O carnavalesco Alexandre Louzada é duplamente campeão. Afinal, foi o responsável pelas alegorias da campeã paulista Vai-Vai e um dos membros da comissão de Carnaval da vencedora carioca Beija-Flor.
Descendente de espanhóis e belgas, Alexandre Louzada nasceu em 1957, tem 26 anos de carreira e sete títulos em seu currículo, três deles pela Beija-Flor. Tanto sucesso e dedicação à festa mais popular do Brasil fez com que o fosse até tema de samba-enredo da escola Unidos do Marimbondo, de São Gonçalo (RJ).
Louzada já passou por escolas como Rocinha, União da Ilha, Porto da Pedra, Mangueira, Camisa Verde e Branco, entre outras. O primeiro título conquistado em sua carreira foi em 1998, justamente pela agremiação verde e rosa, com enredo sobre Chico Buarque. Para se inspirar, Louzada, que é também cenógrafo e figurinista, viaja para o exterior e já participou de workshops internacionais da Disney, Broadway e Warner Bros.
Parceria encerrada
O carnavalesco começou a trabalhar na Beija-Flor em 2007, mas já anunciou que este seria seu último Carnaval na agremiação. Na terça-feira (8), Louzada explicou ao jornal O Dia que estava se despedindo da escola de samba: “o Anísio ainda me pediu para esperar para conversarmos, mas não significa que tenha uma volta. Apenas precisamos desta conversa. Meu problema não é com a Beija-Flor”, anunciou, dando a entender que sai da escola por desentendimentos com um integrante da escola de samba.
Louzada reclamou do pouco espaço que teve dentro da comissão de Carnaval da Beija-Flor em 2011 e destacou que o descontentamento vem desde 2010.
Fonte: Terra Brasil
Tumulto e truculência marcaram a saída do cantor Roberto Carlos da Marquês de Sapucaí no início da manhã desta terça-feira. Em cima do carro, o rei beijou e cumprimentou as crianças que o acompanhavam no oitavo carro da Beija-Flor, última escola a entrar na avenida no segundo dia desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro.
“Roberto pediu para tirarmos algumas coisas de preto e algumas cobras que estavam nas fantasias. Ele queria também que tivéssemos tirado a palavra magia do samba, mas nós não deixamos. Conversamos, conversamos e não deixamos”, disse o diretor.
No entanto, Laíla é só elogios ao rei da música brasileira. “Ele é uma pessoa magnífica, bom de papo e sacana. Foi muito bom lidar com ele. Ele pediu pra mudar algumas coisas, mas sempre chegamos a um comum acordo”.
Grande parte da agremiação permaneceu na dispersão na esperança de chegar perto do ídolo e tirar uma foto. Roberto jogou a rosa que segurava em suas mãos na multidão. Um fã mais ousado furou o cordão de isolamento feito por seguranças da liga e foi retirado à força.
O empurra-empurra de fãs, jornalistas, integrantes da escola e seguranças seguiu até a retirada do cantor do carro alegórico. Roberto seguiu escoltado até o seu automóvel, estacionado na pista.
A apresentação da Beija-Flor levantou o público nas arquibancadas e, quando a escola completou o desfile, ouvia-se gritos de “é campeã”.
Além disso, foram distribuídas muitas rosas ao público, símbolo do homenageado pelo enredo na Beija-Flor.
Fonte: Portal Terra