De 2002, quando teve início a série, a 2011, a indústria brasileira acompanhou a média mundial. Depois, a distância foi se ampliando, ano a ano, até chegar ao seu pior momento agora . Os números são resultado de um cruzamento entre dados do IBGE e da consultoria econômica da holandesa CPB (Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis).

Na equipe econômica e no próprio setor, o entendimento é que o quadro não será revertido com medidas pontuais de incentivo — embora elas tragam fôlego de curto prazo — ou programas direcionados. É preciso atacar as causas do chamado Custo Brasil, que representam um combo de problemas: impostos elevados, crédito caro, mão de obra com baixa qualificação e infraestrutura ineficiente.

Indústria brasileira se afasta do mundo — Foto: Editoria de Arte

Segundo o gerente-executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mario Sérgio Carraro Telles, a principal aposta é a aprovação no Congresso da Reforma Tributária, que pode reduzir fortemente os gastos com impostos para o setor:

— A indústria tem alta tributação no Brasil, e até mesmo um produto brasileiro exportado carrega cerca de 7,4% de resíduo tributário. Ou seja, o preço do nosso produto é mais alto do que o dos concorrentes por impostos pagos na cadeia e que não são recuperados.

Segundo o executivo, a mudança no quadro teve início em meados dos anos 2000, quando a China deu início ao seu processo acelerado de industrialização. Ao mesmo tempo em que a competição internacional ficou mais acirrada, o setor no Brasil não conseguiu aumentar a produtividade.

— De julho de 2006 a dezembro de 2022, as vendas no varejo cresceram em volume 77,6%. Nesse mesmo período, a produção física da indústria de transformação no Brasil caiu 5,7%. A demanda existe, mas a indústria local não consegue atender — diz Telles.

Ele lembra que, em 1995, a China era responsável por 5,7% do PIB da indústria de transformação mundial. Em 2005, passou para 12,6% e saltou para 30,9% em 2022. A tendência é a mesma quando se olha para as exportações: os chineses eram 3,3% em 1995, saltaram para 8,6% em 2005 e chegaram a 18,4% em 2021.

O Globo

Via Poder360

O presidente eleito da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, 63 anos, afirma que o BC (Banco Central) “exagerou no remédio” ao iniciar, em março de 2021, o maior ciclo de altas da taxa básica de juros no século 21 –foram 12 aumentos seguidos. Com isso, a Selic passou dos 2% para 13,75% ao ano em agosto de 2022.

Na visão do empresário, também houve erro da autarquia ao manter o percentual de 13,75% por 1 ano. O BC voltou a cortar a Selic em agosto de 2023 e a taxa, hoje em 12,75%, deve seguir em trajetória de queda.

O Copom (Comitê de Política Monetária) sinalizou que repetirá o corte de 0,5 ponto percentual da Selic na próxima reunião, em novembro. Alban, no entanto, avalia que o ritmo de queda dos juros básicos deve ser mais intenso.

“Então, falando sem nenhum tipo de preconceito, nenhum tipo de ideologia: eu tenho certeza que nós precisamos ter uma forma mais célere de reduzir a taxa de juros”, declara em entrevista ao Poder360.

Na segunda-feira (16), o mercado financeiro reduziu de 4,86% para 4,75% a estimativa da inflação para 2023, projetando que ela respeitará a meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) – de 3,25% e intervalo de tolerância que varia de 1,75% a 4,75%. Em setembro, a taxa atingiu 5,19% no acumulado de 12 meses.

Spread bancário

No início dos anos 1980, Alban trabalhou no Citibank. Ele afirma que o spread bancário – diferença entre a taxa que os bancos pagam para captar dinheiro e os juros que cobram dos clientes – também atrapalha a indústria.

“Comecei minha vida no sistema financeiro, em um grande banco internacional, um dos maiores do mundo. Naquela época, quando nós conseguíamos ter um spread bancário acima de 2%, 3% ao ano, isso era motivo de comemoração. Hoje, é inadmissível se pensar de um modo geral em um spread abaixo de 1% ao mês”, declara.

Alban avalia que o spread está “absurdamente caro” e que é preciso ter uma “discussão séria” sobre o tema. O empresário diz que abrirá “um diálogo muito forte” com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, a partir de 1º de novembro. “Pretendemos fazer uma discussão de convergência, de complementariedade”, acrescenta.

Posse na CNI

Ricardo Alban assumirá a presidência da CNI em 31 de outubro. Vice-presidente da entidade desde 2018, ele foi eleito por unanimidade para um mandato de 4 anos e sucederá Robson Braga de Andrade em uma cerimônia, em Brasília, que terá representantes dos Três Poderes da República.

Alban é egresso da Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), entidade que comanda desde 2014. O empresário também é sócio-diretor da Biscoitos Tupy, tradicional fábrica de alimentos baiana fundada por sua família.

Cerca de um terço dos pequenos negócios têm dívidas em atraso, segundo a última pesquisa do Sebrae sobre o tema, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre outros fatores, o atual patamar dos juros no país dificultam ainda mais o cenário dessas empresas. Especialistas consultados pela CNN explicam que, na vida prática das empresas, os juros altos indicam a necessidade de se ter mais dinheiro para pagar dívidas, muitas vezes, contraídas num cenário em que a taxa estava perto da mínima, como era em 2021. Dados do Panorama da Pequena Indústria (PPI), por exemplo, organizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que, entre os principais problemas do segmento nos últimos meses de 2022, empresários relataram a insatisfação com acesso ao crédito e com a taxa de juros. Para a CNI, conseguir o dinheiro é fundamental para o desempenho das MPEs, seja para reestruturação ou para a expansão dos negócios.

Foto: Henrique Manreza / UHE Jupiá

A alta na conta de luz — consequência da pior crise hídrica dos últimos 90 anos— apertou o orçamento das famílias brasileiras nos últimos meses e vai impactar diretamente a recuperação da atividade econômica.

De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira (3), a inflação sobre a energia elétrica resulta em uma queda de 0,11% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021 e de 0,19% no indicador do ano que vem. Os valores são equivalentes a perdas de R$ 8,2 bilhões e R$ 14,2 bilhões, respectivamente, a preços de 2020.

No mercado de trabalho, a inflação sobre a energia elétrica deve resultar em uma perda de 166 mil empregos neste ano e 290 mil empregos em 2022, em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021.

Sozinho, o PIB industrial, relativo à indústria total (indústria e transformação, os serviços industriais de utilidade pública e a construção) deve sofrer com redução de 0,17%, equivalente a uma perda de R$ 2,2 bilhões a preços de 2020.

“Neste ano, o emprego na indústria total deve cair 0,20%, o equivalente a uma perda de 33,9 mil empregos em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021″. Em 2022, o PIB industrial deve cair 0,29%, e o emprego no setor indústria total deve recuar 0,30%, o equivalente a 50,8 mil empregos.

CNN Brasil

Quase 40% da população deu adeus a algum tipo de despesa durante um ano de pandemia, de acordo com a pesquisa “Os Brasileiros, a Pandemia e o Consumo”, realizada pela Confederação Nacional de Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa. Em maio de 2020, este índice era de 29%, mas até abril de 2021, no entanto, o quadro mudou. Se somados os cortes de gastos definitivos aos temporários, o índice de pessoas alcançadas sobe para 71%. Em outras palavras, em cada dez pessoas ouvidas, sete mexeram na dinâmica de gastos em casa. Participaram da pesquisa cerca de 2.000 pessoas, em amostras representativas da população brasileira. Entre os motivos para os cortes nos gastos, 38% dizem estar inseguros com o futuro da renda; 30% responderam que perderam a renda e 27% deixaram de comprar algum item por causa do fechamento do comércio.
O setor industrial apoia a criação de um tributo sobre pagamentos eletrônicos, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, desde que seja vinculado à desoneração da folha de pagamento. “Acho que tem apoio da indústria, sim, se em contrapartida o governo ir retirando a contribuição previdenciária da folha”, disse ao blog o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. Andrade, juntamente com outros líderes da indústria, tiveram uma reunião com Guedes na última sexta-feira (17) para tratar de temas como a reforma tributária. “A ideia do ministro é criar o novo tributo e ir, aos poucos, desonerando a folha. Talvez começando com até um salário mínimo e meio, o que daria uma desoneração em torno de R$ 30 bilhões”, afirmou o presidente da CNI.

Por Pedro do Coutto

Levantamento da Confederação Nacional da Indústria revela que na última década os salários perderam 16% de seu poder de compra, reduzindo o consumo de produtos manufaturados e funcionando para baixar o custo do sistema industrial, mas ao mesmo tempo diminuindo a oferta de preços no mercado. A produtividade, que podia ser apontada como essencial para um desenvolvimento sustentável, não apresentou índices expressivos e por isso os números comparativos da economia podem iludir e passar uma visão no fundo irreal.

A diminuição dos custos unitários do trabalho, indicador muito usado pelo sistema industrial brasileiro, recuou com base na diminuição da massa salarial.

CONTRADIÇÕES – A reportagem é de Loreana Rodrigues e Eduardo Rodrigues, edição de domingo de O Estado de São Paulo. A importância maior da matéria é que o estudo potencial do mercado colide com os dados recentes do IBGE. Proponho então duas coisas: que o IBGE, se for possível, conteste o panorama da CNI, e que a Fundação Getúlio Vargas publique sua versão a respeito de salários e empregos no espaço de tempo que vai de 2009 a 2019.

O problema relativo aos salários está também contido no fato de 11% dos profissionais de nível universitário ganharem até 1 salário mínimo. A matéria está assinada por Douglas Gravas e também foi publicada em O Estado de São Paulo. Por aí pode-se avaliar o panorama social que está atingindo o país.

INFORMALIDADE – Uma das causas reside no fato do avanço do emprego informal que no momento compõe cerca de 40% da mão de obra ativa brasileira. Quando a informalidade avança, claro, em consequência, recuam as receitas do INSS e do FGTS. A informalidade, assim, forma ao lado do desemprego para justificar não estar ocorrendo o necessário pagamento obrigações sociais por parte dos empregadores.

Uma das formas de combater o custo unitário dos produtos situa-se no plano da produtividade. Isso porque, quanto maior for a produtividade, menores serão os custos dos produtos industrializados. Entretanto, para a Confederação Nacional da Indústria, nos últimos anos a produtividade praticamente estagnou, bloqueando assim um dos caminhos principais para valorização relativa tanto das empresas empregadoras quanto dos empregados.

Portanto, o impasse entre capital e trabalho continua.

O Brasil está em último lugar no ranking da disponibilidade e custo de capital, que é um dos fatores determinantes da competitividade de um país. O ranking da disponibilidade e custo de capital, com dados de 2018, os últimos disponíveis, está na primeira edição do boletim Competitividade em Foco, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A publicação compara o Brasil com 17 países de economia similar à brasileira: Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Espanha, Indonésia, Índia, Coreia do Sul, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia e África do Sul.

De acordo com os últimos dados disponíveis, o Brasil tem a mais alta taxa de juros real de curto prazo entre os 18 países avaliados. Naquele ano, a taxa anual real de juros de curto prazo do Brasil era de 8,8% ao ano, 68% acima dos 5,2% ao ano cobrados na Rússia, que está na 17ª colocação.

08
Maio

Apoio

Postado às 18:28 Hs

Pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (8) mostrou que a maioria dos brasileiros concordam que é preciso fazer uma reforma na Previdência. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.

A reforma da Previdência é considerada pelo governo uma das principais medidas para conter o rombo nas contas públicas e retomar o crescimento da economia. O texto foi enviado pelo Palácio do Planalto ao Congresso em fevereiro. Já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e atualmente tramita em uma comissão especial na Casa.

Veja os números:

Concordam: 59%

Discordam: 36%

Não sabem/não responderam: 5%

Não concorda nem discorda: 1%

Policiais federais prenderam hoje (19) temporariamente o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, como parte da Operação Fantoche. Ele e outros dez suspeitos – que, segundo a Polícia Federal (PF), fraudavam convênios do Ministério do Turismo com entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Sebrae) – tiveram prisões autorizadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco. Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que tem conhecimento de que o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, está na Polícia Federal, em Brasília. De acordo com a entidade ele está no local para prestar esclarecimentos. “A CNI não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido. Como sempre fez, a entidade está à disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas autoridades.”

A economia brasileira crescerá 2,7% no próximo ano, de acordo com estimativa da edição especial do Informe Conjuntural – Economia Brasileira, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (12). Segundo a CNI, essa expansão será impulsionada pelo crescimento de 3% da indústria e de 6,5% do investimento. O consumo das famílias aumentará 2,9% em 2019.

No entanto, diz a confederação, esse cenário só se confirmará se o governo eleito fizer o ajuste duradouro nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização.

Desemprego e inflação – A previsão da CNI indica que a taxa de desemprego do país cairá para 11,4%, a inflação ficará em 4,1%, a taxa básica de juros, a Selic, alcançará 7,5% ao ano no fim de 2019 e a cotação média do dólar será de R$ 3,78.  A balança comercial fechará 2019 com um saldo positivo de US$ 45 bilhões. A dívida pública continuará subindo e alcançará 79,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).

Fonte: Agência Brasil

O Índice de Satisfação com a Vida, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), constatou que a população mais satisfeita com a vida reside nos municípios do interior do país. Foi lá onde se atingiu maior pontuação, 66,9 pontos, de uma escala de 0 a 100. Os menos satisfeitos são os que vivem nas periferias, 62 pontos. A pontuação obtida por residentes nas capitais ficou em 64,7 pontos.

Também é no interior onde se tem menos medo de perder o emprego, segundo o Índice de Medo do Desemprego. Lá o índice registrado ficou em 64,5 pontos, enquanto nas capitais e periferias esse índice ficou em 67,5 pontos.

O brasileiro estava com menos medo de perder o emprego em dezembro do que em setembro de 2017. No entanto, segundo o Índice de Medo do Desemprego e o Índice de Satisfação com a Vida, divulgados nesta sexta-feira (5) pela CNI, o brasileiro está mais preocupado com essa possibilidade, se comparado a dezembro de 2016.

10
out

Retomada

Postado às 15:00 Hs

Com a recessão tecnicamente superada, após dois trimestres seguidos de crescimento, a economia brasileira apresenta sinais mais consistentes de recuperação. Assim, impulsionado pela alta no consumo e pela forte queda na inflação, o Produto Interno Bruto (PIB) do país encerrará 2017 com crescimento de 0,7%. A indústria, por sua vez, crescerá 0,8%, o primeiro resultado positivo desde 2013, segundo projeções da Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacadas no Informe Conjuntural, divulgado nesta terça-feira (10). As estimativas foram revisadas para cima, diante do conjunto mais robusto de dados positivos na economia e de avanços na agenda de reformas – como a atualização das leis do trabalho e o anúncio de nova rodada de privatizações e concessões. Além disso, a forte queda na taxa de inflação amplia a renda disponível e ajuda a recuperar o consumo, efeito já sentido no comércio. “Na indústria, a gradual recuperação do consumo das famílias criará condições para o aumento da produção de forma mais disseminada”, diz o relatório da CNI.

Via ISTOÉ\Estadão

A porcentagem da população que considera a gestão provisória do presidente em exercício Michel Temer boa ou ótima é de apenas 13%, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A parcela dos entrevistados que avalia a atual gestão como ruim ou péssima é de 39%. Já os que consideram o governo regular são 36%. Outros 13% não souberam ou não quiseram responder. Os números da pesquisa têm margem de erro máxima de dois pontos porcentuais.

De acordo com o levantamento, 53% dos entrevistados desaprovam a maneira de governar de Temer desde que ele assumiu, em meados de maio. A proporção dos que aprovam a gestão é de 31%. Não souberam ou não responderam 16%. A CNI e o Ibope também perguntaram sobre a confiança em relação ao presidente em exercício. A parcela dos que não confiam nele é de 66%.

O porcentual daqueles que confiam na pessoa do presidente é de 27%. Outros 7% não souberam ou não quiserem responder sobre a confiabilidade de Temer.

13
abr

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 9:03 Hs

  • A Câmara dos Deputados programou em reunião de líderes nesta terça-feira o rito da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário. Os debates começarão às 9 horas de sexta-feira e a votação deverá ocorrer na tarde de domingo, a partir das 14 horas. Os líderes partidários terão tempo para defender posição pró ou contra o impeachment e também para encaminhar a orientação do partido para votação. Quando a votação começar, os parlamentares poderão usar apenas um mesmo microfone e não caberá interrupção. Apesar de ainda não ter sido anunciado, deputados da oposição dão como certo de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocará os parlamentares a votarem da região Sul para a Norte. Como as bancadas gaúcha, catarinense e paranaense são menos governistas, a oposição comemora porque isso pode influenciar indecisos. O governo queria ordem alfabética. O Supremo Tribunal Federal rejeitou interferir na decisão. Oficialmente, Cunha tem dito que só definirá a ordem em cima da hora.
  • Em ambiente de recessão e crise política, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou mais pessimista com a economia brasileira. Segundo o Informe Conjuntural, um estudo que contém as projeções da entidade, a perspectiva do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016 passou de uma recessão de 2,6% no documento apresentado em dezembro para uma queda agora prevista em 3,1%. A pesquisa é divulgada trimestralmente. Esse resultado foi formado por uma série de indicadores ruins de composição do PIB. Para o consumo das famílias, a previsão piorou, passando de queda de 3,3% para retração de 4,4%. O PIB Industrial também deve encolher mais que o esperado anteriormente: a projeção negativa passou de 4,5% para 5,0%. A formação bruta de capital fixo (FBCF), que mostra os investimentos produtivos do País na composição do PIB, deve se retrair 13,5% em 2016. A expectativa anterior era melhor, mas ainda assim negativa, uma queda de 12,3%.
  • Se 2016 ainda está fraco para o lançamento de concursos grandes, o primeiro semestre do ano ainda guarda as melhores vagas. Nada menos do que 88.416 oportunidades serão abertas em concursos a serem oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até junho. Os editais já foram autorizados pelo Ministério do Planejamento e, segundo informações da assessoria do órgão, o que está faltando é apenas a conclusão do processo de escolha da banca organizadora. Do total de chances, cerca de 80 mil são para realização do Censo Agropecuário 2016, portanto temporárias. Elas serão assim distribuídas: 62.400 vagas para o cargo de recenseador, 12.540 para agente censitário supervisor, 5.500 para agente censitário municipal e 174 para agente censitário de informativa.
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promove hoje (13), na BM&F Bovespa, na capital paulista, leilão para contratação de serviço de transmissão de energia elétrica em 20 estados do país. Serão licitados 24 lotes de empreendimentos, com 6,5 mil quilômetros de linhas de transmissão, localizados nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. A expectativa de investimentos é de R$ 12,2 bilhões. As instalações devem entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses a partir da data de assinatura dos contratos.
  • A cinco dias da votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, recebeu uma romaria de deputados de diversos partidos nesta terça-feira. Parlamentares que estiveram no local narraram ao site de VEJA um clima de festa entre os presentes, com direito a fila de carros na entrada, rodas de conversa entre os congressistas e a discussão de planos para um eventual governo do peemedebista. “Hoje, o Jaburu virou o Planalto”, resumiu o deputado Sandro Alex (PSD-PR). As portas do Jaburu estiveram abertas no mesmo dia em que partidos como PP e o PRB anunciaram apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, tornando a situação da petista cada vez mais delicada. O processo por crime de responsabilidade será votado neste domingo no plenário da Câmara dos Deputados. Foram ao encontro de Temer deputados de mais de dez partidos, entre eles PMDB, PR, PSD, DEM, PSC, PSDB, PSB, PP e Solidariedade, totalizando, conforme estimativas dos presentes, cerca de 70 pessoas. O entra e sai começou logo no início da manhã e aconteceu ao longo de todo o dia. O mesmo roteiro é esperado para esta quarta-feira. “É uma demonstração de apoio e de expectativa de poder. Há todo um processo de aproximação: começa conhecendo e vai manejando até o casamento”, narrou um congressista.
30
mar

Em queda…

Postado às 11:01 Hs

Governo Dilma tem aprovação de 10% e desaprovação de 69%, diz Ibope

Pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 17 e 20, em 142 municípios.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT):

– Ótimo/bom: 10%

– Regular: 19%

– Ruim/péssimo: 69%

– Não sabe: 1%

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 17 e 20 deste mês e ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Segundo a CNI, a soma dos percentuais não iguala 100% em decorrência do arredondamento.

Na última pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, divulgada em dezembro do ano passado, 9% dos entrevistados aprovavam o governo (consideravam “ótimo” ou “bom”); 70% consideravam a gestão Dilma “ruim” ou “péssima”; e 20%, “regular”. O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

12
fev

Revelação

Postado às 11:34 Hs

 Pesquisa da CNI revela o que o brasileiro considera problemas graves.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2015. Cada uma podia apontar até três problemas que considerava extremamente grave. Considerando essas questões, podiam indicar ainda as três principais prioridades para o país em 2016. Veja o que a população elegeu:

1. Corrupção
É o principal problema do país atualmente, na opinião dos entrevistados. Na pesquisa feita em 2014, ficava em 3º lugar, atrás de drogas e violência. Na última pesquisa, foi citada por 65% das pessoas. E entre as prioridades para 2016, aparece em 3º lugar.

2. Drogas
Desde 2012 aparecia em 1º lugar entre os temas mais graves. Neste ano foi superada, mas se manteve entre as questões que tiram o sono dos brasileiros. Um total de 61% dos entrevistados a citou. Quando perguntados sobre as prioridades, surge como a 9ª do ranking.

3. Violência
Em 3ª posição na lista, foi citada por 57% dos brasileiros como um problema extremamente grave. A questão é apresentada como a 6ª prioridade.

4. Lentidão da justiça/impunidade
O tema está preocupando mais do que em anos anteriores. Em 2014, aparecia em 6º lugar. Nesta última pesquisa, subiu para o 4º, sendo citado por 51% das pessoas.

5. Saúde
A situação da saúde no país apareceu como o 5º maior problema – citada por 50% dos entrevistados. No entanto, sua melhoria é a prioridade número 1 na opinião da população desde que a pesquisa passou a ser feita, há quatro anos.

6. Inflação
No primeiro ano da pesquisa, em 2012, a inflação aparecia em 16º lugar no ranking de problemas. Desde 2014 passou a figurar entre os principais. Na pesquisa atual, ficou em 6º, sendo citada por 46% das pessoas. A pesquisa mostra que os brasileiros esperam do governo medidas para controlar a inflação. É a 2ª principal prioridade para 2016. Dois anos atrás ficava em 9º lugar.

7. Desemprego
Empata com a inflação no percentual de brasileiros que a citam como principal problema (46%). A pesquisa mostra que os brasileiros estão cada vez mais preocupados com o desemprego. A posição no ranking subiu de 11º para 6º. A promoção da geração de empregos surge como a 3ª prioridade para 2016. Em 2015, aparecia em 9ª.

8. Impostos elevados

Para 45% das pessoas, a carga tributária é um problema extremamente grave do país. Na pesquisa anterior, era o 7º principal problema. A redução de impostos figura como a 6ª prioridade para 2016.

A porcentagem da população que considera o governo da presidente Dilma Rousseff ruim ou péssimo oscilou de 69% para 70% de setembro para dezembro, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A parcela dos entrevistados que avalia a atual gestão como ótima ou boa também oscilou de 10% para 9%. Já os que consideram o governo regular oscilaram de 21% para 20%.

De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados desaprovam a maneira de governar de Dilma em dezembro, mesmo patamar de setembro. A proporção dos que aprovam também se manteve em 14%. Não souberam ou não responderam 4%.

A CNI e o Ibope também perguntaram sobre a confiança na presidente Dilma Rousseff. A parcela dos que não confiam nela oscilou de 77% em setembro para 78% em dezembro, enquanto o porcentual do que confiam na pessoa da presidente oscilou de 20% para 18%. A pesquisa foi realizada entre 4 e 7 deste mês, depois, portanto, da aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Foram ouvidas 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais e o grau de confiança da pesquisa é de 95%.

abr 18
quinta-feira
17 27
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

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