O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os países-membros do G-20, grupo que reúne as principais economias do mundo, encontrarão um “clima de paz” durante a próxima reunião, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2024, já que o País vai assumir a presidência do grupo a partir de dezembro. Lula garantiu que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode se sentir tranquilo em participar do encontro.

”O que eu posso dizer é que, se eu sou o presidente do Brasil e ele for para o Brasil, não há por que ele ser preso”, afirmou em entrevista ao canal indiano Firstpost em Nova Délhi, onde participa da cúpula do G-20, ao ser perguntado sobre o mandado de prisão emitido contra o líder russo. “Ninguém vai desrespeitar o Brasil, porque tentar prender ele no Brasil é desrespeitar o Brasil”, disse Lula, que afirmou que convidará Putin para o encontro.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu em março um mandado de prisão contra Putin por crimes de guerra por causa de seu suposto envolvimento em sequestros e deportação de crianças de partes da Ucrânia ocupadas pela Rússia durante a guerra.

Ao falar sobre a guerra entre russos e ucranianos, o presidente brasileiro voltou a afirmar que o mundo “precisa falar sobre paz, e não sobre guerra”. Segundo ele, o Brasil é “100% contrário a qualquer invasão territorial”, incluindo a da Rússia contra a Ucrânia; a dos Estados Unidos contra o Iraque em 2003, e a da França e Reino Unido contra a Líbia em 2011.

Lula chegou a declarar em janeiro, durante a visita do chanceler alemão Olaf Scholz ao Brasil, que a Rússia estava errada em invadir a Ucrânia, mas também sinalizou para culpa do próprio país invadido. “Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam”, afirmou. Em maio, ao participar do G-7, no entanto, Lula disse que condenava a violação da integridade territorial da Ucrânia.

O presidente reiterou ainda a defesa de uma reestruturação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), já que, segundo ele, o atual desenho do órgão não é compatível com a atual realidade global.”Hoje o Conselho de Segurança da ONU tem países que fabricam bombas atômicas e que causaram guerras”, afirmou o presidente brasileiro.

Na Cúpula em Nova Délhi, os países do G-20 decidiram abrandar o tom ao tratar da guerra na Ucrânia, poupando a Rússia, com objetivo de chegar a um comunicado conjunto de consenso. Os países ocidentais aliados da Ucrânia, sobretudo do G-7, precisaram fazer concessões para incluir palavras que agradam a Moscou, além de contemplar preocupações da China.

Brics

Lula afirmou que discussões em torno da criação de uma moeda única do grupo Brics têm como objetivo facilitar o comércio entre os países, e não causar algum tipo de confronto com países do G-7. Segundo o presidente, o Brics tem se posicionado no mundo não mais como um grupo de países pobres ou emergentes, mas como o “Sul Global”.

”O que sonhamos é construir um Estado de bem-estar social como a Europa conseguiu construir. Não queremos criar conflito nenhum com ninguém”, afirmou.

O anúncio da ampliação do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na cúpula em Johannesburgo, no fim de agosto, criou conflitos ao incluir países autocráticos e com uma postura antiocidental declarada, que são aliados próximos de China e de Rússia, como é o caso do Irã. Foram formalmente convidados para integrar o grupo Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia.

Lula voltou a destacar o papel do Brasil como promotor da paz pelo mundo e afirmou que o País “quer se dar bem” com Estados Unidos, Rússia, China e todas as nações do globo. Na visão do presidente brasileiro, apenas a união entre as potências mundiais será capaz de vencer a emergência das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. “Nós precisamos entender que todos estamos no mesmo barco”, disse Lula.

Fonte: Estadão

 

 

Foto: reprodução/YouTube

O presidente Lula afirmou neste sábado (26) que, após a entrada dos seis novos países nos Brics, o grupo pode fazer uma reunião com o G7 “em condições de superioridade”.

A declaração foi dada em conversa com repórteres na Angola. Lula viajou para a África no início da semana. Esta é a primeira visita oficial dele ao continente neste terceiro mandato.

“Agora, você pode fazer uma reunião dos Brics com o G7 em condições de superioridade porque o PIB na paridade de compra os Brics tem mais. Os Brics agora representam 36,7% do PIB de paridade de compra, o G7, 29%. Então as condições geopolíticas para você negociar muda, e você negocia em conjunto”, disse o petista.

Lula afirmou ainda que, com a expansão dos Brics, “o mundo fica mais equilibrado nas discussões geopolíticas”.

Na quinta-feira (24), os líderes do bloco, composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, convidaram oficialmente Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã para serem membros plenos dos Brics.

O Antagonista

A viagem de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, considerada a mais importante dos primeiros 100 dias de governo, foi articulada com muitos interesses em jogo, além dos tradicionais acordos bilaterais firmados entre os dois países. O encontro entre o chefe do Executivo brasileiro e o líder chinês, Xi Jinping, marcou, de forma clara, a intenção das duas nações de inserir o Brics — acrônimo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — no tabuleiro da geopolítica mundial, dominado, nas últimas duas décadas, pela liderança dos Estados Unidos, após a queda do império soviético. A chegada, amanhã, do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, a Brasília, é mais um passo no processo de redefinição do papel do bloco em um cenário global bem mais complexo e tenso, por causa da invasão russa à Ucrânia. As informações são do Correio Braziliense. Uma das principais diferenças entre o primeiro encontro de cúpula do Bric, em 2006, ainda sem a participação da África do Sul, e a situação atual é a posição da China. O maior país emergente do clube, na época, assume, agora, a liderança inconteste do bloco como única potência mundial a rivalizar com o poderio econômico e militar dos EUA. A agenda dos cinco sócios, até então limitada à defesa de interesses comerciais nas negociações com as principais economias do mundo, principalmente na área do agronegócio, também ficará mais ampla.

O senador Rogério Marinho apresentou um projeto de lei para exigir que indicações de brasileiros para cargos de presidente e de diretor em instituições financeiras internacionais passem por avaliação no Senado.

Caso aprovada, a proposta dificultaria a nomeação da petista para o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco dos Brics.

“É preciso que o Senado analise o espectro amplo das aptidões para o cargo, sobretudo por ser também a Casa responsável por autorizar operações externas de natureza financeira”, afirmou Marinho neste sábado (24) nas redes sociais.

“Nossa proposta é que o indicado tenha reputação ilibada e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, com mais de dez anos de experiência”, acrescentou.

Se for confirmada como nova presidente do NDB, Dilma pode ter um salário de cerca de R$ 290 milLula defende a nomeação da ex-presidente ao comando da instituição financeira gerida pelos Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O Antagonista

Por Douglas Gavras / Folha

Os investidores internacionais e as grandes empresas se preocupam cada vez mais com indicadores que vão além de emprego e inflação de um determinado país, mas o Brasil está entre os piores emergentes também nesses outros critérios, que incluem resultados sociais, ambientais e de governança.

Segundo levantamento exclusivo da consultoria MB Associados, em uma lista com 19 países, o Brasil ficou na terceira pior posição, com pontuação de 60% (quanto mais próximo de 100%, pior). Só Filipinas e África do Sul tiveram desempenho pior, enquanto Coreia do Sul (2%) e Chile (24%) ficaram com o topo.

Charge do Moisés (Arquivo Google)

DIVERSOS CRITÉRIOS – É a primeira vez que a MB faz uma lista desse tipo, que aponta critérios ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, na sigla em inglês) e usa como critérios o ranking ambiental da Universidade Yale, nos Estados Unidos, o índice de Gini (medidor de desigualdade) e os dados do Banco Mundial para mapear indicadores de governança, como estabilidade política, eficiência do governo e controle da corrupção.

Nos critérios sociais e de governança, o Brasil se sai pior, com 71% e 72% nesses indicadores, respectivamente. O país só vai bem no cumprimento de regras ambientais, com 39%.

“Entretanto, a gestão Bolsonaro tem sido tão precária no manejo da questão ambiental, que será muito provável ver a posição do país piorar no ano que vem”, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB.

DISSE BOLSONARO – Em abril, durante fala na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um giro em seu discurso, prometendo duplicar recursos para fiscalização ambiental, destacando o Brasil na “vanguarda do enfrentamento do aquecimento global” e pedindo contribuições internacionais para preservação.

“Todo o mundo sabe fazer discurso, o que o investidor quer são ações concretas”, diz Vale. Ele ressalta que não há um esforço por parte do governo no sentido de mudar as práticas ambientais. “Justamente por isso, o risco de o Brasil passar vergonha no indicador ambiental de Yale é grande, caso o país não mude a trajetória dos últimos dois anos.”

O economista considera, ainda, que a piora dos indicadores de desigualdade durante a pandemia de Covid-19 e a piora de governança do país nos anos recentes devem se manter, o que também deve conservar o Brasil nas piores posições entre os emergentes no ranking ESG.

NÃO EXISTE EMPENHO – “Não estamos fazendo o esforço necessário para mudar essa trajetória. Pelo contrário, o governo Bolsonaro tem piorado sistematicamente essas variáveis.”

Vale alerta para um entrave importante para o Brasil, sobretudo em um momento de recuperação da economia após os efeitos danosos da pandemia: a dificuldade de atração de investimentos pelo desempenho fraco em ESG. Esses indicadores podem ser usados, inclusive, para reverter acordos comerciais importantes para o país.

Reportagem publicada pela Folha apontou que o acordo entre o Mercosul (bloco do qual o Brasil faz parte) e a União Europeia corre risco. De acordo com legisladores europeus e integrantes dos governos envolvidos, o acerto, comemorado pelo governo brasileiro, se tornou um “espantalho” e está parado à espera de compromissos ambientais complementares.

CAMPANHA PRESIDENCIAL – A agenda dos candidatos a presidente em 2022 deveria focar nesses critérios: melhora nos indicadores macroeconômicos e sociais, melhora no ranking ambiental (especialmente após o estrago de imagem que tem sido feito nos últimos dois anos) e melhora na governança”, diz Vale.

Ele avalia que esses temas não aparecem nos discursos dos candidatos à Presidência em 2022 que mais se destacam hoje nas pesquisas —o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro—, mas um nome de terceira via poderia apoiar compromissos ambientais e de governança.

Em relação aos outros países dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os problemas principais se dividem entre os diferentes indicadores. Enquanto a África do Sul peca na desigualdade de renda e a Índia falha em meio ambiente, a Rússia tem sérios problemas de governança. Já os chineses praticamente empatam com os brasileiros no ranking, com 60%, tendo governança (devido ao sistema de governo autoritário do país) e a questão ambiental como pontos fracos.

: Agência Brasil

: Agência Brasil

Líderes políticos de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reúnem em Brasília, nesta quinta-feira (14) para a 11ª Cúpula dos Brics. O encontro acontece no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, desenhada por Oscar Niemeyer.

As comitivas chegaram a Brasília na terça (12) e na quarta (13). Além do presidente Jair Bolsonaro, estão na capital:

o presidente da Rússia, Vladimir Putin;
o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi;
o presidente da China, Xi Jinping;
o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Na manhã desta quinta, os cinco se reúnem no Itamaraty em duas sessões: uma fechada e outra aberta, com transmissão. Em seguida, participam de um diálogo com empresários e com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “Banco do Brics”.

O banco foi criado em 2014, com US$ 50 bilhões de capital previsto e objetivo de financiar projetos de infraestrutura nos cinco países. A representação do NDB no Brasil, com sede em São Paulo e escritório em Brasília, deve ser inaugurada durante a cúpula, de acordocom o Itamaraty.

O presidente Jair Bolsonaro se reunirá a partir desta quarta-feira (13) em Brasília com os líderes do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A programação da 11ª Cúpula do Brics vai até esta quinta (14) no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.

Na pauta da cúpula então temas como futuro do bloco; crise na Venezuela; crise na Bolívia; série de protestos em Hong Kong e na Caxemira; e mudanças climáticas. Bolsonaro também terá reuniões separadas com cada chefe de Estado ou de governo do bloco.

13
mar

Em Novembro

Postado às 16:06 Hs

Pela terceira vez, o Brasil vai sediar uma Cúpula do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que está confirmada para 13 e 14 de novembro, em Brasília. Líderes e chanceleres dos cinco países participam do encontro. Em 2010, a runião ocorreu em Brasília e, em 2014, em Fortaleza. Sob a presidência rotativa do Brasil, as prioridades do Brics se concentram em acordos de cooperação em ciência, tecnologia e inovação, incentivos para a economia digital, combate aos ilícitos transnacionais e financiamentos para atividades produtivas.

O presidente Michel Temer disse neste sábado que em seu governo “não há nenhuma perseguição aos mais pobres”. Sua proposta de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas tem sido alvo de críticas por supostamente pesar justamente sobre os menos favorecidos.

Nesse momento, Temer busca aprovar no Congresso Nacional um teto de vinte anos para as despesas federais que potencialmente pode reduzir recursos para área de educação e saúde. Ao ser questionado pela BBC Brasil sobre porque o governo não discute também a alternativa de elevar impostos sobre a parcela mais rica da população, por exemplo taxando dividendos distribuídos para sócios de empresas, o presidente deixou no ar a possibilidade de adotar a medida.

“O primeiro ponto que nós cogitamos foi, precisamente, a contenção do gasto público. E essas críticas (sobre o ajuste fiscal recair sobre os mais pobres), penso eu, não tem procedência, porque na verdade nós vamos caminhar muito ainda, não sabemos o que vamos fazer no futuro”, disse. “Evidentemente, se houver a necessidade de taxar os mais ricos, e até faço um parênteses, não há nenhuma perseguição aos mais pobres”, continuou.

Para reforçar sua argumentação, Temer lembrou que após assumir a Presidência do país concedeu aumento para o benefício do Bolsa Família. Ele também destacou que seu governo está dando continuidade ao programa petista Minha Casa Minha Vida. O problema é que as construções para famílias de mais baixa renda, que recebem subsídio maior e por isso custam mais para o governo, já estavam quase paralisadas desde a administração Dilma Rousseff – e essa tendência deve continuar já que Temer mudou as regras para uso de recursos do FGTS no programa.

As declarações foram dadas durante breve coletiva de imprensa em Goa, na Índia, onde Temer participa neste fim de semana da oitava cúpula dos BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

14
jul

Made in China…

Postado às 23:06 Hs

 

Henrique Alves recebe presidente da China em visita ao Congresso nesta quarta-feira


O presidente da China, Xi Jinping, visita o Congresso Nacional nesta quarta-feira (16), após participar da 6ª Cúpula do Brics em Fortaleza. O Brics é um grupo de países em desenvolvimento formado por Brasil, China, Rússia, África do Sul e Índia.

Jinping irá ao Congresso a convite do presidente da Câmara, Henrique Alves. Em abril, uma comitiva de deputados, composta pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e mais seis parlamentares, estive na China para visita oficial de sete dias a convite do governo chinês.

No encontro com Henrique Alves, em Beijing, o presidente chinês afirmou que seu país quer estabelecer uma parceria estratégica com o Brasil que se torne um sinal especial para o mundo, ressaltou a importância dos parlamentos e disse que gostaria de falar aos parlamentares e políticos brasileiros.

Henrique Alves lembra que há uma vontade real dos dois países de estreitar relações, e a visita do presidente chinês ao Brasil é a prova desse esforço para ampliar a cooperação nas áreas econômica, acadêmica, cultural, política e de turismo.

 

Em Brasília, Xi Jinping deve inaugurar uma exposição fotográfica no Salão Verde da Câmara sobre as relações diplomáticas entre o Brasil e a China, que completam 40 anos em agosto. Às 15 horas, ele participará de sessão solene do Congresso, no Plenário Ulysses Guimarães.

A China tornou-se em 2009 o maior parceiro comercial do Brasil, ultrapassando os Estados Unidos. Em 2013, o comércio entre os dois países somou quase US$ 90 bilhões, 5,1% a mais do que no ano anterior.

O Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e a comitiva de seis parlamentares brasileiros que estão na China conheceram nesta segunda-feira (14) projetos de mobilidade urbana desenvolvidos no país. Eles visitaram a sede da empresa China Railway Construction e se reuniram com diretores da companhia. A empresa atua na construção de ferrovias, rodovias e pontes e é a quinta maior no setor de logística da China e uma das maiores do mundo. Participaram da reunião com os parlamentares brasileiros, o presidente e o secretário do conselho de administração da empresa, Meng Fengchao e Yu Xinxi, respectivamente; e o vice-diretor do departamento internacional do grupo, Liao Jun; entre outros. No encontro, Henrique Alves afirmou que a mobilidade urbana se tornou nas últimas décadas um dos principais desafios do setor publico brasileiro. “O Brasil ainda tem, por exemplo, uma rede ferroviária muito tímida”, disse o presidente da Câmara, assinalando que os investimento nessa área têm sido uma preocupação permanente do Legislativo.
O investimento estrangeiro direto (IED) caiu 3,9% no Brasil em 2013, para 63 bilhões de dólares, informou um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta terça-feira. O resultado brasileiro é o único negativo entre os países dos Brics (bloco integrado também por Rússia, Índia, China e África do Sul). Contudo, graças aos investimentos em território chinês e russo, o IED do bloco alcançou 322 bilhões de dólares, alta de 21% em relação a 2012. O governo da presidente Dilma Rousseff usou o pretexto de fomentar o investimento estrangeiro direto para justificar muitas de suas políticas protecionistas no país. Esse tipo de aporte é considerado capital “de qualidade”, que consiste em injeções diretas no setor produtivo
24
jan

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 21:17 Hs

* * * O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, por exemplo. Elogiou Garibaldi Alves Filho, falou bem de Walter Alves, colocou Henrique como potencial nome e, quando chegou em Fernando Bezerra, apenas o citou pela “longa experiência”. Num momento em que Henrique e Garibaldi precisam (ou pelo menos dizem que precisam) convencer os peemedebistas e os demais aliados do partido de que Fernando Bezerra é um bom nome para ser candidato ao Governo do Estado, Valdir Raupp poderia ter falado mais dele e não dado brecha para os defensores de Garibaldi, Henrique e ‘Waltinho’ reforçarem suas teses. Todo mundo já sabe que o ninho bacurau desejar uma candidatura forte, o que por enquanto Fernando Bezerra não representa. Portanto os nomes são os citados por Valdir Raupp, tá dito ! * * *

* * * A palavra “Brasil” só não rima com “tropical” por causa de uma vogal. Em todo o resto, o país é condizente com a sua classificação: quente, abafado, com um verão dos mais rigorosos. Prova disso é este forno no qual estamos vivendo nos últimos dias. Em pleno calor do Saara, é natural que a seguinte constatação surgisse: o aumento do consumo de energia no país. O calor intenso fez com que o consumo de energia elétrica batesse “apenas” dois recordes seguidos nesta semana. Nas últimas terça e quarta-feira, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apontou, em boletim divulgado ontem, que a energia elétrica atingiu novos picos de consumo. De acordo com o relatório, o Brasil alcançou um pico de consumo de 82.306 megawatts às 15h30 da quarta-feira. A marca superou o recorde anterior, que era de 81.591 megawatts, número alcançado às 15h21 da terça-feira. Em Mossoró então…o Sol é marca maior e impiedoso.  * * *

* * * A presidente Dilma Rousseff participou pela primeira vez nesta sexta-feira do Fórum Econômico Mundial com um discurso em que ressaltou o crescimento da classe média no Brasil e o controle fiscal do governo, em meio a desconfiança do mercado internacional com o desempenho da economia brasileira. Em Davos, na Suíça, para uma plateia de líderes globais e empresários, Dilma começou criticando os economistas que apontam perda de influência do Brics – grupo de emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “A saída definitiva da crise requer um enfoque que não preveje apenas o curto prazo”, afirmou. O argumento de Dilma passou pelo crescimento do mercado consumidor, principalmente pela ascensão social. Ela citou 42 milhões de brasileiros que passaram a ser considerados de classe média e um aumento de 78% da renda per capita em dez anos. “É apressada a tese segundo a qual as economias emergentes serão menos dinâmicas. Serão dinâmicas porque lá estão grandes oportunidades.” A presidente sublinhou a situação fiscal do Brasil – um dos principais alvos de críticas. De acordo com Dilma, o Brasil deve ter um dos menores endividamentos do mundo em 2014. Para isso, o governo vai atuar com duas estratégias principais, primeiro com controle dos gastos de todos os entes federados, e segundo com o reposicionamento dos bancos públicos para a expansão do crédito. (Terra) * * *

18
jun

Na Rússia…

Postado às 14:28 Hs

Durante reunião com a delegação parlamentar brasileira realizada na manhã desta terça-feira (18), a presidente do Conselho da Federação Russa, Valentina Matvienko, destacou o caráter estratégico das relações bilaterais e disse que a Rússia vê o Brasil como parceiro prioritário e de caráter estratégico. O Conselho da Federação corresponde ao Senado Federal. De acordo com a presidente, houve fortalecimento do diálogo nos últimos anos nos outros níveis de governo e é importante agora se intensificar esse contato também no nível interparlamentar. Matvienko defendeu ainda o envolvimento dos Legislativos nas discussões dos países do BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), grupo de países de economia emergente. “Achamos importante continuar esse trabalho, estabelecer essa cooperação interparlamentar, sobretudo no âmbito dos países parceiros do bloco do BRICS, estabelecendo o fórum consultivo permanente entre esse países”, disse Matvienko, destacando a necessidade de contatos regulares entres os Parlamentos.
28
mar

Opinião de Dilma

Postado às 12:16 Hs

A presidente Dilma Rousseff concedeu nesta quarta-feira (27) uma entrevista à imprensa em que afirmou que “não acredita em políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico”. Segundo ela, essa é uma questão “datada”.

“Esse receituário que pode matar o doente, em vez de curar a doença é complicado. Vou acabar com o crescimento no país? Isso está datado. Isso eu acho que é uma política superada”, disse a presidente, em Durban, na África do Sul, após encontro de chefes de Estado dos países dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Isso não significa que o governo não esteja atento. Não só estamos atentos como acompanhamos diuturnamente a questão da inflação. Não achamos que a inflação esteja fora de controle. Pelo contrário, ela está controlada. O que há são alterações e flutuações conjunturais. Mas nós estaremos sempre atentos.”

Antes, ela fez a ressalva: “eu, geralmente, nas questões específicas de inflação, deixo para ser falado pelo ministro da Fazenda, mas vou adiantar algumas questões”. E continuou: “Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico. Até porque temos a contraprova dada pela realidade: tivemos um baixo crescimento no ano passado e houve um aumento de inflação porque teve um choque de oferta devido à crise, e um dos fatores é externo. Não tem nada que possamos fazer a não ser expandir a nossa produção para conter o aumento dos preços das commodities derivado da quebra de safra nos Estados Unidos.”

Fonte: IG

26
mar

@ @ É Notícia… @ @

Postado às 8:54 Hs

    • A presidenta Dilma Rousseff chegou hoje (26), por volta das 13h (8h de Brasília), a Durban, na África do Sul, onde participa da 5ª Cúpula do Brics ( bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China, África do Sul). Dilma tem reunião nesta terça-feira com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e vai ao jantar de abertura da cúpula. Participarão do encontro Dilma, Zuma, os presidente da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, além do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. O tema da cúpula é Brics e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização. Estarão em discussão a promoção do desenvolvimento inclusivo e sustentável, a reforma das instituições de governança global, os caminhos para a paz, a segurança e a estabilidade globais. Na cúpula de Durban, a expectativa é que os mandatários aprovem a criação de uma nova instituição bancária que será alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois da cúpula, amanhã (27), haverá reunião dos presidentes e o primeiro-ministro indiano com líderes regionais de nações africanas para debate sobre o tema Liberando o Potencial Africano: A Cooperação entre o Brics e a África em Infraestrutura.
  • O Tribunal Regional Federal da 3.ª região cassou a decisão que mantinha em prisão domiciliar o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, de 84 anos. A quinta turma do TRF-3 determinou a volta imediata ao cárcere do ex-magistrado, que cumpria a prisão em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, desde 2007. Segundo o advogado do ex-juiz, Francisco de Assis Pereira, Nicolau seria conduzido nesta segunda-feira, 25, para a Superintendência da Polícia Federal na capital paulista. A defesa do ex-juiz informou que irá recorrer da decisão do TRF-3. Ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região, na capital paulista, o ex-juiz foi condenado a 26 anos de prisão em maio de 2006 pelos crimes de peculato, estelionato e corrupção passiva. Ele foi acusado de ser o principal responsável pelo desvio de R$ 169,5 milhões durante a construção do Fórum Trabalhista em São Paulo. O pedido de cassação da prisão domiciliar foi interposto pelo Ministério Público Federal. O julgamento do agravo de execução penal, feito pelo MPF – divulgado nesta segunda -, foi realizado no último dia 18 de março e teve como relator o desembargador federal Luiz Stefanini.
  • A nova ameaça do regime comunista aparece em um comunicado divulgado nesta terça-feira pela agência estatal KCNA e também inclui bases da Coreia do Sul como possíveis alvos dos bombardeios norte-coreanos. “A partir de agora, as Forças Armadas colocarão em posição de combate número um todas as unidades de artilharia de longo alcance e mísseis estratégicos em preparação para possíveis ataques contra alvos na área continental dos Estados Unidos, Havaí e Guam, além de outras bases militares americanas e sul-coreanas no Pacífico”, relata a nota. As tensões na península coreana vêm crescendo desde a realização do terceiro teste nuclear de Pyongyang, em dezembro, e atingiram o nível máximo com a ampliação das sanções na ONU contra o regime comunista e o início dos exercícios militares anuais entre Washington e Seul no início do mês. Na semana passada, o regime de Kim Jong-un já havia ameaçado atacar alvos dos EUA na Ásia em resposta ao voo de bombardeiros americanos B-52 na península coreana durante as manobras militares entre Washington e Seul. Horas antes da nova ameaça de Pyongyang, a imprensa oficial do regime comunista noticiou a realização de simulações de defesa no litoral leste do país, supervisionadas pessoalmente pelo jovem ditador Kim Jong-un.
  • Há tempos que atrair novas pessoas deixou de ser a principal meta do Facebook no Brasil. Em menos de cinco anos no país, a rede social foi engolida pela ânsia dos brasileiros em se comunicar – são 67 milhões de usuários cadastrados, número que surpreende até mesmo a companhia com sede em Menlo Park, nos Estados Unidos. Agora, as meninas dos olhos são as pequenas e médias empresas (PMEs). São elas que garantirão ao Facebook, no médio prazo, boa parte do crescimento de sua receita com publicidade – além de serem poderosos veículos de engajamento de usuários. Mais do que uma rede de compartilhamento de informações, o conglomerado de Mark Zuckerberg briga para se tornar, também, uma rede de consumo. A área de Small and Medium Businesses (SMB), ou pequenas e médias empresas, na tradução literal, é a grande aposta da companhia para trazer negócios para sua rede e, mais do que tudo, sedimentar um novo hábito entre seus usuários: o consumo por meio das fan pages – seja clicando em ofertas que os remetam para outros sites ou comprando no próprio e-commerce das empresas dentro da plataforma do Facebook. Atualmente, há 15 milhões de fan pages de PMEs cadastradas no Facebook em todo o mundo – um crescimento de 13,3% em relação a dezembro e de 26,6% em relação a julho do ano passado. A empresa não divulga o faturamento desse segmento e tampouco os números locais. “O que podemos dizer é que é uma das áreas que lidera o crescimento do Facebook mundialmente”, afirma Paula Bellizia, executiva vinda da Microsoft e que está há dois meses na empresa estruturando a área de PMEs.
  • O presidente de honra do PSDB e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso reiterou, na noite desta segunda-feira (25), em São Paulo, que não se faz nada sem a unidade do partido e que o partido hoje mostra sua integridade. “Está na hora do PSDB diversificar”, enfatizou. Fernando Henrique, presente ao evento que reúne lideranças tucanas na sede estadual do partido, juntamente como senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Geraldo Alckmin, disse que tem a certeza que o mineiro é a pessoa certa para cumprir esse processo. “Queremos que o Brasil cresça, quanto mais, melhor, e nós somos melhores”, afirmou . “Estamos aqui para mostrar que o partido está unido e seguirá unido. Sabemos governar, já demos lição, agora o que o PSDB precisa é de um banho de povo”, concluiu.
21
fev

Produtividade ruim…

Postado às 9:56 Hs

O crescimento da economia do Brasil nos últimos anos não foi suficiente para a produtividade do país melhorar e igualar o desempenho conseguido por outros emergentes. De acordo com um estudo do Conference Board, a economia brasileira cresce em um ritmo mais forte do que a produção média por trabalhador.

A produtividade média do brasileiro subiu 0,4% por ano no período entre 1996 e 2005, bem abaixo do que conseguiram os outros países que formam o Bric (Rússia, China e Índia). No grupo dos emergentes avaliados pelo estudo, todos apresentaram desempenho melhor: Rússia, com expansão média da produtividade de 3,8% por ano, Índia (+4,3%) e China (+7,1%), além de México (+1,4%), Indonésia (+1,1%) e Turquia (+4,6%).

Segundo o Conference Board, a produtividade dos brasileiros melhorou entre 2006 e 2011, quando, na média, o indicador subiu anualmente 2%. Mesmo com essa reação, o ritmo continuou aquém do observado em outras grandes economias emergentes: Rússia (+3,4%), Índia (+5,9%), China (+10,4%) e Indonésia (+3,1%). O desempenho brasileiro, porém, foi melhor nesse período que o da Turquia, que cresceu média de 1% por ano, e o do México, com expansão anual de 0,5%.

No fim desse segundo período, a produtividade brasileira começou a desacelerar. Em 2011, o índice brasileiro cresceu 0,7%, abaixo da média de 5,9% dos emergentes e também inferior a todos os outros países da comparação. Em 2012, o índice teve queda de 0,3%.

                                                                                                        (Veja/Estadão Conteúdo)

mar 18
segunda-feira
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