Por Houldine Nascimento, da equipe do Blog

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) defendeu, hoje, uma mudança no método de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo modelo atual, os integrantes da Corte são indicados pelo presidente da República e ficam no cargo até completar 75 anos de idade.

“São muitas as decisões do Supremo que provocam polêmica e muita insatisfação no País. Não há alternativa a não ser mudança nesse modelo de composição dos Tribunais Superiores. Nós temos vários projetos propondo essa alteração de modelo”, declarou.

Dias sugere que membros do judiciário passem a eleger uma lista e submetam à Presidência da República para que a escolha seja feita entre um desses nomes. O selecionado continuaria passando por uma sabatina no Senado.

O senador quer, ainda, uma limitação no tempo do mandato. Para ele, isso substituiria o aspecto político da indicação, com foco na “meritocracia”. “Seria a substituição da indicação política pela meritocracia, pelo mérito. Esses ministros não ficariam até sua aposentadoria. Teriam um mandato definido de oito ou dez anos. Isso acabaria com essa suspeição permanente”, comentou.

01
mar

Álvaro Dias oferece vaga de vice ao PRB

Postado às 15:16 Hs

Integrante da base aliada do presidente Michel Temer, o PRB negocia apoio à candidatura do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) à Presidência. Para atrair a aliança, o partido de Dias ofereceu ao PRB o direito de indicar o candidato a vice na chapa, segundo informações de Igor Gadelha e Julia Lindner, O Estado de S.Paulo. A coligação, se confirmada, trará mais tempo de TV para o presidenciável

Discursando contra os partidos políticos —que definiu como atores de um “quadro deteriorado”, que “mergulhou pais num oceano de dificuldades”—, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) divulgou, neste domingo (19), a sua pré-candidatura à Presidência em 2018.

Dias participou de um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, promovido pela juventude de seu partido. Elogiou as ações de combate à corrupção do Ministério Público, da Justiça e da Polícia Federal. Citou dois “ícones da Justiça”: os juízes da lava Jato Sergio Moro e Marcelo Bretas).  “Ou [os políticos] mudamos, ou seremos atropelados por esse sentimento irresistível”, afirmou.

“Organizações criminosas”, “lavanderias do dinheiro público”, “filhos do Petrolão” e “sanguessugas” foram alguns dos termos que o senador usou para se referir à classe política. À Folha ele afirmou discordar de “muitos analistas” que veem, neste momento, uma possibilidade de polarização eleitoral entre o ex-presidente Lula (PT), à esquerda, e o deputado federal (Jair Bolsonaro), à direita.

O senador registrou 4% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, em outubro. Lula tem 36% e Bolsonaro, 16%.

abr 23
terça-feira
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