Alvejado pela Lava Jato e por denúncias de corrupção no caso JBS, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) ressurgiu na cena política com uma barba grisalha e forte discurso contra o governo Lula depois da sentença judicial que o absolveu das acusações. Em seu gabinete da Câmara, onde desponta uma imagem de São Francisco de Assis na parede, Aécio disse que o PSDB, apesar de “destroçado” e “menorzinho”, precisa se apresentar desde já como alternativa de poder para as próximas eleições.

“Temos de endurecer o discurso oposicionista. Não dá para ficar nesse nem-nem, que ninguém sabe o que é”, afirmou Aécio ao Estadão, numa referência à retórica daqueles que não querem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e muito menos seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

Em meados deste mês de setembro, o partido que já foi um dos maiores do País e hoje amarga a falência política vai criar um núcleo de avaliação e acompanhamento dos programas lançados no terceiro mandato de Lula. “Tentaram nos matar, mas não conseguiram. Estamos vivos”, avisou o deputado. “Fui abatido por essas denúncias e hoje me sinto mais leve (…). Não me curvei.”

Aécio era senador e presidente do PSDB quando, em 2017, foi acusado de pedir propina de R$ 2 milhões a Joesley Batista, um dos donos da JBS, em troca de favores no Congresso. Em julho, porém, o Tribunal Regional da 3.ª Região (TRF-3) manteve sua absolvição por unanimidade.

“Talvez, se o PSDB tivesse na época um porcentual da coragem que tem o PT de defender os seus, as coisas seriam diferentes”, disse Aécio. “Mas eu não olho para trás.”

Fonte: Blog do Magno

Foto: Facebook pessoal

Em crítica a uma possível candidatura de Doria ao Palácio do Planalto em 2022, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o partido corre o risco de definhar, caso cometa o erro de ficar refém de um “projeto pessoal”. As informações são do portal Metrópoles.

Segundo a publicação, Aécio defendeu, durante entrevista ao portal, que os tucanos apostem na chamada terceira via nas eleições do próximo ano, mesmo que a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se imponha no próximo pleito. Segundo ele, o objetivo seria fortalecer as bancadas federais, tanto na Câmara quanto no Senado.

“Acho que o PSDB tem de ter muito juízo. O que eu temo é que uma candidatura que surja única e exclusivamente em razão de uma vontade pessoal ou da força de uma determinada máquina política possa nos levar ao definhamento”, disse o deputado.

“Se essa polarização se confirmar, ela vai gerar um cansaço tamanho na população que, depois de 2022, vai voltar a ter um espaço maior para partidos como o PSDB, que tem projetos para o país, que pensa o país do ponto de vista da economia, do ponto de vista social, que tem uma história para propagar. O PSDB tem que tomar um cuidado grande para não acabar nesta eleição. Tem que ter um cuidado grande para não tomar um caminho errado de isolamento absoluto e voltarmos amanhã como um partido nanico na Câmara dos Deputados”, completou.

A executiva nacional do PSDB decidiu nesta quarta-feira (21) arquivar o pedido de expulsão do deputado federal Aécio Neves (MG). O relatório do deputado Celso Sabino (PA) foi contra a admissibilidade do processo. Foram analisados no relatório os pedidos de expulsão do diretório municipal (íntegra) e estadual (íntegra) de São Paulo. Há ainda uma representação do PSDB de São Bernardo do Campo (SP).

Foto: Dida Sampaio / Estadão

Na tentativa de frear a ofensiva da cúpula do PSDB paulista sobre Aécio Neves (PSDB-MG), aliados do mineiro prepararam um documento, assinado por 23 dos 29 integrantes da legenda na Câmara, contra ritos sumários ou sem lastro no estatuto. A peça não cita nomes, mas será entregue ao prefeito de SP, Bruno Covas, principal patrocinador público do pedido de afastamento do deputado. O próprio Aécio assina o texto. Representação contra ele será analisada pelo PSDB nesta quarta (21).

Segundo pessoas próximas, Aécio espera que a representação contra ele, patrocinada pelo PSDB paulistano, seja apreciada com celeridade para, em seguida, decidir que rumo vai seguir.

Há uma cobrança pública de Covas e do governador de São Paulo, João Doria, para que Aécio se afaste do tucanato. O mineiro tem dito a aliados que, na marra, não sai.

Folha de S. Paulo –  Daniela Lima

Por Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

A radicalização dos tucanos de São Paulo em relação à proposta de expulsão do deputado Aécio Neves do PSDB tem explicação: pesquisas qualitativas vêm mostrando que, mesmo no estado, a legenda é reconhecida como “o partido do Aécio”. A associação explicaria, na visão dos tucanos paulistas, o relativo fracasso nas eleições de 2018: pela primeira vez em décadas, a legenda não conseguiu eleger nem mesmo um deputado federal da capital paulista.

BUMERANGUE

Aécio Neves foi bombardeado no ano passado por acusações de corrupção, em especial as da delação da JBS. Elas teriam contaminado todo o partido.

O PSDB, que sempre foi o polo antimalufista em São Paulo, precisaria hoje se firmar como a ponta antipetista do espectro político, fechando caminho para grupos bolsonaristas no estado. Para isso, precisaria reforçar o discurso de combate à corrupção, o que se torna impossível com Aécio no partido.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), é comedido ao comentar as declarações do prefeito Bruno Covas (PSDB-SP), que defende a expulsão do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) da legenda. “Decisão e posição devem ser do partido”, afirmou ele à coluna, por WhatsApp.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a primeira instância da Justiça um inquérito que investiga o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), baseado na delação de executivos do grupo J&F. A investigação tramitava no Supremo porque apura fatos relacionados ao período em que Aécio foi senador da República (2011 a 2018).

O STF decidiu no ano passado que só permanecem na Corte apurações de supostos crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo. Com a mudança na carreira política de Aécio, que deixou o Senado para assumir uma cadeira na Câmara, a investigação não é mais de competência do STF, entendeu Marco Aurélio na decisão assinada nesta terça-feira (5).

Remetido à primeira instância da Justiça Federal de São Paulo, o inquérito apura a relação mantida entre Aécio e o grupo J&F, mirando em supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Quando pediu a abertura da investigação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou necessidade de apurar o suposto pagamento de propina de R$ 60 milhões feito em 2014 a Aécio através da emissão de notas fiscais frias, por diversas empresas indicadas pelo parlamentar.

Estadão

Um terço do novo Congresso é acusado de crimes como corrupção, lavagem, assédio sexual e estelionato ou é réu em ações por improbidade administrativa com dano ao erário ou enriquecimento ilícito.

No total, são 160 deputados e 38 senadores. O levantamento feito pelo Estado envolve casos em andamento nos Tribunais de Justiça dos Estados, na Justiça Federal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal.

Entre os alvos estão nomes conhecidos como os atuais senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Aécio Neves (PSDB-MG). Presidente do PT, Gleisi é alvo na Lava Jato enquanto Aécio, ex-presidente do PSDB, é réu por corrupção na delação da J&F. Ambos conquistaram uma cadeira na Câmara. Aécio diz que “provará na Justiça que foi alvo de uma ação premeditada por criminosos confessos de mais de 200 crimes”. Gleisi não quis se manifestar.

Além de tucanos e petistas, há ainda integrantes do PSL, o partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e de outras 21 legendas – apenas seis partidos não elegeram pessoas investigadas ou acusadas na Justiça. Ao todo, os parlamentares respondem a 540 acusações (379 contra deputados e 161 contra senadores), das quais 334 são por improbidade – 263 de deputados e 71 casos envolvendo senadores. Entre os crimes, as acusações mais comuns são as de lavagem de dinheiro (34), corrupção (29) e crimes eleitorais (16).

Pré-candidatos ao Planalto incluíram em pesquisas internas investigações sobre o desempenho tímido de Geraldo Alckmin junto ao eleitorado. Receberam como resposta que o PSDB se tornou um partido pesado demais para ele carregar. O noticiário desta sexta (20), com novas denúncias sobre Aécio Neves (PSDB-MG) e a ofensiva do MP paulista na direção do presidenciável, dá força à tese. Quem falou com o senador mineiro diz que ele “está consciente de que se tornou a bola da vez”.

Agora, até mesmo os aliados que rebatem as acusações de que Aécio é alvo reconhecem que “não importam os fatos”. “A narrativa se tornou indefensável.”

A investigação aberta pelo Ministério Público de SP pegou os tucanos mais próximos a Alckmin de surpresa. Eles atribuíram a iniciativa a uma disputa interna por protagonismo e adotaram tom pragmático: melhor agora do que lá na frente.

Dos dez promotores de Patrimônio Público do estado, apenas três aceitaram assinar a abertura da ação contra o ex-governador.  (Folha de S.Paulo – Painel)

O empresário Joesley Batista afirmou à Procuradoria-Geral da República que pagou R$ 50 mil por mês a Aécio Neves (PSDB-MG), ao longo de dois anos, por meio de uma rádio da qual o senador era sócio.

Os pagamentos, de acordo com Joesley, foram solicitados diretamente pelo tucano em um encontro no Rio, no qual Aécio disse que usaria o dinheiro para “custeio mensal de suas despesas”, segundo palavras do empresário da JBS. 

Joesley entregou aos procuradores 16 notas fiscais emitidas entre 2015 e 2017 pela Rádio Arco Íris, afiliada da Jovem Pan em Belo Horizonte. A JBS figura nas notas como a empresa cobrada. A Folha teve acesso ao relato, que está em um dos anexos da colaboração do empresário entregue à PGR em 31 de agosto do ano passado, em material complementar à primeira leva, de maio –que atingira o presidente Michel Temer e também Aécio.

As notas fiscais têm como justificativa a prestação de “serviço de publicidade” e trazem a descrição de que o valor mensal era de “patrocínio do Jornal da Manhã”, um dos programas da rádio. Pela soma das notas fiscais, a JBS pagou à rádio da família de Aécio R$ 864 mil. Reportagem da Folha de 13 de março revelou que Aécio vendeu suas cotas da rádio Arco Íris para Andrea Neves, sua irmã, por R$ 6,6 milhões em setembro de 2016.

Reynaldo Turollo Jr. e Camila Mattoso – Folha de S.Paulo

No Supremo Tribunal Federal (STF), a tendência é a Primeira Turma da corte receber a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que investiga se senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu propina de R$ 2 milhões da JBS, transformando a investigação em ação penal. O parlamentar também é acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Ao menos três dos cinco ministros da turma devem concordar que há elementos mínimos para justificar que as apurações sigam adiante.

A procuradora-geral da República, , reiterou, hoje, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de bloqueio de R$ 4 milhões em bens do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e de sua irmã, Andrea Neves.

O objetivo é garantir recursos para eventual pagamento de indenização e multa caso os dois sejam condenados pelos crimes de corrupção. O senador e a irmã foram acusados por pedirem e receberem R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, dono da J&F. A PGR diz que o dinheiro era propina para beneficiar o grupo com favores políticos. A defesa de Aécio e Andrea diz que o montante era para pagar advogados.

O bloqueio de bens já havia sido negado em novembro pelo relator do caso no STF, Marco Aurélio Mello. Ele entendeu que como ainda não há sequer um processo penal aberto contra Aécio e a irmã, mas somente uma denúncia, os dois têm a “presunção de inocência”.

A PGR argumenta haver indícios suficientes de que Aécio e Andrea cometeram crimes e por isso pede o bloqueio para evitar que o valor seja perdido ao longo do processo.

“A certeza da materialidade do crime de corrupção passiva e indícios robustos de sua autoria por parte de Aécio e Andrea Neves”, diz a procuradora-geral, ressaltando haver provas com filmagens, gravações e interceptações telefônicas dos contatos entre o senador, a irmã e o Joesley Batista.

O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) no Palácio do Jaburu, residência oficial, na manhã desta quarta-feira, 22. Segundo interlocutores do presidente, ele fez um apelo pela reforma da previdência e pediu apoio do tucano na reunião do PSDB marcada para esta quarta, que discute apoio à reforma da Previdência e o desembarque do governo Temer. O compromisso com Aécio não consta na agenda oficial até o momento.

Temer se encontra ainda nesta manhã, já no Palácio do Planalto, com o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Conforme mostrou o Estado hoje, o anunciado desembarque do PSDB do governo Michel Temer após a convenção que o partido realizará no dia 9 de dezembro não vai abranger os tucanos em cargos de segundo e terceiro escalões.

Interlocutores diretos do presidente descartaram veementemente uma possível saída de Parente. Segundo auxiliares de Temer, não há “nenhum horizonte” de troca no comando da estatal. Fontes do Planalto destacaram ainda que a escolha de Parente para o cargo não é fruto de nenhuma composição partidária e que ele foi escolhido por questões técnicas.

 O Estado de S.Paulo.

11
nov

A crise desfaz o ninho tucano

Postado às 11:50 Hs

A destituição do senador Tasso Jereissati (CE) da presidência do PSDB, nesta quinta, mostra como a crise vai dissolvendo as principais agremiações brasileiras. A intervenção violenta de Aécio Neves (PSDB -MG) indica que a cizânia na nação tucana, onde os tapas costumam ser de pelica, é profunda. Divididos entre os que desejam permanecer e os que precisam, por razões sobretudo eleitorais, sair do governo, os peessedebistas pagam agora o preço de ter aderido ao golpe parlamentar. É curioso, contudo, que a ala hoje mais bem aninhada nos braços do poder federal seja a que mais hesitou em aderir ao impedimento golpista de Dilma Rousseff. O ex-governador mineiro apostou, quase até o último momento, na possibilidade de novas eleições serem determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Senado revoga suspensão de Aécio, deputados absolvem Temer e Supremo se prepara para facilitar a vida dos condenados em segunda instância.

Foi um protesto silencioso, anônimo e certeiro. Na segunda-feira, 16, uma placa em frente ao prédio do Congresso Nacional amanheceu coberta por um adesivo em que se lia: “Formação de quadrilha — Corrupção ativa — O grande acordo nacional”. Era uma referência a dois dos crimes apurados pela Lava Jato e, claro, à estratégia desenhada pelos poderosos investigados para barrar a operação.

O adesivo, tão logo descoberto, foi removido. Já o acordão da vergonha que ele denunciava avançou mais uma casa, sem dificuldade alguma, nos dias seguintes. Na terça-feira, 17, o plenário do Senado derrubou a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastara o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) de seu mandato. Um dia depois, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu que o melhor destino para a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB) era a gaveta, o arquivo morto.

A balança, que vinha pendendo para o rigor contra os suspeitos de corrupção, agora está vergando para o lado de sempre: o da impunidade. E a tendência é que esse processo se acentue ainda mais, depois que o STF presidido por Cármen Lúcia preferiu omitir-se do combate ao lavar as mãos no caso Aécio.

Via Coluna do Estadão – Andreza Matais

Pressionado por uma ala do PSDB a deixar a presidência do partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que está licenciado, tem sido aconselhado a resistir. Seus interlocutores dizem que se ele não tomou essa atitude quando foi afastado do mandato e obrigado a ficar em casa à noite pelo Supremo, não teria sentido renunciar agora que foi salvo pelo Senado.

E sugerem ao presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, que renuncie ao cargo se estiver incomodado. Tasso pediu anteontem publicamente a saída de Aécio.

Presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) disse nesta quarta-feira que Aécio Neves (PSDB-MG) deve renunciar definitivamente à presidência do partido, da qual está afastado desde que foi atingido pela delação da JBS e por medidas impostas contra ele pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para Tasso, Aécio “não tem condições, dentro das circunstâncias em que está”, de comandar a legenda.

“Não conversei com Aécio ainda, mas prendo ter uma conversa com ele”, disse Tasso. “Porque agora ele não tem condições, dentro das circunstâncias que está, de ficar como presidente do partido e nós precisamos ter uma solução definitiva e não provisória.”

Ontem, o Senado derrubou, por 44 votos a 26, as medidas cautelares impostas a Aécio pelo Supremo, que havia suspendido seu mandato e determinado seu recolhimento domiciliar noturno.

17
out

Senado salva mandato de Aécio Neves

Postado às 19:04 Hs

O Senado Federal reverteu a decisão nesta terça-feira da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de suas funções parlamentares. Por 44 votos a 26, os senadores entenderam que o tucano deverá retomar as suas atividades no Congresso Nacional, assim como deixar de se recolher em sua casa todas as noites. O tucano foi denunciado pela Procuradoria Geral da República sob acusação de corrupção no caso JBS. O magnata Joesley Batista delatou Aécio e apresentou áudios nos quais eles negociam a entrega de dinheiro – o senador diz que não era propina, mas sim a negociação de um apartamento. Com o dinheiro, dois milhões de reais, ele pagaria os custos de sua defesa nos diversos processos judiciais que responde junto ao Supremo. Seus advogados reclamam que a decisão do STF é inconstitucional e foi tomada antes mesmo de tornar Aécio réu.
16
out

* * * Quentinhas … * * *

Postado às 20:30 Hs

* * * Cair na tentação e gastar com algo que não precisava ou até mais do que poderia é o principal motivo que leva a maioria das pessoas a não conseguir fazer poupança para usar em situações inesperadas ou para ter renda extra no futuro. O curioso é que, de acordo com uma pesquisa realizada pela Anbima, associação que representa entidades do mercado de capitais no País, oito em cada dez brasileiros reconhecem a importância de fazer essa reserva, porém mais da metade da população não começou a guardar dinheiro. O levantamento também mostra que a maioria dos brasileiros até se considera cuidadosa na hora de controlar os gastos, mas, na contramão, quase 60% das pessoas assumem que não gostam de se planejar e que preferem esperar as coisas acontecerem para só então tomarem alguma atitude. * * *

* * * O geólogo Gutemberg Dias fez a opção política de candidatar-se mais uma vez a deputado estadual. Nas últimas eleições, concorreu com as candidaturas de Rosalba Ciarlini e Tião Couto a prefeito de Mossoró e deseja, novamente, disputar uma cadeira de deputado estadual. Porém especula-se que o empresário mossoroense Gutemberg Dias (PCdoB), que foi candidato a prefeito de Mossoró na última eleição, é cotado para ser vice da senadora Fátima Bezerra (PT) na disputa pelo Governo do Estado em 2018. Ele tem três características que agradam o petismo: é empresário, tem ideologia de esquerda e representa o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Aguardemos ! * * *

* * * O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado na tarde desta segunda-feira (16) para ser o relator do mandado de segurança de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-Amapá), que defende a votação aberta das medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do STF ao senador, presidente licenciado do PSDB nacional. A votação no Senado está prevista para ocorrer nesta terça-feira (17). Em fevereiro deste ano, Alexandre de Moraes comunicou a Aécio Neves a sua desfiliação do PSDB, após ser indicado pelo presidente Michel Temer para assumir a cadeira de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. Ao recorrer ao STF, Randolfe menciona reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada na semana passada, que mostra a articulação de senadores para que seja secreta a votação sobre o afastamento de Aécio das funções parlamentares. Para Randolfe, os desdobramentos do caso Aécio “parecem estar longe de apontar para uma solução nos trilhos do combalido Estado Democrático de Direito pátrio”. * * *

abr 24
quarta-feira
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