Terceira colocada na eleição presidencial argentina, Patricia Bullrich (foto) declarou nesta quarta-feira, 25, apoio a Javier Milei no segundo turno contra o peronista Sergio Massa.

“A urgência nos desafia a não sermos neutros. Ratificamos os valores da mudança e da liberdade”, disse a ex-ministra da Segurança, que se reuniu com Milei e com o ex-presidente Mauricio Macri na véspera.

“Há 20 anos que Cristina Kirchner, Alberto Fernández, Sergio Massa e muitos outros nos mergulharam nesta decadência. A Argentina, do nosso ponto de vista, não pode reiniciar um novo ciclo kirchnerista liderado por Sergio Massa. Isso implicaria para o nosso país, para o nosso povo, um anova etapa histórica sob o domínio de um populismo corrupto, que condenaria a Argentina a sua decadência final”, acrescentou.

Ao lado de Luis Petri, candidato a vice na chapa, Bullrich reconheceu ter diferenças com Milei. Contudo, a presidenciável argentina afirmou que “tudo é permitido” quando o país está em “perigo”.

“Com Milei temos diferenças, por isso competimos. Nós não as escondemos. A maioria dos argentinos optou por uma mudança. Representamos uma parte dessa mudança. Não podemos ser neutros. Estamos diante do dilema da mudança ou da máfia. Quando a pátria está em perigo, tudo é permitido”, disse.
No domingo, 22, Bullrich ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial argentina, com 23,83% dos votos. O segundo turno entre Massa e Milei está marcado para acontecer no dia 19 de novembro.

O Antagonista

O segundo turno foi confirmado na Argentina e será disputado pelo governista Sergio Massa, que tem 36,24% dos votos válidos, contra 30,22% do candidato de extrema-direita, Javier Milei.

Logo após o fechamento das urnas, às 18h, o governo explicou que as apurações parciais só seriam divulgadas após terem informações consolidadas, que pudessem sofrer alterações mínimas, por volta das 22h.

O números são da contagem oficial do Diretório Nacional Eleitoral e foi divulgado às 22h, já com 87,84% das urnas apuradas. Em terceiro lugar aparece Patricia Bullrich, com 23,80%. Após divulgados as primeiras parciais, pouco depois das 21h, o secretário geral da Presidência, Julio Vitobello, afirmou que, com o trabalho de mais de 1.800 digitadores, foi possível chegar ao resultado mais rapidamente do que o esperado.

“Queremos ser responsáveis (…) quando tivermos resultado absolutamente consolidados e representativos das jurisdições, vamos divulgar. Significa que serão resultados que sofram, posteriormente, a menor alteração possível para levar certeza, confiança e tranquilidade à população, pela transparência do sistema”, explicou Vitobello.

Compareceram às urnas neste domingo 77,65% dos eleitores, segundo as autoridades eleitorais argentinas, o que o secretário exaltou como valorização do sistema democrático.

“O povo argentino, com esta porcentagem de participação, demonstrou mais uma vez seu compromisso com o sistema democrático, sobretudo neste ano em que completamos 40 anos de vigência do sistema democrático, com todos sabendo o que custou ao povo argentino chegar ao sistema democrático”, disse.

Vitobello esteve acompanhado, em sua declaração, do diretor nacional eleitoral, Marcos Schiavi, e da presidente do Correio, Vanesa Piesciorovski. Duas importantes pessoas.

Eram cinco candidatos disputando a Casa Rosada: o governista Sergio Massa (Unión por la Patria), o libertário Javier Milei (La Libertad Avanza), a liberal Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), o centrista Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e oposicionista de esquerda Myriam Bregman (Frente de Izquierda). Massa, Milei e Bullrich foram os três primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto das últimas semanas.

Como o presidente é eleito na Argentina

Diferentemente do Brasil, para se eleger no primeiro turno um candidato não precisa conquistar mais de 50% dos votos válidos, mas mais de 45% ou mais de 40% com diferença superior a 10% do segundo colocado. Caso nenhum dos dois cenários ocorra, o segundo turno deverá ser realizado. Neste ano, está agendado para 19 de novembro. Todas as autoridades eleitas tomarão posse dos seus respectivos mandatos no dia 10 de dezembro.

Votos fora da Argentina

O Consulado da Argentina em São Paulo informou que registrou alta participação de eleitores argentinos, sem especificar o número. Ao todo, 11.900 argentinos estão aptos a votar em São Paulo. Em Israel e na Ucrânia, territórios atualmente em guerra, mais de 14.000 eleitores não puderam votar para presidente, vice-presidente, 24 senadores, 130 deputados, além de 43 parlamentares do Mercosul.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A Argentina realizou, neste domingo (22), o primeiro turno das eleições para escolha de presidente e parte dos representantes das Câmaras de Deputados e dos Senadores. A Câmara Eleitoral da Argentina informou, por volta de 18h, que 74% dos eleitores do país haviam registrado seus votos.

O acesso aos locais de votação foi fechado às 18h, mas os eleitores que estavam aguardando para depositar seus votos ainda serão recebidos, informou a Câmara Eleitoral da Argentina. Será iniciada, agora, a contagem de votos.

São cinco candidatos disputando a Casa Rosada: Sergio Massa (Unión por la Patria), Javier Milei (La Libertad Avanza), Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda).

Bullrich, Milei e Massa, os três primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto, comparecerem à urna.

Milei, candidato da coligação La Libertad Avanza, votou em meio a uma multidão que o aguardava na sede da Universidad Tecnológica Nacional, em Buenos Aires. Ao votar, declarou ter o “desejo de colocar a Argentina de pé”.

O atual presidente do país, Alberto Fernández, votou na Universidad Católica, no bairro de Puerto Madero. Já Bullrich votou em um colégio na capital argentina, Buenos Aires.

Alguns partidos reclamaram que estava acontecendo um roubo de cédulas.

Outro ponto destacado pela enviada especial da CNN à Argentina foi os aplausos que jovens de 16 anos, que não são obrigados por lei a votar, recebem quando chegam às urnas.

CNN Brasil

Os argentinos vão às urnas neste domingo (22) para eleger um novo presidente e vice-presidente, além de deputados, senadores e servidores do Parlasul, o parlamento do Mercosul. O pleito começará às 8h e se estenderá até as 18h (horário de Buenos Aires), quando se inicia a apuração, mas, como o voto presidencial é impresso, o resultado deverá ser revelado na segunda-feira (23).

Com repercussão internacional, a disputa pela Presidência, chama atenção tanto pela relevância da Argentina como parceiro comercial na América Latina quanto pelo favorito para ganhar ou compor o segundo turno: o economista Javier Milei, de extrema-direita. Sergio Massa e Patricia Bullrich travam disputa acirrada contra o adversário.

O economista Javier Milei, conforme o Metrópoles, venceu as eleições primárias, com 30,06%, e revelou admiração pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que endossou a candidatura de Milei. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-mandatário brasileiro, e comitiva vão à Argentina acompanhar as eleições.

Do UOL

Num esforço para garantir uma resposta internacional à crise no Oriente Médio, o Itamaraty negocia uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que consiga atender tanto aos interesses de Israel, das potências Ocidentais, dos russos, chineses e palestinos.

Numa das versões, obtidas pelo UOL, a proposta condena os “ataques terroristas do Hamas” e pede a libertação dos reféns israelenses, num sinal claro por parte do Brasil para evitar um veto dos EUA. Mas o texto também faz um apelo para que o governo de Benjamin Netanyahu abandone seu ultimato para que os palestinos deixem o norte da Faixa da Gaza.

O texto pede, acima de tudo, a criação de um “cessar-fogo humanitário” e o acesso às agências da ONU às populações mais necessitadas.

A avaliação do Brasil é de que o governo americano não aceitaria um texto sem que uma referência explícita de condenação ao Hamas seja incluída. Mas a questão seria como acomodar os interesses americanos e israelenses e, ao mesmo tempo, incluir no texto cobranças contra o governo de Tel Aviv. Sem isso, seriam os russos e chineses quem se recusariam a aceitar um texto.

O Brasil preside o Conselho de Segurança no mês de outubro e vê a oportunidade como um espaço para conseguir um protagonismo no debate sobre a guerra. Inicialmente, um texto apresentado pelo Kremlin foi circulado entre os governos. Mas a proposta não fazia referências ao Hamas. O processo, assim, passou para as mãos do Itamaraty, que proliferou consultas e reuniões ao longo do fim de semana.

Não se descarta que a votação possa ocorrer na segunda-feira. Mas a esperança de diplomatas é de que, antes, haja espaço para calibrar as referências aos dois campos, tanto sobre o Hamas como Israel.

A missão brasileira é das mais complicadas. Segundo diplomatas, nenhuma resolução é aprovada no Conselho de Segurança da ONU sobre a questão palestina desde 2016.

Esses são os principais trechos de uma das versões do rascunho da resolução que circulou no fim de semana entre governos:

  • Condena firmemente toda violência e hostilidades dirigidas contra civis e todos os atos de terrorismo;
  • Rejeita e condena inequivocamente os hediondos ataques terroristas do Hamas que ocorreram em Israel a partir de 7 de outubro de 2023 e a tomada de reféns civis;
  • Solicita a libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis, exigindo sua segurança, bem-estar e tratamento digno em conformidade com o direito internacional;
  • Insta o fim de todas as medidas que resultem na privação de objetos indispensáveis à sobrevivência dos civis, incluindo eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos;
  • Solicita que as autoridades israelenses revoguem imediatamente a ordem de evacuação de civis e funcionários da ONU de todas as áreas de Gaza ao norte de Wadi Gaza e de realocação no sul de Gaza;
  • Solicita um cessar-fogo humanitário para permitir o acesso humanitário total, rápido, seguro e sem obstáculos para as agências humanitárias das Nações Unidas e seus parceiros de implementação, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias imparciais, e incentiva o estabelecimento de corredores humanitários e outras iniciativas para a entrega de ajuda humanitária aos civis:
  • Salienta a importância de um mecanismo humanitário de redução de conflito para proteger as instalações da ONU e todos os locais humanitários, e para garantir a movimentação de comboios de ajuda;
  • Enfatiza a importância de evitar o alastramento na região e, nesse sentido, pede a todas as partes que exerçam o máximo de contenção e a todos aqueles que têm influência sobre elas que trabalhem para atingir esse objetivo.

Foto: divulgação

Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine afirma que seu país não tem “nada contra” a possibilidade de cidadãos brasileiros saírem da Faixa de Gaza, mas que não acredita na possibilidade de um corredor humanitário ser negociado junto ao grupo terrorista Hamas.

“Honestamente, o único diálogo com o Hamas é por tiros”, afirma. O embaixador ainda diz achar “um pouco estranho” o modo como o governo brasileiro tem se manifestado sobre a guerra deflagrada entre israelenses e palestinos.

“Não sei se é falta de sensibilidade, mas, ao nosso ver, as coisas são bem claras: um ataque bárbaro e cruel sobre cidadãos israelenses não tem outro nome que não terror”, afirma Zonshine em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo. O embaixador diz que imagens recebidas dos massacres remetem a população israelense ao Holocausto.

FOLHA

Foto: Hamas (SOPA Images/Getty Images)

O Conselho de Segurança Nacional e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel solicitaram, nesta quinta-feira (12), que todos os israelenses espalhados pelo mundo fiquem em alerta. O aviso surge depois de o Hamas ter convocado um “Dia de Raiva” internacional para esta sexta-feira (13), segundo o jornal “The Jerusalem Post”.

“A liderança do Hamas fez um apelo a todos os seus apoiadores no mundo para realizarem um “Dia da Raiva” na próxima sexta-feira, pedindo para que saiam nas ruas e agridam israelenses e judeus”, cita o comunicado.

Foto: REUTERS/Carlo Allegri

O Brasil convocou para esta sexta-feira, 13, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para discutir as questões humanitárias na Faixa de Gaza e debater resoluções para o conflito na região.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Viera, que está no Camboja, vai embarcar nesta quinta, 12, para Nova York, para participar da reunião junto ao embaixador Sergio Danese, que lidera o Conselho.

A escalada da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas ocorre no momento em que o Brasil preside o órgão internacional que tem o poder de mediar conflitos e aprovar resoluções que devem ser seguidas por todos os países-membros das Nações Unidas em prol da paz. Para o Ministério das Relações Exteriores (MRE) é preciso aproveitar o fato de estar ocupando a presidência para discutir e liderar os esforços pela paz na região.

O governo brasileiro teme que a guerra escale ao ponto de se tornar uma nova frente global de conflito, como ocorre na guerra da Ucrânia. A presidência do órgão é rotativa, e dura apenas um mês, ou seja, já em novembro o Brasil deixará esta posição.

Jovem Pan
Lula pede reforma do Conselho de Segurança da ONU e África no G20

Lula insiste em abordar assuntos externos que desconhece

Por Ricardo Rangel   / Veja

O presidente Lula prometeu salvo-conduto ao ditador russo Vladimir Putin (contra o qual existe um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional) se ele vier ao Brasil por ocasião da reunião do G-20. Criticado por todos os lados, Lula tentou recuar — pero no mucho. E meteu os pés pelas mãos.

Afirmou que a decisão é da Justiça brasileira. Não deixa de ser verdade, mas é uma conversa fiada. É óbvio que a decisão é da Justiça brasileira: o Tribunal Penal Internacional (TPI) não tem jurisdição dentro do Brasil.

SALVO-CONDUTO? – Ocorre que também óbvio que a Justiça brasileira, que respeita o direito internacional. honrará decisões do TPI. Agora, se a decisão é, como já era, da Justiça, por que Lula afirmou que daria o salvo-conduto? Pretendia interferir no Supremo para impedir que a decisão do TPI fosse cumprida?

Lula também fingiu que não conhecia o TPI. Mentira da grossa. É impossível que uma pessoa minimamente informada não conheça o tribunal, muito menos um presidente em terceiro mandato.

E, mesmo que fosse o político brasileiro mais alienado da história, a mentira não ficaria em pé. Lula já recorreu ao TPI contra sua própria prisão e em abril passado afirmou que Bolsonaro “um dia será julgado em tribunal internacional pela atuação na pandemia”.

MAIS BABOSEIRAS – No fim, Lula tentou escapar da frigideira mudando de assunto — mas nem assim conseguiu. “Eu quero saber por que que o Brasil virou signatário de um tribunal que os EUA não aceitam”.

Que diferença faz, presidente? E prosseguiu: “É um absurdo, são os países emergentes que são signatários de uma coisa que prejudica eles mesmos”. Mentiu de novo. É falso que sejam os países emergentes os signatários do TPI: praticamente todos os países desenvolvidos são signatários, e países emergentes como Rússia, China e Índia não o são.

RUIM PARA DITADORES – Também é falso que o TPI prejudique países, emergentes ou não: o tribunal só é ruim para ditadores e criminosos de guerra como Vladimir Putin.

Ao defender Putin e atacar o TPI, tudo o que Lula consegue é perder (ainda mais) o apoio do centro e constranger a esquerda democrática. Não é algo inteligente para quem quer se reeleger em 2026.

Para o bem do Brasil e de si próprio, Lula precisa parar de falar barbaridades. Precisa parar de improvisar.

 

Foto: Valentyn Ogirenko/ Reuters

Em coletiva de imprensa durante a cúpula do G7 neste domingo (21), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que quem ficou decepcionado pelo fato de o encontro entre Ucrânia e Brasil não ter acontecido foi o presidente Lula.

Ao ser questionado se ficou desapontado pelo fato de a reunião proposta por ele não ter acontecido, Zelensky respondeu: “Eu acho que decepcionou ele”. Logo na sequência, Zelensky sorri e é possível ouvir os jornalistas sorrindo.

O presidente ucraniano sinalizou que de fato houve uma incompatibilidade de agendas, como sustentou o governo brasileiro. Mas fez questão de dizer que mesmo que cada líder tivesse sua agenda, ainda assim se encontrou com quase todos. “Sobre as situações das minhas reuniões eu encontrei quase todo mundo, todos os líderes, e todos eles tinham suas agendas, então eu acho que foi por isso que nós não pudemos nos encontrar com o presidente brasileiro”, disse.

Uma jornalista britânica perguntou a Zelensky por que ele se encontrou com vários líderes, mas não com Lula, citando que alguns líderes não veem a Rússia como agressor, e como fazer para países como Índia, Brasil e China deixarem de enviar fontes de receitas à Rússia. O presidente da Ucrânia respondeu: “Primeiro, não temos nenhuma prova de que Brasil, Índia ou China estão enviando qualquer arma para a Rússia. Mas serei franco, eu estava em contato com certos líderes não para ter algum passo da parte da deles. Esse é o primeiro ponto”, disse.

Zelensky prosseguiu dizendo que, em segundo lugar, a reunião dos líderes em Hiroshima foi importante como uma tarefa para envolver todos os países na proposta de paz feita pela Ucrânia. “É muito importante para nós, como uma tarefa de envolver todo mundo em uma fórmula de paz que é baseada na nossa experiência e nas nossas propostas, que eu apresentei no G20, na Indonésia, no ano passado. Em algum momento, no passado, trabalhamos muito bem e hoje precisamos envolver a maior parte dos países possível.”

A fala sinaliza que já houve maior apoio para a proposta de paz feita por Zelensky no passado e que o presidente quer convencer outros países a endossar o seu plano de paz e não planos propostos por outras nações. Tanto Lula quanto os chineses evitam mencionar a devolução de territórios ucranianos invadidos pelos russos, ponto que Zelensky já disse anteriormente ser inegociável.

CNN

Foto: WPA Pool/Getty Images

O rei Charles III foi coroado, neste sábado (6), na Abadia de Westminster, em Londres, ao lado da rainha consorte Camilla. O monarca assumiu o trono do Reino Unido em setembro do ano passado, após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II. A coroação da monarca havia sido a última até então, acontecendo a quase 70 anos, em junho de 1953.

Mais de 2.200 pessoas participaram da celebração. De acordo com o Palácio de Buckingham, foram convidados representantes de 203 localidades pelo mundo, bem como agentes comunitários e de caridade.

O rito é profundamente religioso. Foi celebrado pelo arcebispo da Cantuária, Justin Welby, líder da Igreja Anglicana. O rito é profundamente religioso. Foi celebrado pelo arcebispo da Cantuária, Justin Welby, líder da Igreja Anglicana.

O significado das roupas

Foto: WPA Pool/Getty Images

Colobium Sindonis

Após a unção com os santos óleos, o rei é embrulhado numa túnica de linho branco, semelhante a uma camisola, com uma gola lisa, fechada com um único botão, que pretende representar a batina dos sacerdotes. O Colobium Sindonis usado por Charles III foi confecionado pela Ede & Ravenscroft para a coroação do seu avô, o rei George VI, que aconteceu a 12 de maio de 1937 na Abadia de Westminster.

Supertúnica

Tem a forma de um casaco dourado com mangas compridas e é usada por baixo do Manto Imperial. É vestida depois da unção e é presa com o cinto da espada da coroação. Fabricada em 1911 (por Wilkinson and Son, Robe-makers and Tailors) para a coroação do rei George V, a veste foi usada pelo rei George VI e pela rainha Elizabeth II e a sua forma assemelha-se à das coroações medievais.

Cinto da espada da coroação

Feito de tecido de ouro e bordada a fio de ouro com arabescos e volutas, o cinto da espada da coroação é forrado de seda vermelho-escura, com uma fivela de ouro estampada com emblemas nacionais (rosas, cardos e trevos) e uma presilha de ouro.

Durante a coroação, é colocado à volta da supertúnica. Apesar da tradição dizer que, a cada coroação, a Worshipful Company of Girdlers fornece um novo cinto ao soberano, Charles III optou por usar o cinto feito para a coroação do avô.

Para a sua utilização no dia da coroação, 6 de maio, o cinto foi alvo de trabalhos de conservação pela Royal School of Needlework. O cinto vai carregar a espada que deve ser usada pelo monarca “para a proteção do bem e o castigo do mal”.

Luva da coroação

A luva da coroação é feita para a mão direita do rei e, mais uma vez, Charles III usou uma peça do avô que foi fabricada pelos fabricantes Dents e bordada por Edward Stillwell & Company em 1937.

“A luva foi conservada pela Dents com o apoio da Worshipful Company of Glovers” e é usada para segurar o ceptro do soberano durante a coroação, sendo retirada antes do monarca subir à cadeira do trono. Feita de couro branco, o “pulso é bordado com fio de metal dourado, arame e lantejoulas com emblemas nacionais, incluindo a rosa Tudor, o cardo, o trevo, as folhas de carvalho e as bolotas. A palma da mão apresenta uma coroa ducal bordada em veludo vermelho sobre o brasão da família dos Duques de Newcastle. O pulso é forrado com cetim vermelho”.

Manto de Estado do rei (usado na chegada)

Usado por Charles III na chegada à Abadia de Westminster. Foi usado pelo rei George VI na coroação, em 1937, e durante a preparação para a cerimónia da Coroação, o veludo foi recuperado pela Escola Real de Bordados e o forro e as rendas douradas foram recuperados pelos alfaiates da Ede e Ravenscroft.

Manto de Estado da rainha (usado na chegada)

Usado por Camilla para a chegada à Abadia de Westminster. Foi mandado fazer para a coroação da rainha Elizabeth II em 1953 e é feito de veludo carmesim. Para ser utilizado no próximo sábado, foi recuperado e ajustado pelos alfaiates da Ede e Ravenscroft.

Manto real de sua majestade (usado na saída)

O manto do rei é feito de veludo de seda púrpura bordado a ouro e foi usado pelo Rei George VI em 1937. Os fabricantes de robes de Ede e Ravenscroft conservaram e prepararam o robe antes da Coroação.

Manto real da rainha (usado na saída)

É a única peça nova desta lista e foi feito pelos alfaiates da Ede e Ravenscroft, tendo sido concebido e bordado à mão pela Escola Real de Bordados (Royal School of Needlework), instituição da qual a rainha consorte é patrono desde 2017. O desenho do manto da coroação de Camilla “baseia-se nos temas da natureza e do ambiente, apresentando os emblemas nacionais do Reino Unido, bem como prestando homenagem ao rei.

O manto usa um veludo púrpura, escolhido para combinar com o manto do rei, e foi bordado pela Royal School of Needlework usando a técnica Goldwork, com o design a incorporar também o monograma do rei”.

Manto imperial

Veste mais antiga usada por Charles III na coroação. Usado por cima da supertúnica, o Manto Imperial tem um design mais semelhante a uma túnica e é feito de tecido de ouro, fios de ouro, prata e seda, seda, franja de ouro e um fecho de ouro em forma de águia e a forma da Ampulla que conterá o óleo do Crisma.

Foi confeccionado pelo alfaiate John Meyer em 1821, e a ourivesaria real de George IV, Rundell, Bridge and Rundell, fez o fecho da águia em ouro, e utilizado na coroação de rei George IV em 1821, do rei George V, do rei George VI e da rainha Elizabeth II.

CNN Brasil

 

 

 

Foto: Divulgação/PR.

Em um encontro em Pequim, nesta sexta-feira (14), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chinês Xi Jinping assinaram 15 acordos que envolvem os governos dos dois países.

Além disso, também foram assinados outros 20 acordos comerciais entre empresas e entes públicos do Brasil e da China. Parte dos acordos já havia sido antecipada pelo analista da CNN Caio Junqueira.

Entre as medidas entre os governos está um memorando de entendimento do Ministério da Fazenda com o Ministério das Finanças da China para a promoção de cooperação e colaboração de projetos de interesse mútuo, como parcerias público-privadas (PPPs), infraestrutura e captação de recursos.

Na área das comunicações, há o entendimento entre o ministério brasileiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China para políticas de intercâmbio, ajuda entre instituições de pesquisa e contribuição para indústria de tecnologia da informação e comunicação.

Há também o plano de Cooperação Espacial 2023-2032, que determina as atividades bilaterais entre a Administração Espacial Nacional da China e Agência Espacial Brasileira no período de dez anos.

Foi decidido também o estabelecimento de termos para a reinstituição do grupo de trabalho de facilitação de comércio da subcomissão econômico-comercial da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

Veja a lista dos 15 acordos assinados entre Brasil e China:

1 – Memorando de entendimento sobre o grupo de trabalho de facilitação de comércio entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China;

2 – Protocolo complementar sobre o desenvolvimento conjunto do CBERS-6 entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Popular da China ao “acordo-quadro sobre cooperação em aplicações pacíficas de ciência e tecnologia do espaço exterior entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Popular da China”;

3 – Memorando de entendimento sobre cooperação em pesquisa e inovação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;

4 – Memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China sobre cooperação em tecnologias da informação e comunicação;

5 – Memorando de entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China para a promoção do investimento e cooperação industrial;

6 – Memorando de entendimento sobre o fortalecimento da cooperação em investimentos na economia digital entre o Ministério do Comércio da República Popular da China e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil;

7 – Memorando de entendimento (“MDE”) entre o Ministério da Fazenda do Brasil e o Ministério das Finanças da China;

8 – Memorando de entendimento sobre cooperação em informação e comunicações entre o Ministério das Comunicações da República Federativa do Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações da República Federativa do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China;

9 – Acordo de coprodução televisiva entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Popular da China;

10 – Memorando de entendimento entre Grupo de Mídia da China e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República Federativa do Brasil;

11 – Acordo de cooperação entre Agência de Notícias Xinhua e Empresa Brasil de Comunicação;

12 – Memorando de entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar da República Federativa do Brasil e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da República Popular da China na cooperação para o desenvolvimento social e rural e combate à fome e à pobreza;

13 – Plano de cooperação espacial 2023-2032 entre a Administração Espacial Nacional da China e a Agência Espacial Brasileira;

14 – Plano de trabalho Brasil-China de cooperação na certificação eletrônica para produtos de origem animal;

15 – Protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração-Geral de Aduanas da República Popular da China sobre requisitos sanitários e de quarentena para proteína processada de animais terrestres a ser exportada do Brasil para a China.

Por CNN.

Xi Jinping | Tudo Sobre | G1

Putin recebe a solidariedade do parceiro chinês Xi Jinping

Por Igor Gielow

O líder da China, Xi Jinping, chegou nesta segunda-feira (20) a Moscou para reafirmar sua aliança com a Rússia de Vladimir Putin, o presidente que foi indiciado por crime de guerra na Ucrânia pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) há três dias.

“China e Rússia são bons vizinhos e parceiros confiáveis”, afirmou o chinês em um comunicado divulgado pela agência estatal russa Tass. Ele afirmou que a visita permitirá “um novo ímpeto ao desenvolvimento” da aliança entre os países.

NOVA GUERRA FRIA – É sua primeira visita à Rússia, aliada de Pequim na Guerra Fria 2.0 contra os EUA e seus parceiros ocidentais, em quatro anos. Em 2022, eles se reuniram presencialmente duas vezes.

Na primeira, 20 dias antes da invasão da Ucrânia, em fevereiro do ano passado, selaram um acordo de “amizade sem limites” que se expandiu ao longo do ano na forma de um aumento de 48% das importações chinesas de produtos russos, a maior parte em petróleo e gás, ajudando a manter a economia do aliado viva sob as sanções ocidentais devido à guerra.

Depois, em setembro do ano passado, eles se encontraram em uma cúpula de países centro-asiáticos. Ali, os relatos iniciais eram de que Xi Jinping não estava satisfeito com a continuidade da guerra na Ucrânia, mas na prática o que se viu foi o anúncio de um incremento ainda maior na cooperação militar entre os países, que fazem regularmente patrulhas conjuntas no Pacífico.

DOBRANDO A APOSTA – O fato é que a China está dobrando sua aposta com Putin, que chamou Xi de “velho e bom amigo” em um artigo publicado nesta segunda no jornal Rossiskaia Gazeta — que, na véspera, havia feito o mesmo com um texto em que o chinês louvava o relacionamento estratégico com o russo.

Xi Jinping é o primeiro líder mundial a estar com Putin desde o indiciamento, ocorrido pela acusação de sequestro de crianças ucranianas. É ato largamente simbólico: nem Rússia, nem China, nem Ucrânia ou mesmo os EUA aceitam a jurisdição da corte. A hipocrisia da posição ocidental foi explicitada pela manifestação do presidente Joe Biden, elogiando a medida como prova da culpa de Putin em um cartório não reconhecido pelo americano.

Seja como for, é um constrangimento que colocará à prova por exemplo a África do Sul, aliada de Moscou: como reconhece o TPI, teria de prender o russo se ele aparecer em uma cúpula do grupo Brics (com Brasil, Rússia, Índia e China) no segundo semestre. O governo local, de todo modo, já ignorou ordem da corte em uma ocasião.

PESOS DISTINTOS – A China, por sua vez, condenou o indiciamento, dizendo por meio de sua chancelaria nesta segunda que o TPI deve “evitar politização e pesos distintos”, além de “respeitar a imunidade de chefes de Estado”. Do lado russo, além de o Kremlin considerar a medida “nula e vazia”, veio do ex-presidente Dmitri Medvedev o comentário mais afinado com a retórica belicista vigente no país.

“Os juízes do TPI ficam excitados em vão. Todo mundo caminha sob Deus e foguetes. É bem possível imaginar o uso preciso de um [míssil] hipersônico Oniks de um navio russo no mar do Norte contra a corte em Haia [Holanda]”, escreveu no Telegram o político, número 2 do Conselho de Segurança russo.

“A corte é só uma organização internacional miserável, não a população de um país da Otan [como a Holanda, o que iniciaria uma guerra em caso de ataque]. Assim, juízes, olhem com cuidado para o céu”, escreveu. Medvedev confundiu os mísseis: o modelo hipersônico naval russo se chama Tsirkon; Oniks é uma versão de cruzeiro supersônica.

GUERRA DA UCRÂNIA – O tema central da visita de Xi Jinping, que terá um jantar informal com Putin nesta segunda e reuniões de trabalho na terça (21), é, claro, a Guerra da Ucrânia. Os chineses se equilibram desde a invasão, pedindo a paz e até sugerindo um salomônico acordo com 12 pontos que na prática não resolvem a questão, e se recusando a condenar a Rússia.

O Kremlin, ganhando tempo, disse ver com bons olhos a proposta de mediação chinesa, como de resto fez até com a sugestão de Lula para criar um grupo de nações não alinhadas no conflito e discutir a paz. Kiev e o Ocidente rejeitam isso, considerando que a China tem lado —de resto, como os EUA.

O porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, disse que a proposta chinesa seria discutida “de uma forma ou de outra”. Mas ressaltou que não há condições para “a redução das hostilidades”, o que naturalmente ele disse ser culpa dos EUA, fiador militar de Kiev.

VITÓRIA DE PUTIN – Politicamente, a visita de Xi Jinping é uma vitória para Putin, amplificada pela casualidade do indiciamento penal. O Ocidente passou 2022 pressionando Pequim a deixar o russo isolado, e admoestando Xi Jinping a não querer repetir na ilha autônoma de Taiwan o modus operandi do Kremlin na Ucrânia.

O encontro ocorre em meio a grande crispação internacional: os EUA acabam de fechar acordo para fornecer submarinos nucleares para a Austrália em um pacto anti-China, com o Reino Unido, e os russos derrubaram um drone americano no mar Negro, restando saber se foi de propósito.

Não há a expectativa, contudo, de algo bombástico, como o fornecimento público de armas chinesas para os russos, como especulam os americanos.

SÓCIO MINORITÁRIO – Além disso, a posição de Putin evidencia a posição de sócio minoritário na aliança com a China, não menos por ter uma economia dez vezes menor do que a segunda maior do mundo. Não são poucos os analistas que veem no apoio contínuo de Xi Jinping a vontade de manter próxima uma província energética montada num arsenal atômico comparável ao da rival Washington.

Mas os contornos da Guerra Fria 2.0, disparada por Donald Trump contra um assertivo Xi Jinping em 2017, ficam nítidos. Como já mostrava uma pesquisa de percepção popular em todos os países envolvidos, a Guerra da Ucrânia vem dividindo o mundo no conglomerado ocidental liderado pelos EUA, no bloco China-Rússia e seus apêndices e numa terceira força, não homogênea, que inclui não alinhados como Índia e Brasil.

É um processo em curso ainda, e não há as condições de bipolaridade da primeira Guerra Fria por particularidades econômicas, como a interdependência entres os principais rivais que dificulta um rompimento radical, e também políticas. Não é mais uma disputa política entre comunismo e capitalismo, como no século 20.

Foto: Yang Bo/China News Service via Getty Images

 

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na sexta-feira (10.mar.2023), por unanimidade, um projeto de lei que torna pública informações sobre a origem do novo coronavírus. O texto já passou no Senado e aguarda sanção do presidente Joe Biden.  A covid foi identificada pela 1ª vez em Wuhan, em 2019. A origem do vírus, no entanto, é incerta. Duas hipóteses ganharam força nos últimos anos:

  • se o novo coronavírus veio de um animal infectado, que teria transmitido a doença aos humanos ou;
  • se o vírus saiu do Instituto de Virologia de Wuhan, na China.

O Congresso norte-americano decidiu votar a lei depois que o Wall Street Journal divulgou que o Departamento de Energia dos EUA emitiu um relatório afirmando, com “baixa confiança”, que o vírus provavelmente escapou acidentalmente do laboratório chinês. O órgão é uma das agências de inteligência do país.

Em resposta, a embaixada da China nos EUA enviou, na quarta-feira (8.mar), uma carta ao autor do projeto de lei, o senador republicano Josh Hawley. No documento obtido pela Fox News, acusou os EUA de “minarem a solidariedade internacional” no combate ao coronavírus.

Poder360

 

03
out

Resultado das Eleições / 2022

Postado às 11:44 Hs

As eleições para governador foram decididas em 14 Estados e no Distrito Federal neste domingo (2). De todos os chefes de Executivo que foram eleitos ou reeleitos neste domingo, oito são ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, e outros 11 Estados escolherão seus governadores em 30 de outubro.

Os governadores do Pará, Helder Barbalho (MDB), do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), e do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), venceram os pleitos estaduais com mais de 30 pontos percentuais de vantagem sobre o 2º colocado.

Leia quais foram os governadores eleitos:
AC – Gladson Cameli (PP)
AP – Clécio (Solidariedade)
CE- Elmano de Freitas (PT)
DF – Ibaneis Rocha (MDB)
GO – Ronaldo Caiado (União)
MT – Mauro Mendes (União)
MG – Zema (Novo)
PR – Ratinho Júnior (PSD)
PA – Helder Barbalho (MDB)
PI – Rafael Fonteles (PT)
RJ – Cláudio Castro (PL)
RN – Fátima Bezerra (PT)
RR – Antonio Denarium (PP)
TO – Wanderlei Barbosa (Republicanos)

Em 30 de outubro, eleitores de 12 Estados voltarão às urnas para escolher quem serão seus governadores pelos próximos 4 anos. É o caso de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, onde o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) disputam 0 2º turno.

Poder 360/O antagonista

Foto: AFP

Ao fim de cinco dias de homenagens populares em Londres, com filas intermináveis para a despedida em Westminster Hall, o funeral da rainha Elizabeth II passa a seguir, hoje, os protocolos de uma cerimônia de Estado, antes do sepultamento. A monarca descansará na capela da Igreja de Saint George, no castelo de Windsor, onde estão enterrados os corpos do pai, o rei George VI; do marido, Philip de Edimburgo; da mãe, Elizabeth; e da irmã, Margaret. Nesse último ato, apenas o núcleo central da família real estará presente.

A morte de Elizabeth II, aos 96 anos, há 11 dias, encerrou um reinado de sete décadas, o mais longo da história do Reino Unido. “Sua vida merece uma homenagem apropriada”, explicou Edward Fitzalan-Howard, duque de Norfolk, há 20 anos à frente da organização do funeral. “O respeito, a admiração e o carinho que se professaram pela rainha fazem da nossa tarefa (…) uma honra e uma grande responsabilidade”, assinalou.

A própria rainha, segundo o Palácio de Buckingham, ajudou nos preparativos. Entre seus pedidos, está a execução de uma música por seu gaiteiro de fole oficial, hoje, após o encerramento da cerimônia na Abadia de Westminster. Mais de 100 chefes de Estado e de Governo e outras personalidades devem comparecer ao já chamado “funeral do século” , como o presidente americano, Joe Biden, o brasileiro Jair Bolsonaro, o rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador do Japão, Naruhito.

Correio Braziliense

Nesta sexta-feira (25), o Conselho de Segurança da ONU atraiu os olhares do mundo ao se reunir, na sede das Nações Unidas em Nova York, para discutir o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Uma resolução que condena a invasão russa à Ucrânia e pede a retirada de tropas foi votada. Onze países votaram a favor, três se abstiveram e a Rússia votou contra, não permitindo que a resolução entre em vigor por ter direito a veto.

A Rússia vetou a resolução do Conselho de Segurança da ONU que serviria para condenar a invasão da Ucrânia. Foi o único país a votar contra, mas seu voto tem poder de veto.

A China se absteve. Emirados Árabes Unidos e Índia também se abstiveram. O Brasil, que ocupa assento temporário no conselho, votou a favor, junto com EUA e outros nove países.

Fonte: G1 e CNN Brasil

O momento é de extremo perigo global, e o que o presidente Vladimir Putin está fazendo pode significar o fim do mundo como o conhecemos desde o pós-guerra.

É o que pensa o embaixador Rubens Ricupero. Para o mercado financeiro, a análise é a de que “já está no preço” uma ocupação ao leste do país, mas não uma invasão total.

Eles se prepararam para essa reação de Putin e em relatório aos clientes os bancos já explicavam que era dado como certo que a Rússia enviaria mais tropas para a Ucrânia. O que todas as análises concordam, seja no mercado financeiro, seja na política internacional, é que as sanções não vão deter Putin.

O governo russo está sentado numa montanha de reservas cambiais, US$ 640 bilhões, e pode resistir à suspensão do acesso ao mercado internacional de capitais. Num relatório, o banco UBS avalia que se houver uma escalada do conflito isso levaria a um boicote completo do petróleo e gás russos. Com isso, o petróleo iria a US$ 125 o barril por dois trimestres, o que elevaria a inflação e reduziria em 0,5 ponto percentual o crescimento mundial.

Para quem tem uma visão mais ampla, o que está acontecendo é gravíssimo, lembra o início dos piores momentos do século passado e tem uma responsabilidade histórica bem mais complexa do que parece.

— Putin está adotando uma atitude que de fato põe em perigo mortal este mundo que conhecemos e que durou quase 80 anos, em que houve guerras localizadas, mas nunca um dos principais atores assumiu uma posição tão descaradamente contra a ordem estabelecida. Ele está usando métodos que levaram à Primeira e à Segunda Guerras Mundiais e já violou a Carta da ONU —diz Ricupero.

Olhando o passado recente, o embaixador avalia que há culpas do Ocidente também porque aproveitando-se da fraqueza russa após o fim da União Soviética expandiu a Otan além do razoável. Desde 1997, a Aliança Militar incluiu 14 países que haviam sido satélites soviéticos ou membros da própria União Soviética: República Checa, Hungria, Polônia, Eslováquia, Eslovênia, Bulgária, Romênia, Estônia, Lituânia, Letônia, Albânia, Croácia, Montenegro, Macedônia do Norte.

— Nada justifica o que Putin está fazendo hoje, mas a raiz histórica desse problema envolve responsabilidade do Ocidente — lembra o embaixador.

Para ele, o paralelo que pode ser feito é com o que houve na Alemanha de Hitler:

— Desde que Putin começou a fortalecer seu poder militar, ele fez questão de exibir isso. Invadiu a Geórgia em 2008, anexou a Crimeia em 2014, estimulou os separatistas do leste da Ucrânia, interveio violentamente na guerra civil da Síria. Em todos esses casos, alguns disseram que ele se daria mal, mas ele teve êxito.

É um pouco como aquela história do Hitler. No início, tudo o que Hitler fez deu certo. Anexou a Áustria, depois os Sudetos, que eram regiões da Checoslováquia com populações que falavam alemão, um pouco como acontece agora na Ucrânia. No Acordo de Munique as potências cederam os Sudetos na expectativa de que, com isso, ele não invadiria a Checoslováquia. Hitler em seguida invadiu a Checoslováquia. Putin tem tido o mesmo êxito — avalia o embaixador.

Como a Ucrânia não é da Otan, não está protegida pelo artigo quinto do Tratado de Washington que estabelece que todos são solidários, quando um dos países for invadido. Então Putin só não teria invadido se avaliasse que seria muito alto o custo de uma campanha militar e de sanções prolongadas.

Esse foi o cálculo feito no mercado financeiro também. É interesse da Rússia continuar fornecendo matérias-primas e energia para a Europa. A Rússia é grande exportadora de petróleo, gás natural, trigo. O mercado sugere, como hedge, investir em commodities, porque se houver “disrupção de fornecimento”, os preços vão subir.

Quem entende a História sabe que, se houver a escalada de um conflito, não há proteção possível. A Rússia é detentora da maior quantidade de ogivas nucleares no mundo, mas é um país intermediário do ponto de vista econômico e em rápido declínio demográfico.

— O tempo corre contra a Rússia.

Esses são os países mais perigosos. Como eram a Áustria, Hungria e a Rússia czarista em 1914. O que Putin fez já abriu um rombo enorme no sistema criado em 1945. Entramos no tempo do imprevisível — explica Ricupero.

O agravante é o fato de que, como diz o embaixador, o traço tradicional da psicologia da política russa é a ideia de que eles estão cercados.

abr 25
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