05
nov

Reajuste federal

Postado às 14:48 Hs

O reajuste corresponderá a um gasto de R$ 1,1 bilhão.O mesmo percentual de 5% será concedido em 2014 e 2015, conforme assinala o relatório preliminar do projeto de lei do Orçamento de 2013, entregue pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

Jucá explica que os R$ 11,3 bilhões previstos para reestruturar ascarreiras do funcionalismo correspondem a pouco mais de 5,5% das despesas com pessoal fixadas para 2012. Algumas carreiras foram excluídas do aumento de remuneração (5%, em 2013) e outras carreiras, cargos e funções terão aumento distinto, a exemplo dos militares, dos docentes e dos cargos comissionados do Poder Executivo.

Jucá explica que as carreiras não contempladas em projetos de lei já em tramitação no Congresso Nacional sujeitam‐se à limitação de que trata o parágrafo 1º do artigo 76 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013.

Segundo o dispositivo, somente é permitida a inclusão de recursos  no Orçamento, para aumento de remuneração, quando houver proposta nesse sentido iniciada até 31 de agosto de 2012. O artigo 63 da Constituição também veda aumento de despesa, peloLegislativo, nos projetos de iniciativa privativa dos outros Poderes, assinala Jucá.

O relator explica ainda que propostas orçamentárias originariamente encaminhadas ao Executivo pelo Judiciário e o Ministério Público da União (MPU) foram remetidas ao Congresso Nacional. Essas propostas referem-se à elevação de salários do funcionalismo desses órgãos, com impacto total de R$ 8,3 bilhões, em 2013.

Esse total não integra o conjunto das programações do projeto de lei orçamentária para 2013, constituindo‐se apenas em informação complementar ao projeto orçamentário.

Atualmente, 18 projetos que reestruturam carreiras do funcionalismo tramitam no Congresso Nacional.(Tribuna)

22
dez

Finalmente Aprovado

Postado às 17:18 Hs

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quarta-feira (22) o Orçamento de 2011. A expectativa é que a votação no plenário do Congresso aconteça ainda nesta quarta-feira, último de trabalho do Legislativo neste ano. A receita total da União em 2011 estimada no Orçamento é de R$ 2,073 trilhões.

Segundo o relatório, foram destinados para a área de saúde recursos de R$ 70,9 bilhões. A educação tem previsão no Orçamento de R$ 54 bilhões. As despesas com pessoal estão previstas em R$ 199,7 bilhões. Em relação à Copa do Mundo de 2014, além das verbas já previstas nos orçamentos dos vários ministérios envolvidos com obras do evento, o texto reservou mais R$ 360 milhões para ser dividido igualmente entre os 12 estados que sediarão o evento.

A última disputa no Orçamento acabou sem acordo e foi decidida no voto, com vitória do governo. O Executivo conseguiu aprovar a possibilidade de remanejar livremente 30% dos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A oposição questiona esta possibilidade e tentou restringir o remanejamento a ações do programa, impedindo que recursos de uma obra acabassem em outra. O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) apresentou um destaque para tentar impedir o remanejamento, mas foi derrotado.

O projeto reduziu de R$ 43,5 bilhões para R$ 40,15 bilhões os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A relatora, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), porém, apresentou uma errata que permite ao Executivo recompor estes recursos ao longo do ano de 2011. A redução da previsão de recursos para o PAC aconteceu ainda na discussão de relatórios setoriais. Ao direcionar gastos dentro de áreas específicas, a comissão acabou tirando recursos do PAC para alocar em outras obras.

O relatório de Serys prevê um salário mínimo de R$ 540,00 a partir de 1º de janeiro de 2011. O vice-líder do governo no Congresso, Gilmar Machado (PT-MG), porém, ressalta que o texto prevê uma reserva especial, apelidada de “colchão”, de R$ 6,6 bilhões que poderá ser usada pelo Executivo para algumas ações, entre elas o reajuste do salário mínimo. Entre outras demandas que podem ser atendidas com esta verba está o pagamento de dívidas judiciais com aposentados e pensionistas, que são estimadas em até R$ 2 bilhões.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) ironizou as demandas que estão sendo previstas dentro do “colchão”. “Este colchão vai virar uma reserva dos compromissos a serem cumpridos ou não”.

O texto aprovado prevê um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,5%. Os investimentos superam R$ 170 bilhões, sendo R$ 107,4 bilhões do orçamento das empresas estatais. A previsão de receitas totais dos orçamentos fiscal e de seguridade social ficou em R$ 1,287 trilhão.

Fonte: G1

abr 24
quarta-feira
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