De acordo com ex-ministro da Educação, Dilma chegou ao “fundo do poço” em termos de popularidade.

Em entrevista ao jornal cearense Diário do Nordeste, que será publicada nesta terça-feira, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) sugeriu que a presidente Dilma Rousseff saia do PT e se declare alheia ao processo eleitoral de sua sucessão como forma de reverter os baixos índices de popularidade. De acordo com Cid, Dilma chegou ao “fundo do poço” em termos de popularidade.

Na mesma entrevista, concedida no final do ano passado, Cid fez um balanço de 2015 e previsões para 2016. “Não será um ‘anão’ (grande ano), mas será menos traumático que 2015”, disse. Na avaliação dele, no ano passado o País viveu uma crise orgânica, decorrente de uma relação “promíscua” entre os poderes Legislativo e Executivo. Uma relação, segundo ele, “podre”, baseada no fisiologismo, na chantagem e no achaque.

“Isso não se muda da noite para o dia. Só uma próxima eleição vai permitir que a gente comece a construir uma nova relação”, afirmou. “Isso não vem da Dilma não. Ela teve que se render a isso. Tentou resistir no começo, mas não conseguiu”, completou.

Cid, que no ano passado ocupou o ministério da Educação por três meses e saiu depois de protagonizar embate com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem chamou de “achacador”, disse não acreditar em impeachment de Dilma e nem na saída de Cunha pelas vias do Parlamento. (Diário de Pernambuco)

 

O inferno político da presidente Dilma Rousseff  tem camadas sobrepostas que se abrem a cada dia. Ontem, com apenas 77 dias no cargo, ela foi obrigada a demitir o ministro da Educação, Cid Gomes, que reafirmou, no plenário da Câmara, as acusações feitas há duas semanas de que existem integrantes da base aliada que votam contra o governo para achacar o Planalto.

O PMDB pediu a cabeça de Cid em uma bandeja. Fragilizado, o Planalto teve que entregá-la. Para piorar, quem comunicou a decisão ao país foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado por Cid como um dos achacadores. O governo temia que Cunha se vingasse na votação sobre as novas regras de correção do salário mínimo, que acabou adiada para a semana que vem.

O atual secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, assume interinamente a pasta. Abre-se, então, a bolsa de apostas pela sucessão. O PT defende que Dilma desloque o ainda protegido Aloizio Mercadante, mas desgastado no papel de articulador político, para o MEC e nomeie Jaques Wagner para a Casa Civil. A outra saída seria entregar para o PMDB um dos maiores orçamentos da Esplanada. Nesse caso, dois nomes aparecem como possibilidades. Gastão Vieira, ex-ministro do Turismo e ligado ao ex-senador José Sarney, e o deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), presidente da comissão de Educação e ex-ministro da Saúde durante o governo Lula. (Correio Braziliense)

23
nov

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 18:05 Hs

* * * O Brasil tem novo campeão… Com apoio da torcida, o Cruzeiro conquistou neste domingo (23) o Campeonato Brasileiro de forma antecipada. Ao vencer o Goiás por 2 a 1, os mineiros ganharam o título com duas rodadas de antecipação. É o terceiro título do clube na era dos “pontos corridos”, sendo campeão em 2003 e no ano passado. Em 2010, a CBF reconheceu o título do Cruzeiro de campeão da Taça Brasil de 1966 como campeonato nacional, sendo então o quarto título dos mineiros. * * *

* * * No Planalto, na Esplanada e no PMDB só se fala na ida da ministra Miriam Belchior (Planejamento) para Minas e Energia, revela Ilimar Franco, no jornal O Globo. Diz o colunista que a presidente Dilma quer colocar na pasta alguém que seja de sua escolha pessoal e reconhecida por ser rígida. Seu objetivo é ter no ministério um nome com perfil técnico e que adote linha dura na gestão do setor energético. Os petistas avaliam que vão perder o segundo maior orçamento da Esplanada, o da Educação. Na bolsa de apostas, o governador Cid Gomes é o nome mais forte. O PROS tem 11 deputados. A presidente Dilma fez 76% dos votos no Ceará.  O 2º mandato não começou, mas os líderes aliados já desenham o núcleo de poder de Dilma. Estão nesse time os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e o governador Jaques Wagner, que ainda não tem pasta definida. É com esses petistas, além do ex-presidente Lula, que Dilma debate os rumos e os dramas a serem superados nos próximos 4 anos * * *

* * * Economia: para ajustar terá de matar um leão por dia . Joaquim Levy e a nova equipe econômica terão, ninguém duvida, muito trabalho pela frente para mudar o humor dos empresários. Um exemplo: de acordo com uma pesquisa feita pela seguradora Zurich e pela GfK com 3 800 pequenas e médias empresas de dezenove países, os brasileiros são os mais pessimistas em relação ao crescimento dos negócios em 2015. Do total de 200 altos executivos brasileiros entrevistados, 27% “não esperam nenhuma oportunidade para suas empresas”. A média mundial é 18%.(Lauro Jardim – Veja Online)

27
fev

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 8:59 Hs

  • A chefe do Executivo Rosalba e o secretário do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado, conversaram longamente com o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB); o ministro Garibaldi Alves (PMDB); o senador José Agripino Maia (DEM); os deputados João Maia (PR) e Betinho Rosado (DEM); e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN). “Uma conversa franca”, afirmou o líder do PR. “Tocamos em feridas e a governadora assinalou que, se necessário, não vê problema em promover mudanças”, disse o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino. As críticas à forma como o Governo vem sendo conduzido, sobretudo no campo político, foram enérgicas. E partiram sobretudo do parlamentar do PMDB, hoje presidente da Congresso. Os aliados se ressentiram de um diálogo aberto e das dificuldades que vem sendo relatadas por parlamentares parceiros, prefeitos e lideranças diversas para um contato, por mais simples que seja, com representantes da gestão. O secretário de articulação com os municípios, Esdras Alves, também participou da reunião e engrossou o coro governista de que os problemas são muitos, precisam ser solucionados e não houve espaço, durante muito tempo, para atender pleito de afins. Em determinado momento da reunião de aproximadamente três horas, o deputado Henrique Alves foi categórico: ou muda a forma de administrar e de lidar com aliados ou o Governo acabará sozinho. O principal alvo de críticas foi o secretário do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado, que é apontado pelos insatisfeitos como o obstáculo para que os contatos com o Governo não se concretizem. Carlos Augusto também se prontificou em abrir as portas da administração e dialogar sempre que necessário com os parceiros.
  • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, por meio de resolução publicada nesta terça-feira (26) no Diário Oficial da União, a suspensão da fabricação, distribuição e do comércio em todo o território nacional do medicamento Diurisa, fabricado pela empresa Eurofarma Laboratórios Ltda, de São Paulo. Além de proibir a comercialização e o uso, a Anvisa determinou que a empresa recolha o produto do mercado. Segundo a Anvisa, a suspensão ocorreu após análise que identificou a alteração do dissolvente, da embalagem e da fórmula do Diurisa sem a devida autorização. De acordo com a bula, o Diurisa promove um aumento na eliminação de água e sódio pelo rim e é indicado para reduzir inchaços de origem circulatória, renal e hepática. A Anvisa também determinou a suspensão da distribuição, do comércio e do uso, em todo o território nacional, de produtos cosméticos, como o gel modelador capilar fixação forte Vita Capili, fabricado pela empresa Muriel do Brasil Indústria de Cosmético Ltda, por apresentar desvio de qualidade.
  • O rendimento médio do trabalhador caiu 3,9% em Salvador, em janeiro de 2013, comparando-se com dezembro de 2012, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a janeiro de 2012 a queda foi ainda maior: 10,9%. A região metropolitana de Salvador foi a única, entre as 6 pesquisadas, a registrar redução do rendimento em janeiro de 2013 diante do mesmo mês de 2012. Frente a dezembro de 2012, aumentou nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre (2%) e de São Paulo (0,5%). Caiu também no Rio de Janeiro (0,8%) e Recife (0,7%), e ficou estável em Belo Horizonte. Frente a janeiro de 2012, o rendimento registrou alta em Belo Horizonte (5,2%), São Paulo (4,1%), Rio de Janeiro (2,8%), Porto Alegre (2,6%) e ficou estável em Recife.
  • Ao longo de 2013, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal custarão juntos, por dia, 23 milhões de reais aos cofres públicos – dinheiro que, vale lembrar, sai do bolso do contribuinte brasileiro. O valor total deve chegar a 8,4 bilhões – montante semelhante aos dispêndios integrais de seis ministérios: Cultura, Pesca, Esporte, Turismo, Meio Ambiente e Relações Exteriores. Também equivale a todo o orçamento autorizado para a cidade de Belo Horizonte (MG) no ano passado. Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, nestes gastos estão incluídos os salários dos 15.647 servidores efetivos e comissionados da Câmara e dos 6.345 do Senado, além de aposentadorias, pensões, indenizações, compra de materiais de consumo, serviços de terceiros, entre outros itens. No ano passado, o Congresso foi mais comedido e gastou 10% a menos que o previsto para o exercício atual: 7,6 bilhões de reais. Desse total, 373 milhões (5%) foram destinados ao custeio de despesas pendentes em 2011.
  • Antes de ir ontem para a audiência com a presidente Dilma, o governador Cid Gomes disse ao GLOBO que ele e Ciro Gomes poderão deixar o PSB se houver uma “decisão não democrática” do partido em favor da candidatura própria, e sugeriu que se Eduardo Campos quer mesmo levar adiante seu projeto, o PSB tem que sair já do governo Dilma. — Sou forçado a pensar sobre isso. Se for uma decisão democrática, tomada por todo o partido de forma majoritária, sem imposição, é uma coisa; se não, eu me sinto obrigado a deixar o partido — pontuou. — Não é que eu seja contra a candidatura dele, mas nós participamos do projeto de eleição da presidente Dilma. Por que motivo o deixaríamos agora? Acho que essa decisão tem que ser tomada agora, ou deveria ter sido tomada até há mais tempo. Não acho que essa seja a conduta correta, não podemos pensar em candidatura própria com essas incoerências. Pode parecer oportunismo, porque dá a impressão de que vamos ficando enquanto as coisas estão dando certo e, se na última hora derem errado, nós saímos. Temos que fazer isso à luz do dia.
16
Maio

Rally dos Buracos no Ceará

Postado às 13:14 Hs

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), comandou o “Rally da BR”, percorrendo 104 quilômetros da BR-222 em protesto contra os buracos das rodovias que cortam o Estado. Pelo menos 100 veículos fizeram a “trilha”, que começou às 10h30 no município Sobral e terminou cinco horas depois na sede do município de Itapajé (a 130 quilômetros da capital Fortaleza).

O ato estava programado para começar às 9 horas, mas os carros só partiram com a chegada do principal piloto. O chefe do Executivo cearense estava a bordo de um moderno veículo 4X4 zero quilômetro. Apesar de insistir que não foi o autor da ideia, o governador ditou o ritmo da carreata, parando diversas vezes no caminho para tirar fotos, encontrar lideranças políticas locais e discursar.

Durante todo percurso, Cid teve como “navegador” o prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda, do PT, aliado que já foi seu vice nos dois mandatos como prefeito daquele município.

Cid explicou que topou participar do rally por considerar o protesto pacífico, criativo e bem-humorado, “sem que isso cause nenhum transtorno às pessoas que mesmo neste Estado têm que trafegar na BR-222”. O governador reiterou ainda as críticas feitas ao ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, voltando a classificá-lo como “inepto, incompetente e desonesto”.

Em Itapajé, sobre um palco montado e ao lado de prefeitos da região e deputados federais e estaduais, Cid falou para cerca de 2 mil pessoas. “Como representante dos cearenses, tenho dever e obrigação de me reunir com o povo nesse protesto.”

Os carros 4×4, na maioria picapes semelhantes ao modelo que o governo do Ceará adotou em sua administração, chamaram a atenção da população dos pequenos municípios de Forquilha e Irauçuba, que ficam entre Sobral e Itapajé.

A organização havia previsto que o rally passasse também por mais uma cidade, mas, quando Cid se despediu, os carros se dispersaram e o rally terminou antes de chegar ao município de Umirim, 33 quilômetros depois.

Com isso, o governador acabou decepcionando a população que aguardava a passagem da carreata. Mesmo sem a presença de Cid, formou-se um imenso congestionamento no trecho que corta a cidade. A confusão só foi desfeita cerca de uma hora depois com a presença da Polícia Rodoviária Federal.

abr 25
quinta-feira
03 19
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