Quem vive no Rio Grande do Norte precisa precisa ficar atento aos focos do mosquito Aedes aegypti – aquele responsável pela dengue, zika e chikungunya. O estado tem 131 cidades em situação de alerta ou risco para surto dessas doenças. A atenção dos potiguares deve ser triplicada. De acordo com o Ministério da Saúde, a maior parte dos depósitos de água parada são recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas, entulhos de construção e o lixo acumulado.
Por isso, a atenção deve ser redobrada. É importante não deixar lixo destampado, ou recipientes – como tonéis, baldes e garrafas vazios com a boca para cima. Além disso, as portas e janelas das casas devem estar abertas enquanto o carro do fumacê passar pelos bairros e comunidades. O produto não faz mal ao ser humano e nem aos animais – só afeta os mosquitos.
Chuvas elevam os cuidados para se evitar a proliferação do Aedes aegypti
“As temperaturas elevadas e as chuvas características do período pedem uma maior atenção da população para que se evite a proliferação em larga escala do Aedes aegypti, o mosquito que transmite doenças como a dengue, zika e chikungunya”. O alerta vem de Maria Lima, responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Segundo a bióloga, o Aedes aegypti forma seus criadouros na água acumulada pelas chuvas, e o calor, tão comum nesse período, aumenta a velocidade do desenvolvimento do mosquito. Um perigoso vetor de doenças, conhecido por trazer muitos problemas à população.
Para não correr riscos, nessa época a atenção deve ser redobrada no combate a proliferação do mosquito. Essa ação, que deve ser contínua, não cabe apenas aos órgãos públicos, mas também a população que necessita empreender atitudes simples para quebrar o ciclo de desenvolvimento do Aedes.
DADOS
Segundo dados da Sesap, em 2018 o Rio Grande do Norte notificou, até o momento, 1.336 casos suspeitos de arboviroses, sendo 1.030 para dengue – o que representa 77% dos casos notificados – 222 para chikungunya e 84 casos suspeitos de zika vírus. Em 2017 foram 18.007 casos notificados de arboviroses, e em 2016 – ano da epidemia do zika vírus/microcefalia, foram 96.015 notificações.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância à Saúde, solicitou junto ao Governo do Estado a presença do carro fumacê no município visando intensificar o combate às arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya) nos locais onde foi notificada a presença de possíveis focos dos mosquitos transmissores dessas doenças, como o Aedes aegypti.
A partir de segunda-feira, 26, dois carros fumacês estarão fazendo um trabalho de aplicação de inseticida nos bairros Bom Jardim, Paredões, Barrocas e Santo Antônio. A ação de combate as arboviroses acontecerá pela manhã e tarde, até que seja cumprindo o número de cinco ciclos. A presença do carro fumacê nas ruas da cidade deve acontecer a cada três dias, tempo recomendado para efeito da aplicação do inseticida.
A Vigilância à Saúde do Município orienta que a população mantenha portas e janelas abertas para uma melhor aplicabilidade do inseticida. A Vigilância também reforça que a sociedade pode e deve ser uma importante aliada na luta contra as arboviroses. Não deixar recipientes com água parada nas residências e proteger as caixas d’águas, por exemplo, são atitudes simples, mas de uma importância crucial nesse combate.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
Divisão de Atenção à Saúde da Ufersa promove ação de combate ao mosquito Aedes aegypti.
A Divisão de Atenção à Saúde do Servidor e a Superintendência de Infraestrutura da Ufersa, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, irão promover nesta terça, dia 20, a partir das 14h no auditório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação uma ação educativa sobre Prevenção ao Mosquito Aedes aegypti. O evento terá como público alvo os funcionários terceirizados que atuam na higienização da Universidade.
Nesta terça, a Ufersa também vai receber a visita técnica dos agentes de endemias do município com o objetivo de identificar possíveis áreas de foco do mosquito dentro da Universidade. Com as chuvas, a preocupação dos agentes aumenta com a infestação do mosquito. Por isso, a recomendação é de fiscalizar e retirar todo recipiente que possa acumular água limpa.
Segurança do Trabalho da Ufersa realiza mais um mutirão de combate ao Aedes aegypti
A Unidade de Engenharia de Segurança do Trabalho da Ufersa finalizou na manhã desta sexta, 07, o II Mutirão de Combate aos Foco do Aedes aegypti na área da Universidade em Mossoró. O trabalho, que começou ontem e contou com mais de 20 pessoas – entre agentes de endemias e colaboradores da instituição, teve o objetivo de vistoriar cada setor e retirar todos os recipientes que estava expostos podendo acumular água, principalmente, nessa época de chuva.
O mutirão recolheu copos descartáveis, pneus velhos, latas nos prédios em construção e ainda monitorou os reservatórios de água dos setores. Na Vila Masculina da Ufersa, a equipe checou as telas de proteção das caixas e aplicou larvicidas. Na ocasião, também foram distribuídos cartazes sobre a importância de ficar vigilante quanto a proliferação do mosquito.
Segundo o Engenheiro de Segurança da Ufersa, Eriberto Mendes, esses mutirões fazem parte do Compromisso que a Universidade tem com a Vigilância à Saúde de Mossoró. “Estamos fazendo o nosso trabalho e vistoriando toda a área da Universidade regularmente”, explicou.
Nesta segunda, dia 10, está prevista uma outra ação de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, febre amarela e outras dezenas de doenças. A equipe vai vistoriar a Vila Feminina e concluir o trabalho em algumas casas da Vila Masculina. A expectativa é que o mutirão também chegue ao setor de Patrimônio, Almoxarifado e Transporte.
“Vamos elaborar um relatório e encaminhar aos chefes dos setores onde encontramos recipientes para manter a vigilância. Existem muitos experimentos, pesquisas que usam água e precisamos saber se podemos esvaziar ou não. A nossa vigilância não para”, finalizou Eriberto.
Chuvas deixam população em alerta sobre Dengue, Zika e Chikungunya
O período chuvoso está chegando e com ele vem a preocupação das arboviroses, doenças causadas pelos chamados arbovírus e que incluem o vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. No Rio Grande do Norte, a maioria das arboviroses são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo o bioquímico Leandro Maia, do laboratório Vitanálises em Apodi, este tipo de doença tem maior incidência no primeiro semestre do ano, devido às chuvas que começam a cair na região, e por isso deve-se ter uma atenção redobrada.
“É nesse período que o mosquito acaba se proliferando e infectando mais pessoas. Por isso é importante que ao surgir os primeiros sintomas, a pessoa procure orientação médica e realize exames para comprovar ou não a doença”, destacou Leandro.
Dentre os principais sintomas das arboviroses se destacam a febre, dores no corpo, manchas vermelhas, vômitos e tonturas.
Em Apodi, esse tipo de exame pode ser realizado no Laboratório Vitanálises.
“Aqui nós contamos com equipamentos de ponta para garantir um resultado com 100% de certeza. Afinal, sabemos como essas doenças são perigosas”, acrescentou o bioquímico.
Nesta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, declarou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é o maior desafio da saúde no Brasil atualmente. Ao fazer um balanço de seus 200 dias sob o comando do ministério, Barros afirmou que neste ano os casos de infecção pelo vírus Chikungunya tiveram aumento de mais de 700%, passando de 36 mil casos, em 2015, para 263 mil, em 2016.
Temos que combater o mosquito [Aedes aegypti]. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle adequado. O mosquito pica, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm [o vírus Chikungunya], entendemos que haverá uma ampliação [de casos] em 2017.”
Já em relação à dengue e ao Zika vírus, também transmitidos pelo mosquito, Barros ressaltou que o ministério trabalha com a estabilidade de casos. Em 2016, foram contabilizados 1,4 milhão infecções por dengue, contra 1,6 milhão no ano passado, além de 211 mil casos prováveis de infecção por Zika em 2016 (nem todos os casos registrados foram confirmados em laboratório).
O ministro chamou atenção da população para a prevenção e disse ainda que “cada cidadão é responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos”. (Metro 1)
Palestras em escolas integram ações contra Aedes
Palestras educativas em escolas fazem parte do mutirão contra o Aedes aegypti, iniciado na semana passada pela Secretaria Municipal de Saúde. Nesta terça-feira, 6, foi a vez da Escola Municipal Francisco Morais Filho, situada no bairro Santo Antônio.
Agentes de endemias orientaram as crianças, na faixa etária de 6 a 12 anos de idade, a combater o mosquito transmissor de Dengue, Chikungunya e Zika vírus. “O objetivo é que vocês sejam fiscalizadores em suas casas e não permitam que recipientes acumulem água parada. É isso que favorece o nascimento da larva”, orientou José Paixão, coordenador de área. A diretora da escola, Dalvanir Marques, comemorou: “Gostei muito de receber os profissionais. Precisamos orientar, desde criança a adultos, a combater o mosquito, e a escola tem um papel fundamental nessa conscientização”, declarou.
Ações prosseguem durante todo o mês
Nesta quarta-feira, 7, será realizada palestra educativa na Escola Estadual Dix-Huit Rosado, localizada no bairro Bom Jardim, a partir das 8h. Na quinta-feira, 8, agentes de endemias promoverão uma blitz educativa, às 8h, nos cruzamentos das Ruas Seis de Janeiro com João Cordeiro.
Via : Diário do Poder
Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) detectou o vírus da zika em mosquitos Culex quinquefasciatus – conhecidos popularmente como pernilongos – coletados na cidade do Recife, capital do Pernambuco. Segundo informações da Agência Fiocruz, o estudo, divulgado nesta quinta-feira, 21, confirma que a espécie é um potencial vetor do vírus causador da infecção.
Para realizar o teste, foram coletados mosquitos na Região Metropolitana do Recife. Culex infectados naturalmente pelo vírus da zika foram identificados em três dos 80 grupos de pernilongos analisados. Em duas amostras, os pernilongos não estavam alimentados – o que indica que o vírus não foi contraído pelo mosquito após picada recente em um hospedeiro contaminado.
Segundo a Agência Fiocruz, na região onde a pesquisa foi realizada, a população do pernilongo é cerca de vinte vezes maior do que a de Aedes aegypti – mosquito considerado o principal vetor do vírus. Pernambuco é o Estado brasileiro com maior número de casos confirmados de microcefalia, má-formação associada à infecção pelo vírus da zika.
A Secretaria Municipal de Saúde apresentou a sua experiência nas ações de combate ao Aedes aegypti a 14 municípios do RN na manhã desta terça-feira, 12. O encontro aconteceu na Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e reuniu profissionais do Mais Médicos e do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica- PROVAB. De acordo com a médica Jacira Arlene, o momento foi importante para compartilhar informações sobre o mosquito que transmite o vírus da Zika, causador da microcefalia. “Nós buscamos uma experiência exitosa no combate ao Aedes e a Secretaria de Saúde de Mossoró possui um trabalho interessante nas atividades de mobilização contra o mosquito, que pode ser compartilhado com outros municípios”, afirmou.
Segundo a coordenadora dos agentes de endemias, Tereza Cristina, um projeto exitoso da pasta que não traz custos aos municípios é o Programa Reunião nas Calçadas, apresentado na palestra desta terça. “Os moradores, unidos aos agentes se reúnem para conversar sobre a adoção e permanência das ações de combate ao mosquito, como a eliminação de recipientes que acumulem água parada. A partir daí, são feitas vistorias nas casas para destruir criadouros do vetor”, orientou.
O objetivo do encontro foi reunir profissionais de saúde para buscar experiências exitosas no combate ao Aedes aegypti e discutir políticas relativas às gestantes e crianças com microcefalia. A Secretaria de Saúde de Mossoró ficou responsável por apresentar sua experiência nas medidas de prevenção e combate ao vetor.