonista na reestruturação.

Ele não pensou duas vezes em usar a tesoura para cortar profundamente gastos e reduzir o tamanho da empresa, que esteve perto da falência.

No fim da década de 1990, Abilio ousou ao trazer para a sociedade uma empresa estrangeira, o francês Casino. Queria responder à força do concorrente e também francês Carrefour – que roubara a liderança do varejo brasileiro anos antes. Mas o que era um sócio virou inimigo.

Abilio travou uma das maiores batalhas societárias do capitalismo brasileiro contra Jean-Charles Naouri, principal executivo do Casino na época. O sócio – que era minoritário – gradualmente aumentou a posição e exerceu o direito previsto em contrato para assumir o controle do Pão de Açúcar em 2012.

Abilio tentou impedir essa virada de mesa com um plano ainda mais ousado: se aliar ao arquirrival do Casino, o Carrefour. O plano não deu certo, e o filho mais velho do seu Valentim foi obrigado, pela força do contrato, a deixar o conselho de administração e vender as ações que tinha na empresa.

O Pão de Açúcar deixava de ser dos Diniz, mas Abilio não desistia do varejo.
Três anos depois, surpreende o mundo dos negócios ao comprar uma grande participação no Carrefour. A empreitada seguiu nos anos seguintes e Abilio passou a ser o segundo maior acionista do grupo francês no mundo com 8,4% das ações, atrás apenas da família Moulin.

E, assim, o incansável Abilio voltou à liderança do varejo brasileiro. Hoje, o Carrefour Brasil vende 40% mais que a soma dos negócios do Casino no país: o atacarejo Assaí e o Pão de Açúcar.

Protagonista nas grandes transformações do setor, Abilio seguirá vivo com o grande legado nos negócios, mas o empresário sempre deixou claro que a vida fora do trabalho é tão importante quanto aquela vivida das 8h às 17h, no escritório.

Por isso, sempre deixou claro que havia outros Abilios. O Abilio são-paulino, que não temia em dar pitacos no dia a dia do São Paulo Futebol Clube.

O Abilio esportista, que não temia os 42 quilômetros de uma maratona e incentivava funcionários a correr do seu lado. O Abilio fiel à Santa Rita de Cássia, e que fazia questão de mantê-la na sede do Pão de Açúcar e em algumas lojas.

Santa Rita de Cássia é a padroeira das causas impossíveis. Mas, para o incansável e destemido Abilio Diniz, nada foi impossível.

Abilio faleceu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, vítima de pneumonia. O velório será realizado nesta segunda-feira (19), no Salão Nobre do Estádio do Morumbi, do São Paulo, seu clube do coração, das 11h às 15h.

Em janeiro, a inflação pesou mais no bolso das famílias de baixa renda do que no orçamento das famílias de rendas média e alta. A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com o levantamento, enquanto a inflação oficial do país – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 0,42% em janeiro, a inflação para famílias de renda muito baixa (renda mensal domiciliar de até R$ 2.105,99) ficou em 0,66%.

Os grupos familiares de renda baixa (entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99) e média-baixa (de R$ 3.158,99 e R$ 5.264,99) também sentiram no bolso uma inflação maior que a média, 0,59% e 0,49%, respectivamente.

Por outro lado, lares de renda média (de R$ 5.264,98 e R$ 10.529,96), média-alta (de R$ 10.529,96 e R$ 21.059,92) e, especialmente, alta (acima de R$ 21.059,92) sentiram impactos de aumentos de preços abaixo da inflação oficial, 0,37%, 0,38% e 0,04%, respectivamente.

Alimentos – De acordo com o Ipea, o peso maior do custo de vida para os lares mais pobres é explicado pela alta nos preços dos alimentos. Isso acontece porque a parcela do orçamento gasta com a compra de alimentos é bem maior para as famílias mais pobres, em relação à observada no segmento de renda mais alta.

“Em janeiro, o principal foco inflacionário para as classes de rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta dos preços dos alimentos no domicílio, especialmente dos cereais (6,8%), dos tubérculos (11,1%), das frutas (5,1%) e dos óleos e gorduras (2,1%)”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras.

No mês de janeiro, o comportamento no preço dos alimentos representou um peso de 0,44 pontos percentuais (p.p.) na inflação das famílias de renda muito baixa. Já para os grupamentos familiares de renda mais alta, o peso foi de 0,14 p.p.

Os lares mais abastados contaram com outra contribuição para sentirem menos os efeitos da inflação: a queda de 15,2% dos preços das passagens aéreas e de 10,2% das tarifas de transporte por aplicativo.

Inversão em 12 meses – Os resultados de janeiro ficaram na contramão do acumulado nos últimos 12 meses. No período, foram as famílias de rendas média (4,65%), média-alta (4,93%) e alta (5,67%) que sentiram inflação maior que a média nacional (4,51%).

Por outro lado, domicílios de renda muito baixa (3,47%), baixa (3,84%) e média-baixa (4,24%) sentiram um peso menor que o IPCA no orçamento.

O Ipea explica que as maiores pressões inflacionárias nos últimos doze meses foram nos grupos transportes, saúde e cuidados pessoais e habitação, impactados pelos reajustes de 25,5% das passagens aéreas, de 10,8% da gasolina, de 6,2% dos produtos farmacêuticos, de 5,6% dos artigos de higiene, de 11% dos planos de saúde e de 8,6% da energia elétrica.

Foto: Fecomércio-RN

Após uma publicação nas redes sociais feita pelo secretário da Administração do RN, Pedro Lopes, afirmar que empresários “ficaram com o dinheiro do ICMS” e que a “inflação do RN em janeiro de 2024 ficou igual a média nacional”, a Fecomércio-RN soltou uma nota técnica sobre o tema, desmentindo o secretário Pedro Lopes.

Veja a íntegra abaixo:

Por uma questão de compromisso com a população do estado do Rio Grande do Norte, nos sentimos na obrigação de dizer a verdade e mitigar os danos causados pela propagação das informações inverídicas contidas na manifestação pública do Secretário Estadual de Administração, na manhã deste sábado (17), por meio das suas Redes Sociais.

Além dos esclarecimentos técnicos, este é um posicionamento institucional da Fecomércio RN, em defesa dos empresários dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo, principais geradores de emprego, renda e impostos em nosso estado.

É essencial destacar que as informações abaixo são públicas e oficiais. Vale dizer, inclusive, que os dados aqui utilizados são os mesmos citados pelo Secretário, porém analisados com isenção e rigor técnico.

O IBGE, órgão oficial de estatística no Brasil, infelizmente não calcula os índices de inflação para a cidade de Natal, nem para sua região metropolitana. Isso exige cuidado ao se comparar o IPC-Natal, apurado pelo IDEMA-RN, com o IPCA e o INPC, calculados pelo IBGE. Ainda assim, o mais apropriado é comparar o IPC-Natal, que pesquisa a cesta de consumo de famílias entre 1 a 14 salários mínimos, com o INPC, cuja cesta considera famílias entre 1 e 5 salários mínimos. O IPCA, por sua vez, considera o consumo das famílias que recebem até 40 salários mínimos, ficando muito distante da realidade das famílias potiguares.

A comparação entre os resultados do mês de janeiro do INPC-Brasil e do IPC-Natal mostra que a inflação na capital foi menor que a observada no país: 0,46% contra 0,57%. Essa é a realidade em seis dos nove grupos de despesa pesquisados. Em alguns, inclusive, houve deflação no Rio Grande do Norte: os preços dos grupos vestuário, transporte e educação, essenciais à população, caíram em janeiro.

Quando comparamos o IPC-Natal (+0,46%) de janeiro com o INPC-Fortaleza (+0,63%), capital vizinha, fica ainda mais evidente o menor avanço da inflação na Capital Potiguar. Em oito dos nove grupos pesquisados a inflação em Natal foi menor que em Fortaleza, com exceção de Habitação, cuja diferença foi irrisória (0,01 ponto percentual).

Vale ressaltar que o grupo de alimentos e bebidas, principal grupo de consumo nos dois indicadores, possui pesos bastante diferentes: 24,09% no INPC-Brasil, 27,37% no INPC-Fortaleza e 32,43% no IPC-Natal. Significa que se o peso desse grupo em Natal fosse igual ao do INPC Brasil ou Fortaleza, a inflação em Natal seria ainda mais baixa.

Em uma análise mais ampla da região, é possível verificar que a nossa inflação está abaixo do patamar dos demais estados do Nordeste, segundo o INPC calculado pelo IBGE: São Luís (+1,03%), Aracaju (+0,84%), Recife (+0,65%), Fortaleza (+0,63%) e Salvador (+0,17%). À exceção de Salvador, Natal apresentou inflação menor que demais capitais do Nordeste.

As tabelas abaixo mostram os resultados de janeiro e as diferenças entre o IPC-Natal e o INPC-Brasil, para todos os grupos pesquisados pelo IDEMA-RN e pelo IBGE.

Foto: iStock

A cobrança de valores devidos por contribuintes inscritos na dívida ativa rendeu à União uma receita extra de R$ 48,3 bilhões em 2023, alta de 23,5% em relação ao ano anterior (em valores nominais).

O crescimento expressivo é explicado pela maior adesão de contribuintes à transação tributária e por uma mudança de estratégia no acompanhamento dos processos de execução fiscal, dando prioridade àqueles que envolvem maior valor ou suspeita de fraudes para omitir patrimônio.

Por outro lado, os números registrados pela PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), braço jurídico do Ministério da Fazenda, ainda não retratam o efeito positivo esperado a partir da nova lei que facilita as negociações de débitos após julgamento no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

Folha de S. Paulo

14
fev

Bancos reabrem hoje a partir das 12h

Postado às 11:30 Hs

O expediente nos bancos será retomado na Quarta-feira de Cinzas (14) a partir das 12h, horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do expediente bancário será antecipado para garantir o mínimo de três horas de atendimento presencial ao público.

As contas de consumo, como água, energia e telefone, e boletos com vencimento no fim de semana e nos dias 12 e 13 poderão ser pagos, sem juros, na quarta-feira (14). “Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais”, informou a Febraban.

Foto: Pexels / Tembela Bohle / CreativeCommons

As festas de Carnaval prometem aquecer a economia brasileira em 2024, movimentando cerca de R$ 9 bilhões. Um dos principais contribuintes para o resultado será o mercado de bebidas, que irá aumentar as vendas no período. A estimativa, segundo a empresa Comtax, é que o consumo cresça 5% em relação a 2023, com faturamento de R$ 1 bilhão.

Marcelo Simões, Diretor de Operações e Cofundador da Comtax, explica que a projeção positiva acontece em meio ao maior consumo das famílias. Outro ponto importante é o aumento nas vendas no comércio varejista, uma vez que, para o período de Carnaval, grande parte das bebidas devem ser adquiridas em super e hiper mercados.

“Com a visualização do aumento do consumo familiar, o setor de bebidas terá um aumento significativo no recolhimento aos cofres públicos estaduais. Em relação aos tributos federais o aumento será proporcional ao aumento do faturamento”, diz Simões.

Além dos supermercados, o consumo de bebidas deve aumentar os lucros de bares e restaurantes. Uma projeção da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), por exemplo, mostra que os estabelecimentos devem faturar até 15% a mais do que no ano passado, com destaque para Salvador, Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro.

Embora as bebidas alcoólicas estejam entre os itens mais consumidos, a associação chama a atenção para a procura de água e gelo durante os festejos, uma vez que a previsão para o Carnaval é de cerca de 30ºC. A orientação é que os estabelecimentos estejam bem abastecidos para receber a maior demanda de público no período.

SBT News

 

Foto: Agência Brasil

A 3R Petroleum anunciou uma redução preço dos combustíveis nesta quinta-feira (8) na refinaria Clara Camarão, em Guamaré.

No caso da gasolina, o litro passou de R$ 3,153 para R$ 3,133, uma redução de 2 centavos (- 0,6%). Já no caso do diesel, o litro passou de R$ 3,688 para R$ 3,488, uma redução de 20 centavos (- 5,4%).

O comparativo é realizado a partir dos valores comercializados no dia 1º de fevereiro. A 3R é uma empresa privada que assumiu, em junho do ano passado, os campos de exploração de petróleo que eram operados pela Petrobras no Rio Grande do Norte.

Os valores comercializados pela 3R são atualizados semanalmente, todas as quintas-feiras.

98 FM Natal

Foto: Agência Brasil

O governo federal publicou uma Medida Provisória (MP) isentando do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos. Com isso, o trabalhador que recebe até R$ 2.824 por mês não precisará pagar o imposto. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira (6). De acordo com o governo, a medida isentará 15,8 milhões do Imposto de Renda.

Antes, o teto de isenção estava em R$ 2.640. O valor correspondia a dois salários mínimos do ano passado. Com a correção do mínimo, que passou de R$ 1.320 para R$ 1.412 neste ano, quem recebia menos de dois salários mínimos teria de pagar o tributo.

Em janeiro, o presidente Lula prometeu que o governo revisaria a tabela do Imposto de Renda para incluir os trabalhadores que recebem até R$ 2.824 por mês na faixa de isenção. O Ministério da Fazenda informou que os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos serão beneficiados devido ao desconto simplificado, no valor de R$ 564,80. Esse desconto é opcional, e os trabalhadores que recebem descontos maiores, como o previdenciário, não serão prejudicados.

G1

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