30
set

Corre Corre eleitoral…

Postado às 17:00 Hs

A CINCO DIAS DE DATA-LIMITE, PARTIDOS CORREM ATRÁS DE REGISTRO E FILIAÇÕES

Se a última semana, marcada pela oficialização de duas novas legendas (Pros e Solidariedade), agitou os bastidores do meio político, esta promete ser ainda mais conturbada. Legendas e pré-candidatos têm até sábado (5) para definirem as filiações dos interessados em disputar as eleições de 2014.

Além disso, é grande a expectativa em torno do julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) do registro da Rede Sustentabilidade, partido da ex-senadora e presidenciável Marina Silva, que deve abarcar candidatos de várias siglas. Outro partido que busca o registro é o Arena (Aliança Renovadora Nacional), que carrega o mesmo nome da organização que sustentou a ditadura militar brasileira (1964-85).

Pela lei, os candidatos precisam estar filiados às legendas em até um ano antes da disputa das eleições, que serão realizadas em 5 de outubro de 2014. Esgotado o prazo, os candidatos não poderão mudar de sigla. A mesma regra vale para a oficialização denovos partidos. Depois de sábado, as legendas que obtiverem registro no TSE só poderão participar das próximas eleições (2016 adiante).

Também encerra no sábado o prazo para a definição dos domicílios eleitorais dos candidatos. Assim, um pré-candidato domiciliado em São Paulo, por exemplo, que queira disputar as eleições no Rio de Janeiro, terá de fazer a transferência do título de eleitor nos próximos dias.

Acreditem, a Arena quer voltar à política, contra ‘o socialismo atual’

A Aliança Renovadora Nacional (Arena) quer voltar às atividades políticas e eleitorais 33 anos após ter sido extinta com a sanção da Lei Orgânica dos Partidos Políticos, de 1979. As direções estadual e nacional da legenda embrionária se reuniram ontem, na Câmara Municipal de Contagem, próximo a Belo Horizonte, em uma conferência partidária com o objetivo de discutir os rumos da sigla e colher assinaturas de simpatizantes.

A presidente nacional é Cibele Baginski e o partido, suporte do regime militar entre os anos de 1965 e 1979, pode ser “ressuscitado” por um grupo de jovens. Eles se dizem partidários dos ideais do nacionalismo, do conservadorismo e do tecnoprogressismo e criticam o governo atual, que classificam como “socialista”.

Até o momento o partido tem, no Estado, cerca de 3 mil assinaturas no pedido para a criação da legenda. São cerca de 50 mil em todo o país. O necessário para que o partido seja oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de cerca de 490 mil adesões.

Segundo o presidente do diretório mineiro da Arena, Frederiki Dias Silva, a estratégia atual utilizada é conseguir assinaturas por meio de indicações de amigos e conhecidos, bem como em escolas e faculdades.

 DE DIREITA

“Dos partidos existentes hoje, ninguém assume essa postura. Os que se dizem de oposição acabam negociando com quem está no poder. Nós não negociamos com ninguém”, afirmou Frederiki, para quem o principal trunfo para angariar as assinaturas necessárias à criação do partido é se assumir como “de direita e conservador”.

Para um partido ser oficialmente registrado pelo TSE, é necessário que seus fundadores percorram uma verdadeira via-crúcis. Primeiramente, é necessário reunir 101 eleitores que tenham domicílio eleitoral em, pelo menos, um terço dos Estados, além de elaborar a ata de fundação do partido.O programa e o estatuto da legenda também precisam ser aprovados por essas pessoas – os dirigentes nacionais.

A Lei 9.096, de 1995, estabelece um “apoiamento mínimo” necessário para a criação do partido. O número de assinaturas coletadas deve ser igual ou maior que “meio por cento dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados”. A partir dos dados da disputa de 2010, o valor corresponde a exatas 491.950 assinaturas.

Além disso, o apoio à nova entidade deve estar disperso em, no mínimo, nove Estados, e, em nenhum deles, o eleitorado deve ser menor do que 0,1%.

16
nov

Jovem que recriar a ARENA

Postado às 9:39 Hs

Extinta há mais de 30 anos junto com o fim do bipartidarismo no Brasil, a Aliança Renovadora Nacional (Arena) pode voltar à ativa nas mãos de jovens e com uma cara “nova”. Mais do que resgatar o nome e a sigla da agremiação que deu sustentação ao regime militar (cujos crimes são investigados pela Comissão da Verdade), um grupo de 144 pessoas, espalhados por 15 estados do país, quer promover o retorno da “verdadeira direita” ao cenário político brasileiro.

O projeto é coordenado pela gaúcha Cibele Bumbel Baginski, 23 anos, estudante de Direito da Universidade de Caxias do Sul (UCS), sediada no município de mesmo nome. É ela quem assina como presidente provisória do partido o estatuto e o programa da nova Arena, publicado no Diário Oficial da União na última terça-feira (13).

O ato, que surpreendeu muitos leitores da imprensa oficial, é um dos passos burocráticos para a criação do partido. Após a sigla adquirir personalidade jurídica, os fundadores irão pleitear o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para isso, devem reunir 491 mil assinaturas de eleitores (0,5% dos votos válidos na última eleição para a Câmara dos Deputados) de pelo menos nove estados (um terço do total) – o grupo já tem de 40 a 50 mil, segundo Cibele.(G1)

30
jul

Gaúcha quer refundar a ARENA

Postado às 9:28 Hs

Cibele: ”Um general elogiou a iniciativa”

 

Como surgiu a ideia de refundar a Arena?

Faltam ideologia e pragmatismo na política nacional, os partidos são movidos por interesses e conveniências e não existe direita no Brasil. Queremos oferecer aos brasileiros um partido que represente a genuína direita. Faremos isso assim que reunirmos o número de assinaturas necessárias para obter o registro da Arena, o que deve ocorrer no ano que vem.

Você pretende copiar o ideário do partido original?

Vamos nos inspirar nos fundamentos da Arena, sim. Existe um marketing para dizer que ser de direita é ruim e retrógrado, mas ser de direita é ter respeito às pessoas, é promover mudanças econômicas e sociais de maneira ordeira, sem caos, pensando no progresso do país em primeiro lugar.

O que vocês defendem?

Somos conservadores e nacionalistas. Estruturalmente, seremos uma sigla de alianças, como a original, e abarcaremos outras ideias, como o integralismo, por exemplo.

Por que você acha que o projeto será bem recebido?

As pessoas mais velhas, que têm saudade da Arena, certamente vão gostar. Um general me procurou e elogiou a iniciativa. Os jovens que já buscaram conhecer a história do país também vão abraçar a causa. Meus amigos de esquerda é que não curtiram.(Veja)

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