Por Rodrigo Zuquim / Poder360

Nove partidos negociam a formação de uma coligação em torno da candidatura de Alvaro Dias (Podemos) à Presidência. A articulação é capitaneada pela presidente da sigla, deputada Renata Abreu (SP). Participam das tratativas, além do Podemos, os partidos Avante, DC, Patriota, PSC, Pros, PRP, PRTB e PTC. Juntas, as legendas são representadas por 46 deputados na Câmara e 7 senadores.

Segundo a assessoria do Podemos, as conversas para a formação do bloco não envolvem a negociação da vaga de vice na chapa presidencial. O objetivo é ter uma coligação de partidos que queiram aderir ao “projeto de refundação da República”.

ENCONTRO – Alvaro Dias reuniu-se na manhã deste domingo (dia 22) com o presidente do PRTB, Levy Fidelix, em Moema, na capital paulista. Depois, Fidelix esteve na convenção estadual do Podemos. A assessoria de Fidelix chegou a enviar nota à imprensa anunciando a criação do que chamou de “Aliança Patriótica Democrática Cristã”.

Segundo a nota, os nomes de Alvaro Dias, Paulo Rabello de Castro, candidato a presidente pelo PSC, Eymael (DC) e Hamilton Mourão ou o próprio Levy Fidelix, pré-candidatos do PRTB, são considerados para encabeçar a chapa presidencial.

O PRTB encomendou uma pesquisa para testar nacionalmente o nome de Hamilton Mourão, general da reserva que já se manifestou favoravelmente a uma intervenção militar. Os resultados devem ficar prontos nesta quarta-feira (dia 25).

Procurado por integrantes do PSB que querem saber se ele topa voltar à disputa presidencial, o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa se esquivou. Disse que não quer tratar do assunto agora.

Dirigentes do DEM se irritaram com ataques de presidenciáveis que buscaram o apoio da sigla, foram descartados e agora criticam o pré-acordo com o PSDB. Democratas revelaram que foram procurados por Paulo Guedes, o economista que faz o programa de Jair Bolsonaro (PSL). Ele queria sondá-los sobre a possibilidade de uma aliança. O mesmo, dizem, fez Álvaro Dias (Podemos).

Dias voltou a procurar lideranças do próprio PSB para tentar costurar uma união em torno de sua candidatura. Tentativas anteriores não prosperaram. No PSB, a ideia de procurar Joaquim Barbosa partiu do grupo que aposta numa candidatura própria para barrar as pressões do PT por um apoio ao ex-presidente Lula, ou a quem ele indicar.

Outros nomes do partido, como o deputado Julio Delgado (PSB-MG) e a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), não toparam desistir das respectivas campanhas ao parlamento para se lançar a presidente.(Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

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