26
nov

PIB muito baixo

Postado às 18:27 Hs

A presidente Dilma Rousseff deverá encerrar os dois primeiros anos de seu mandato com a segunda pior média de crescimento da história recente do Brasil, só perdendo para o período Collor. No biênio 2011-2012, o crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) do País deverá ser da ordem de 2,1%, considerando uma expansão de 1,52% prevista para este ano pela mediana do mercado financeiro na pesquisa do Boletim Focus, do Banco Central (BC). Nos dois primeiros anos do primeiro e do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, essa média foi de, respectivamente, 3,4% e 5,6%, e nos de Fernando Henrique Cardoso, de 3,2% e 2,3%. Já no de Fernando Collor de Mello, ficou em 0,25%. Economistas alertam para o risco de 2013 piorar o prognóstico para o governo, caso não mude o foco da política de crescimento – hoje baseada no aumento do consumo – passando a incentivar mais o investimento e melhorar a produtividade.
28
jul

Vem aí desoneração…

Postado às 19:09 Hs

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem em Londres que o Brasil não tem como ficar imune ao impacto da crise econômica mundial e anunciou que, entre agosto e setembro, adotará novas medidas econômicas, incluindo desonerações tributárias. Dilma ainda mandou um recado à indústria brasileira: para o governo manter os incentivos fiscais concedidos, é preciso que não haja demissão no momento. A Folha antecipou ontem que o governo, irritado com fechamento de vagas, mandara um recado às montadoras: ou elas revertiam o processo, ou a redução de IPI seria revista. “Nós damos incentivo para garantir o emprego”, disse a presidente em Londres. A associação dos fabricantes de veículos não se pronunciou sobre a possibilidade de perder o benefício, mas voltou a insistir no argumento de que o emprego na indústria cresceu desde janeiro deste ano. O recado que mandou às empresas sobre os incentivos fiscais, segundo a presidente, não deve ser ouvido apenas pelo setor automotivo.

“São todos, não só as montadoras, todos os setores que receberam incentivo do governo tem de saber que nós fazemos isso por um único motivo do mundo: garantir o emprego e a renda do povo brasileiro”, disse Dilma. Dois dias depois de discutir em Londres a crise internacional com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, Dilma disse que não há como escapar das consequências do esfriamento que atinge os Estados Unidos, o Japão e os países europeus, incluindo o Reino Unido. “O Brasil não é uma ilha. Todos os países do Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] vêm sendo afetados. Não há um país que possa passar uma crise dessa sem sofrer algumas consequências”, afirmou. Dilma avisou que pretende anunciar novas medidas econômicas com foco na redução do custo do país. O governo já reduziu impostos e desonerou a folha de pagamento de setores específicos, mas, segundo Dilma, a desoneração tributária será “geral”. “O governo vai fazer uma política de investimentos na área de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. E essa política também vai ser expressa tanto através de concessão como outros marcos regulatórios”, disse, mencionando ainda as medidas de redução do custo de energia.

Fonte: Folha Online

30
mar

O Brasil de olho no Oriente

Postado às 15:33 Hs

Em busca da ampliação das relações comerciais e econômicas, os governos do Brasil e da Índia adotaram uma parceria estratégica que engloba saúde, educação, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, programas sociais e ambientais. No penúltimo dia de visita a Nova Delhi, na Índia, a presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (30) que o objetivo é aumentar o valor negociado de US$ 9,12 bilhões, em 2011, para US$ 15 bilhões, até 2015.

A presidente disse que Brasil e Índia passam por uma nova fase de desenvolvimento. “[Temos de lutar para] criar um corredor [de desenvolvimento] de tal forma que possamos nos orgulhar de ter iniciado uma nova era”, disse Dilma, após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Em seguida, Dilma acrescentou que o Brasil considera a Índia um parceiro indispensável e essencial para o futuro. “Os países emergentes são os grandes responsáveis pelo crescimento da economia mundial”, disse. “Temos muito o que dialogar nas áreas de políticas sociais e científicas.”

A presidente elogiou as pesquisas nas áreas química e de medicamentos na Índia. Ela lembrou que no Brasil o esforço é para melhorar a qualidade do atendimento da saúde pública, o que depende também da distribuição de medicamentos. Segundo Dilma, a parceria se estende ainda à venda de aeronaves comradar do Brasil para a Índia.

Dilma reiterou que no Brasil há pelo menos 33 indústrias de capital indiano. De acordo com ela, a cooperação deve reunir os setores público e privado de ambos os países. A presidente destacou que as relações entre as duas nações são antigas, remetem ao período da colonização portuguesa no Brasil.

“As cores da Índia contagiam o imaginário do Brasil”, disse a presidente, destacando que brasileiros e indianos têm várias afinidades e desafios comuns. Dilma reiterou que os dois países lutam para combater a pobreza e garantir a inclusão social dos desfavorecidos.

A presidente chegou no dia 27 à Índia onde fica até o próximo domingo (31). Dilma participou da 4ª Cúpula do Brics – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas reuniões compareceram, além de Dilma e Singh, e os presidentes Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul).

Fonte: Agência Brasil

29
mar

Reduzir impostos…

Postado às 17:16 Hs

A presidente Dilma Rousseff disse em Nova Délhi que tem consciência de que o Brasil precisa reduzir a carga tributária e que está se empenhando nesse sentido. “Tenho consciência de que o Brasil precisa reduzir a carga tributária. Farei o que for possível para reduzi-la”, disse a presidente, em entrevista em Nova Délhi, onde participa da reunião do Brics, grupo integrado pelo Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul. Ela observou, no entanto, que “há muitos aspectos na reforma tributária. “Tomamos medidas pontuais para que, no conjunto, a desoneração seja possível”, disse.

Dilma confirmou que assim que chegar ao Brasil anunciará um conjunto de medidas. “Elas (as medidas) têm por objetivo justamente assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado”, disse a presidente, que não deu mais detalhes.

Ela disse que, assim como os empresários, ela também reclama muito do sistema tributário. E admite até que, no futuro, seja possível encaminhar uma reforma global. No momento, afirmou, o governo toma medidas pontuais “que permitam que no conjunto se crie uma desoneração maior dos tributos no País”.

28
mar

Solução para a net lenta…

Postado às 15:20 Hs

O Brasil prepara o lançamento de um satélite geoestacionário de comunicação para proporcionar banda larga a todos os municípios do país, anunciou nesta quarta-feira (28) em Nova Délhi o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp.

O país busca na Índia uma cooperação técnica para o satélite. A construção e o lançamento, sob responsabilidade da Telebras e da Embraer, têm um custo avaliado de R$ 750 milhões.

“Vamos fazer um concurso internacional que abre a possibilidade a uma cooperação tecnológica importante”, disse o ministro.

O satélite de comunicação dará opção a todos os municípios brasileiros a acessar a banda larga para os serviços de internet e telefonia móvel 3G.

Brasil, Índia e África do Sul também discutirão nos próximos dias o lançamento de outro satélite para a observação do clima no Atlântico Sul, o que permitirá fazer as medições necessárias para “entender as anomalias com o campo magnético terrestre que deixam passar as radiações ultravioletas”.

Com a China, país com o qual mantém uma intensa cooperação desde a década de 1980 — com o lançamento conjunto de três satélites –, o Brasil prevê o lançamento de um satélite este ano e outro em 2014, informou o ministro, que considera “estratégica” a cooperação.

Na Índia

Raupp integra a delegação da presidente Dilma Rousseff na reunião de cúpula desta quarta dos Brics – bloco dos países emergentes – na capital indiana. Durante a visita bilateral à Índia na sexta-feira (30), Raupp assinará com as autoridades indianas um acordo para o programa “Ciências Sem Fronteiras”, que permitirá o treinamento no exterior de estudantes e especialistas brasileiros nas áreas das ciências naturais e engenharia.

No caso da Índia, o Brasil espera estimular o intercâmbio nas áreas de tecnologia, saúde, em particular o combate a Aids, malária e turberculose, assim como a farmacêutica, a nanotecnologia e as ciências de forma geral.(G1)

23
mar

Dilma antes de viajar à Índia…

Postado às 10:20 Hs

A presidente Dilma Rousseff avisou nesta quinta-feira (22) durante reunião com um grupo de 28 grandes empresários do país que deve anunciar nas próximas semanas medidas para aumentar a competitividade da indústria brasileira.

De acordo com relato de empresários, Dilma disse que não vai proteger, mas defender o setor produtivo nacional.Após ouvir as demandas e reivindicações do setor, Dilma encomendou ao ministro Guido Mantega (Fazenda) um plano de ações.

Segundo os empresários, a expectativa é que as medidas estejam prontas até o final da próxima semana, quando ela retorna de viagem para Nova Déli, na Índia, onde participará, de reunião dos Brics (bloco que reúne os países emergentes –Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Entre as medidas estão a desoneração da folha de pagamento para setores da indústria. Um ponto da agenda empresarial é a reclamação de que o real valorizado leva a uma invasão de importados no país.

“Ela determinou ao ministro que elabore medidas com foco de compensar o roubo de competitividade e pretende anunciar as medidas quando voltar da índia”, disse o presidente da Fiesp (Federação da Indústria de São Paulo) Paulo Skaf.”Ela não vai proteger, mas vai defender”, disse Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza.

No encontro, que durou mais de três horas, Luiza apresentou um estudo mostrando um aumento de 25% na venda dos produtos eletrodomésticos da linha branca nos últimos quatro meses após a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

A empresária disse que não pediu a prorrogação, mas que o governo ficou muito satisfeito com o resultado da medida. “Isso é muito importante porque é uma questão social.”Luiza disse ainda que a presidente reiterou o compromisso com a redução da taxa de juros. “Essa é a vontade dela para os próximos anos.”

Os empresários disseram que a presidente estava bastante descontraída e “ouviu muito”. Dilma não fez nenhuma referência à crise política que passa com a própria base aliada no Congresso.

06
fev

Só o Brasil

Postado às 22:44 Hs

Em relatório divulgado pelo jornal The New York Times, o Brasil aparece como o único país entre os BRICs a “promover e proteger a livre circulação global de informação”. O artigo aponta, ainda, os outros países componentes do bloco (China, India e Russia) como exemplos de potências que sustentam atitudes danosas à liberdade online.

Uma das razões para o Brasil, apesar de alguns entraves, se manter firme na defesa aos direitos civis na internet seria o fato de sermos uma democracia relativamente jovem. O regime militar, que governou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985, impôs medidas bastante rígidas de censura. Quando a ditadura terminou, o trauma de 20 anos de repressão permaneceu gravado na sociedade brasileira, o que tornou o Brasil bastante sensível à censura de todas as formas.

Outro fator decisivo seria o fato de o Brasil possuir uma sociedade civil vigorosa com várias organizações preocupadas com a liberdade on line e, apesar de interesses particulares existirem e exercerem forte influência, o governo e o congresso brasileiros ainda são permeáveis à sociedade civil. Prova disso seria o projeto de Marco Civil da Internet que está sendo preparado e cujo objetivo principal é proteger os direitos civis, a liberdade de expressão, a privacidade e criar regras equilibradas de responsabilidade na web. O projeto é resultado de dois anos de debates on line e offline e será votado ainda este ano.

No cenário internacional, o Marco Civil da internet brasileira é visto como uma alternativa ao SOPA (Stop Online Piracy Act), projeto de lei atualmente em discussão no Congresso norte-americano. O projeto, que vem sendo amplamente criticado, tem sido alvo de protestos de grandes companhias que prestam serviços de internet nos Estados Unidos. A proposta é considerada autoritária e restritiva enquanto que o Marco Civil traduz princípios estabelecidos na Constituição brasileira para o meio online, prestando atenção especial a liberdade de expressão e a proteção de um ambiente favorável à inovação. Tudo isso contribui para a imagem do país como um defensor da liberdade on line.

Porém, nem tudo são flores e o Ministério da Cultura, cuja ministra é apontada como alguém que tem um relacionamento estreito com o ECAD (Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais, que esta sob investigação por fraude), tem tentado introduzir uma legislação no Congresso que cria sistemas privados para a remoção de conteúdo online. Esta e outras ações do Ministério têm levantado amplas críticas por parte da sociedade civil e também por muitos setores no partido do governo. Apesar destes contratempos o fato é que, por enquanto, o Brasil parece estar empenhado em proteger a liberdade na internet, dando um bom exemplo para os colegas do BRIC.

Fonte: Imil

06
jan

Pode virar uma norma…

Postado às 9:40 Hs

Uma novidade para aqueles que gostariam de unir o prazer ao dirigir e a interatividade da internet acaba de surgir. Segundo a consultoria internacional KPMG, a conexão via Wi-Fi e 3G nos carros deve virar norma nos próximos 5 anos. A fonte diz que os chamados “serviços de mobilidade urbana” também devem alcançar os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

E o Brasil está cotado para liderar o mercado para o segmento. Conforme uma pesquisa feita pela própria KPMG, 25% dos brasileiros deverão utilizar algum tipo de serviço móvel integrados em seus veículos até 2026.

O presidente mundial da KPMG, John Lench, também deu sua opinião sobre a conexão nos carros. Ele frisou a união entre a Toyota e a Intel e disse que “o crescimento de dispositivos para carros cresce tanto quanto o desenvolvimento de tablets e smartphones”, à BBC inglesa.

Enquanto 2016 não chega, a Chevrolet do Brasil já se adiantou com relação a essa tecnologia. Caso você não se lembre, a marca lançou em 2011 uma versão limitada do Agile chamada Wi-Fi. O modelo teve 1.000 unidades comercializadas, equipadas com um sistema de internet móvel para aparelhos como notebooks e smartphones. A Audi também oferece a mesma opção para o luxuoso A7, que conta com conexões com o Google e Google Earth.(IG)

03
nov

Dilma no G20

Postado às 14:33 Hs

Deu no G1

A presidente Dilma Rousseff se apresentou, na manhã desta quinta-feira (3), à cerimônia oficial que abre a 6ª Cúpula do G20, no Palais des Festivals, em Cannes, na França. É o primeiro evento oficial da reunião dos 20 países com as maiores economias do mundo.

A reunião ocorre após uma série de encontros da presidente com outros países. O primeiro compromisso, na  manhã desta quinta, foi uma reunião dos Brics, entre Dilma e os os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Na pauta do G20, estará em discussão, entre outros temas, um plano de ação para o crescimento econômico e a regulação do sistema financeiro. Nos úiltimos dias, porém, o assunto dominante tem sido o plano de resgate oferecido pela União Europeia à Grécia, ameaçado por um referendo popular previsto para o início de dezembro.

Ainda nesta quinta, após o encontro com os Brics, a presidente teve encontros com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, e com a secretária-geral da Central Sindical Internacional, Sharan Burrow.

Após a abertura do G20, Dilma participa de um almoço de trabalho, seguido de sessão de trabalho. Ainda nesta quinta, faz uma fotografia oficial e o último compromisso é um jantar de trabalho.

02
nov

Precisando melhorar…

Postado às 12:00 Hs

Deu na Agência Brasil

O Brasil é o 84° colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, divulgado hoje (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A lista tem 187 países e o índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 o resultado, melhor o desempenho. O IDH 2011 do Brasil é 0,718, colocando o país no grupo de nações com desenvolvimento humano elevado. O índice brasileiro está acima da média global (0,682).

Na comparação com 2010, o Brasil subiu uma posição. A Noruega manteve a liderança no ranking, com IDH de 0,943. Em seguida estão a Austrália (0,929) e os Países Baixos (0,910) no grupo de países com desenvolvimento muito elevado. Nas últimas posições, com os piores índices, estão o Burundi (0,316), Níger (0,295) e a República Democrática do Congo (0,286), todos na África Subsaariana.

O IDH considera três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: o conhecimento, medido por indicadores de educação; a saúde, medida pela longevidade; e o padrão de vida digno, medido pela renda.

Em 2011, para o Brasil, foram registrados 73,5 anos de expectativa de vida, 13,8 anos esperados de escolaridade (para crianças no início da vida escolar) e 7,2 anos de escolaridade média (considerando adultos com mais de 25 anos). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita dos brasileiros em 2011 considerada no cálculo do Pnud foi US$ 10.162.

Desde a criação do IDH, em 1980, o Brasil registra evolução no índice. Em três décadas, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 11 anos, a média de escolaridade subiu 4,6 anos, mas a expectativa de anos de escolaridade caiu 0,4 ano. No período, a RNB per capita subiu cerca de 40%.

“As dimensões sociais, de educação e saúde foram as que mais causaram impacto no IDH do Brasil e fizeram com que o país ganhasse posições”, avaliou o economista do Relatório de Desenvolvimento Humano brasileiro, Rogério Borges de Oliveira. Entre 2006 e 2011, o Brasil subiu três posições no ranking do IDH, segundo o Pnud.

Apesar dos avanços, o IDH 2011 do Brasil está abaixo da média da América Latina (0,731). O desempenho brasileiro está atrás do Chile (0,805), da Argentina (0,797), do Uruguai (0,783), de Cuba (0,776), do México (0,770), do Panamá (0,768), do Peru (0,725) e do Equador (0,720).

Em relação aos outros países que compõem o Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e a África do Sul), o IDH brasileiro é o segundo melhor, atrás da Rússia. “É interessante colocar esses países em um mesmo grupo de comparação pelo tamanho continental, pelas populações enormes, pela importância política, por serem economias emergentes e por terem políticas similares em alguns pontos”, explicou Oliveira.

20
out

Comércio muito aquém…

Postado às 15:58 Hs

Deu na Agência Brasil

O Brasil perdeu seis posições em um ranking sobre a facilidade de fazer negócios em 183 países, divulgado anualmente pelo Banco Mundial. O relatório Doing Business 2012 (Fazendo Negócios 2012), lançado ontem (19) em Washington, mostra que o Brasil caiu do 120º para o 126º lugar na lista que analisa os regulamentos que afetam as empresas nacionais nesses países.

O novo estudo engloba o período de junho de 2010 a maio de 2011 e aborda todo o ciclo de vida das empresas, desde a sua constituição até a resolução do processo de insolvência. As avaliações levam em conta dez indicadores específicos e se concentram especialmente no ambiente para pequenas e médias empresas.

Apesar da queda no ranking geral, o Banco Mundial destaca a melhora na área de obtenção de crédito no Brasil, na qual o país ocupa a 98ª posição. “O Brasil melhorou o sistema de informação de crédito, permitindo que agências privadas possam coletar e compartilhar informações positivas”, diz o relatório.

Na relação, pela ordem apresentada no relatório, estão Cingapura, Hong Kong, a Nova Zelândia, os Estados Unidos, a Dinamarca, Noruega, o Reino Unido, a Coreia do Sul, Islândia e Irlanda. A coordenadora da equipe que elaborou o estudo, Sylvia Solf, disse que é possível observar avanços no Brasil nos últimos seis anos. “O Brasil está na direção correta, É uma questão de tempo.”

Solf citou o indicador sobre obtenção de eletricidade – incluído este ano nas dez áreas específicas analisadas no relatório –, no qual o Brasil tem desempenho destacado, ocupando a 51ª posição. Nos rankings por área específica, a segunda melhor colocação do Brasil é relativa à proteção a investidores, com a 79ª posição.

O pior desempenho brasileiro é relativo ao pagamento de impostos, área na qual o país aparece em 150º lugar. Pela classificação do Brics (bloco que reúne o Brasil, a Rússia, China e África do Sul), a África do Sul aparece em 35º, a China em 91º , a Rússia em 120º, o Brasil em 126º e a Índia em 132º.

O Brasil também fica atrás de várias economias latino-americanas. O melhor colocado entre os países da região é o Chile, que ocupa a 39ª posição e é citado, ao lado do Peru (41º), da Colômbia (42º) e do México (53º), como destaque na implementação de melhorias regulamentares.

17
Maio

Celulares…

Postado às 17:43 Hs

O brasileiro continua pagando por um dos serviços de celular mais caros do mundo. O alerta é da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que apontou que, enquanto o mundo viu uma redução média de 22% nos custos de celular nos últimos dois anos, no Brasil a queda foi de apenas um terço da média ou cerca de 7%. Para a entidade, o Brasil ainda não completou sua liberalização do mercado e monopólios ainda são um obstáculo.

A queda nos preços internacionais fez com que o número de celulares no planeta passasse de 4 bilhões em 2008 para 5,3 bilhões no fim de 2010, apesar da pior crise econômica mundial em 70 anos. No caso do Brasil, o País passou a ter mais celulares que habitantes. Em 2002, essa taxa era de apenas 20%. Porém, se a expansão ocorreu no País, os preços continuaram elevados. A queda no custo das chamadas é bem inferior ao que os africanos estão tendo. Em dois anos, as ligações na África tiveram redução de preços de 25%.

Em 2009, um brasileiro gastava em média 5,66% de sua renda para usar o serviço de celular, contra 7,5% em 2008. A taxa é mais de cinco vezes a que operadoras cobram na Europa. E apenas 40 países de um total de 161 analisados têm celulares mais caros que o Brasil. Em Mianmar, por exemplo, o custo do celular chega a 70% da renda média de um cidadão.

Todos os países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e todos os sul-americanos pagam menos pelo celular que os brasileiros. Macau, Hong Kong, Dinamarca e Cingapura são os locais mais baratos para o celular, onde o serviço é responsável por meros 0,1% da renda média. Nos países pobres, a média é de 17%.

Fonte: Agência Estado / NE10

01
abr

Eles não são mais Emergentes

Postado às 21:40 Hs

O rótulo de “economia emergente” não vale mais para o Brasil. Foi isso que informou, nesta quinta-feira (31), o presidente da gestora de ativos da Goldman Sachs, Jim O’Neill. Ele não se referiu, porém, especificamente apenas ao Brasil. O’Neill é o criador do termo Bric – a sigla para Brasil, Rússia, Índia e China, os quatro países que mais prometem economicamente neste século -, e, segundo ele, esses quatro gigantes já precisam ser incluídos em uma nova categoria, uma vez que já deixaram de ser emergentes (embora ainda não tenham chegado ao rol dos países desenvolvidos).

Jim O’Neill citou como exemplo para sua nova tese os avanços da China e Brasil, os dois Bric que crescem às maiores taxas e já se encontram entre as sete maiores economia do mundo – Índia e China estão logo atrás, e nos próximos anos também devem entrar na lista. Para ele, portanto, referir-se a essas nações como “emergentes” já não faz sentido.

“Os Bric, junto com alguns outros países, merecem um status diferente de muitos outros que podem ser corretamente classificados como mercados emergentes”, afirmou. Ele ressaltou ainda que o próprio Brasil tornou-se a sétima economia do mundo “dez anos antes do que pensava”.

A própria Goldman Sachs, de Jim, já classifica os quatro países em uma categoria à parte, chamada de “mercados de crescimento” em seus relatórios. Também fazem parte desse novo espectro econômico a Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia – que estão, entretanto, “muito longe” dos Bric em termos de importância econômica, escreveu Jim O’Neill para o jornal britânico Times.

O termo Bric foi criado na virada do século para ressaltar a importância dessas quatro grandes economias no cenário mundial. Desde então, as taxas de crescimento de todos os quatro têm superado as expectativas, e já se espera que as economias dos Bric, juntas, superem a dos sete países mais industrializados do mundo até 2027. Só até 2020, a previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) combinado deles chegue a US$ 25 trilhões.

“Em algum momento nesta década, eles superarão, juntos, os Estados Unidos. Meu palpite é que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018”, afirma O’Neill.

O economista diz que ser reclassificado de “mercados de crescimento” não implica que Brasil, Rússia, Índia e China “vão crescer todos os anos”. “Eles crescerão em ciclos, como todos os outros. O que queremos com isso é indicar que, à medida que a economia global continue rastejando nessa década, a proporção deles no PIB global deve aumentar.”

05
mar

Crise à vista em Países Emergentes

Postado às 20:03 Hs

A conjuntura financeira nos Estados Unidos, a fraca expansão japonesa e a crise das dívidas soberanas na Europa haviam levado os investidores a direcionarem recursos em massa para economias em franca industrialização, como China e Índia. No entanto, em função da revolta no Oriente Médio e a escalada do preço dos alimentos, o fluxo de capital se inverteu novamente, voltando para as economias mais estáveis.
O rastreador de fundos EPFR Global indica que investidores retiraram 5,45 bilhões de dólares de economias emergentes como China, Índia e Brasil na segunda semana de fevereiro, como mostra reportagem da agência de notícias Associated Press. Os recursos foram destinados a fundos de ativos nas economias avançadas. O movimento representa o maior fluxo de capital em mais de 30 meses.

Só neste ano, as economias desenvolvidas (EUA, Europa e Japão) receberam 47 bilhões de dólares em fundos de ativos, dos quais 29 bilhões foram para os Estados Unidos, segundo a EPFR. No mesmo período, os investidores retiraram 20% dos 95 bilhões de dólares que eles haviam colocado nos mercados emergentes em 2010. Só da China, a retirada chegou a 1 bilhão de dólares.

Deverá ocorrer com a saída e queda de investimentos internacionais desses países,crises econômicas.

08
jan

Emergentes nas compras

Postado às 19:12 Hs

Os brasileiros lideraram as compras de aparelhos de telefones celulares, televisão de alta definição, câmeras digitais e netbooks entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), numa lista que inclui também Estados Unidos, Japão, Alemanha e França. A conclusão está em estudo da consultoria Accenture.

De acordo com informações do Monitor Mercantil, o que chamou a atenção na pesquisa anual foi o “apetite insaciável” dos emergentes por produtos eletrônicos em comparação aos mercados mais estáveis dos países ricos. Cerca de 55% dos brasileiros ouvidos disseram ter comprado um aparelho de telefone celular em 2010.

Enquanto os mercados emergentes crescem com o maior acesso a bens de consumo, a população dos países industrializados, que já detém estes bens e sofre mais com a crise econômica, mostra-se tímida.

Dos entrevistados em países ricos, 40% disseram não ter intenção de comprar eletrônicos em 2011. Já no Brasil, na Rússia, na Índia e na China, este percentual foi de apenas 9%.

No Brasil, 35% dos entrevistados disseram ter comprado um PC no ano passado, proporção semelhante à da Índia, e pouco atrás da China.

abr 18
quinta-feira
04 11
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