Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou neste sábado (6), em entrevista coletiva no Reino Unido, a possibilidade de fazer alterações na equipe que cuida da articulação política entre o governo e o Legislativo – capitaneada pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Em hipótese alguma. O Padilha é o que o país tem de melhor na articulação política”, declarou o presidente.

Lula viajou ao Reino Unido para a cerimônia de coroação do Rei Charles III, realizada em Londres neste sábado. O presidente embarca de volta ao Brasil ainda neste sábado e deve pousar em Brasília na madrugada de domingo (7).

A declaração do presidente sobre a articulação política ocorre após o governo sofrer um revés no Congresso. Na quarta-feira (3), a Câmara dos Deputados aprovou a derrubada de trechos de decretos de Lula que alteraram o marco legal do saneamento básico.

O resultado foi considerado uma derrota para o presidente, que está no começo do terceiro mandato e tenta construir uma base sólida no Congresso para apoiar medidas como a nova regra fiscal e a reforma tributária.

Apesar de negar mudanças na equipe, Lula reconheceu que os parlamentares estão insatisfeitos com promessas feitas pelo governo e ainda não cumpridas – que envolvem, segundo o próprio presidente, nomeações em ministérios e órgãos públicos.

“O fato de você acertar ou errar, nós temos que pensar o que aconteceu. Quando você governa, faz um acordo com a Câmara ou o Senado sobre a aprovação de uma medida e tem que cumprir alguma coisa, você tem que cumprir”, declarou Lula.

“O que estão se queixando os deputados? De que o governo tarda a atender as reivindicações. O cara quer participar de um ministério, tem um funcionário que ele indicou e é tecnicamente competente. Se você concorda com ele e prometeu, você tem que fazer. Não pode prometer e não fazer”, prosseguiu.

g1

O melhor caminho para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recuperar controle sobre o Orçamento será buscar um acordo com os partidos que dão as cartas no Congresso e na distribuição dos recursos bilionários reservados para emendas parlamentares. A opinião é de petistas que exerceram a função de relator-geral da Comissão Mista de Orçamento do Congresso e conduziram negociações com outros partidos nos dois mandatos anteriores de Lula como presidente e no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT). Para esses veteranos, o novo governo enfrentará dificuldades maiores para formar sua base de sustentação parlamentar se apostar numa interferência do STF (Supremo Tribunal Federal) que enfraqueça os poderes adquiridos pelo Congresso com as emendas nos últimos anos. As informações são da Folha de S.Paulo.

Criticado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral, o Orçamento Secreto ficou de fora da pauta das primeiras reuniões da cúpula do governo eleito. Durante a reunião com o relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), comandada pelo coordenador da Transição, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e pelo senador eleito Wellington Dias (PT-PI), o tema sequer foi tratado.

De acordo com a cúpula petista, não é momento para tratar das chamadas emendas de relator (RP-9), pois a prioridade das primeiras reuniões é de acertar as tratativas para a transição e focar em propostas para garantir o “Bolsa Família” (Auxílio Brasil) de R$ 600, com acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos, além de reforçar investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura. As informações são do Correio Braziliense.

“Nós não tratamos de RP-9. Esse assunto será tratado no momento oportuno pelos presidentes das Casas pelo líder da bancada. Não é um assunto para ser discutido de forma inicial com o relator do orçamento. É um tema bem mais amplo e envolve uma série de questões políticas e será tratado prioritariamente com os presidentes da Câmara e do Senado e depois, mais adiante, à medida que este debate evoluir, se precisar uma readequação orçamentária, ela será feita no momento oportuno. Nós tratamos exclusivamente da PEC”, disse o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) após a reunião.

Com tantas articulações por ajustar, mexer no Orçamento Secreto pode complicar ainda mais a missão de conseguir governabilidade em um Congresso que terá, tanto na Câmara, como no Senado, enormes bancadas com perfis mais à direita e conservador. Após a eleição de Lula, a intenção de acabar com as RP-9 deve ser a primeira promessa de campanha a ficar pelo caminho. Interlocutores garantem que os R$ 20 bilhões vão permanecer e o próprio Marcelo Castro disse que propor a retirada do Orçamento é perda de tempo, pois “não tem chance nenhuma de ser aprovada”.

Via Congresso, a única alteração ainda no radar, é de aparecer o nome do parlamentar que indicou as emendas, mas também não está nos planos imediatos. Atualmente, todas as emendas recebem a rubrica do relator-geral do Orçamento. O único jeito do Orçamento Secreto acabar sem criar estresse para a cúpula do governo eleito é o Supremo Tribunal Federal julgar nas próximas semanas uma ação pendente sobre o tema e declarar as emendas do relator como inconstitucionais. Caso isso ocorra, as estratégias em torno da busca por apoio serão modificadas para todos os lados.

Composição

A federação PT/PCdoB/PV elegeu a segunda maior bancada da Câmara com 80 deputados federais. Apesar da eleição expressiva, os partidos participantes da Coligação Brasil da Esperança, como PSB, PSol e Avante, além do PDT — que teve a candidatura de Ciro Gomes — não acompanharam a crescente petista, e, juntos, somam 59 parlamentares na Câmara. Somado ao PT, a bancada esquerdista tem 139 deputados.

Mesmo que o governo eleito consiga apoio de MDB, PSD e União Brasil, que somam 143 deputados federais, o que daria ao governo Lula maioria dentro da Casa, o número chegaria a 282 parlamentares. No entanto, como pode haver dissidências dentro dos partidos, e o PT vai precisar de mais apoio para aprovar propostas com quórum qualificado, mexer no Orçamento Secreto trará incômodo, principalmente, aos partidos do Centrão, o PL, o PP e o Republicanos.

O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, elegeu 99 deputados federais, e junto a PP e Republicanos, tem uma bancada de 187 parlamentares, a maioria com perfil mais à direita e conservador. Portanto, é essencial para Lula conseguir algum apoio dessas legendas, mesmo com a rejeição de importantes nomes dentro da cúpula de aliados, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

A tendência é do governo eleito buscar apoio das legendas que hoje estão em torno de Bolsonaro. Na mesma hora da reunião de Alckmin com Marcelo Castro, o vice-presidente do PT, deputado federal José Guimarães (CE), se reuniu com Arthur Lira (PP-AL), e revelou que o presidente da Câmara “abriu as portas” para negociar com o novo governo e que “topa ajudar” na tramitação de propostas, como a PEC da Transição.

Além disso, Lula e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, devem se reunir em Brasília na próxima semana, quando o petista voltar de viagem da Bahia em descanso após a campanha. Estaria na mesa de negociações um acordo para o governo apoiar um nome do PL à presidência do Senado daqui a dois anos.

Na próxima eleição dentro da Casa, a tendência é que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) seja reconduzido.

Com tantas peças no jogo de tabuleiro querendo negociar cargos e principalmente apoio para a presidência da Câmara, tirar quase R$ 20 bilhões das mãos do Congresso poderia gerar um mal-estar na relação com legendas de forte poder de decisão na indicação dessas verbas da RP-9, especialmente com os 187 deputados de PL, PP, Republicanos.

Blog do Magno

07
mar

Congresso tem que aprovar PEC Emergencial

Postado às 10:50 Hs

Apesar do acordo com o Executivo sobre o Orçamento impositivo manter nas mãos do Congresso R$ 19 bilhões, cerca de 30% desse valor só serão gastos se os próprios parlamentares aprovarem um projeto em tramitação no Senado. Trata-se da Proposta de Emenda à Constituição chamada de PEC Emergencial. Esse texto permite cortar 25% dos salários e da jornada de trabalho de servidores públicos durante o período de crise nas contas públicas, e foi enviada pelo Ministério da Economia ao Senado em novembro do ano passado. O dinheiro que será economizado com salários será direcionado para investimentos já escolhidos pelos parlamentares. O Orçamento deste ano foi montado prevendo uma economia de R$ 6,1 bilhões com salários, por conta da PEC Emergencial. A maior parte desse valor, R$ 5,8 bilhões, está alocado nas despesas escolhidas pelo relator do Orçamento, o deputado Domingos Neto (PSD-CE). O restante — R$ 251 milhões — está nas mãos do Poder Executivo.
Viva a intervenção militar! Chegamos a tal ponto que só o Exército vai pôr fim à roubalheira. Só não entendi por que ela começou no morro do Rio de Janeiro. Em Brasília, um terço dos congressistas está às voltas com a Justiça. De todas as favelas do Rio, nenhuma tem uma porcentagem tão grande de criminosos quanto o Congresso. Não somente em quantidade, mas em qualidade: duvido que a quantia total de furtos no Rio seja maior que a verba encontrada no apartamento de Geddel. “Sim, mas o problema do Rio é o tráfico de drogas.” Se o problema fosse exclusivamente esse, também deveriam começar por Brasília. Nenhuma favela do Rio jamais esconderá tanta cocaína quanto o helicóptero daquele senador do PSDB.

Idealizado pela Aranda Eventos, o 4º Congresso RTI Provedores de Internet que acontece no dia 14 de abril, no Praiamar Natal Hotel, das 8h às 18h, traz à região Nordeste oportunidades e novas ideias através da troca de experiências entre grandes nomes do mercado e ISPs no geral (Provedores de Acesso à Internet).

O Congresso vai discutir temas como: Tecnologias de acesso óptico (GEPON e GPON); Licenças e regulamentação Anatel; Enlaces de rádios digitais e WiFi offload; Numeração VoiP para SCM; Compartilhamento de Infraestrutura (postes e torres; IPV6 e CGNAT – Carrier Grade NAT; TV por assinatura, IPTV e vídeo sob demanda; PTT – ponto de troca de tráfego; Cache e CDN; Gestão técnica e comercial e Microcabos ópticos. Além de uma exposição composta por quase 40 estandes. O evento contará com a participação de representes de renome desse mercado, entre eles: Artur Coimbra de Oliveira do Ministério das Comunicações com a palestra “Políticas públicas para provedores de internet regionais”; Guilherme Gilson Sousa do Grupo Neoenergia – Cosern com a palestra “Compartilhamento de postes com redes de telecomunicações”; Rafael Galdino da Cunha da UP Telecom para conversar sobre “Vandalismo em Telecomunicações”, entre outros convidados que também abordarão temas importantes para o atual cenário dos provedores de internet.

Para participar da quarta edição do Congresso RTI, o interessado deve realizar a inscrição através do www.rtiprovedoresdeinternet.com.br/ onde também está disponível a tabela com os valores e descontos.

SERVIÇO

4º Congresso RTI de Provedores de Internet / Quando: 14 de abril de 2016

Local: Praiamar Natal Hotel / Horário: das 8h às 18h

06
mar

Recorrendo

Postado às 10:20 Hs

O Planalto recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que servidores da Câmara dos Deputados e do Senado recebam acima do teto constitucional de R$ 29.462,25, valor do salário dos ministros da Corte. O recurso foi apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU). No recurso, a AGU afirma que é ilegal o pagamento de salário acima desse teto e pede que seja revogada a decisão do ministro Marco Aurélio, que autorizou que fossem pagos integralmente os salários dos servidores que recebem acima do limite constitucional. Segundo a AGU, os cofres públicos é que têm prejuízo com a liberação do pagamento com base em uma liminar. “Não se revela legítima a expectativa de manter vencimentos maiores do que os percebidos pelos membros da mais alta Corte do país”, diz a AGU. No dia 18 de fevereiro, Marco Aurélio atendeu a pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e liberou o pagamento para os servidores que recebem acima do teto, porque a Câmara e o Senado
06
set

Interesse do Planalto

Postado às 11:06 Hs

Deu na Agência Brasil

O pedido de celeridade para que o Senado aprove a Medida Provisória (MP) 533, que autoriza a União a repassar a municípios e ao Distrito Federal recursos destinados à manutenção de creches cujas matrículas não foram computadas no último Censo Escolar, foi um dos principais assuntos da reunião de hoje (5) do Conselho Político do governo. A informação foi dada pelo líder governista, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). A MP perde a validade no dia 20 se não for votada.

Segundo Vaccarezza, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), prometeu que lá as matérias serão votadas no menor período de tempo possível.

O líder governista também informou que, na reunião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou da crise econômica internacional. De acordo com a exposição do ministro, Vaccarezza disse que “está claro”, para o governo, que “alguns países vão ter recessão e outros não vão crescer como estava previsto”.

Em relação ao reajuste salarial pleiteado pelo Poder Judiciário, o líder disse que, diante da situação econômica do país, não será possível aprovar o aumento de mais de 50%. Segundo ele, o reajuste deverá ser aprovado no mesmo patamar do que será concedido aos servidores do Executivo. “Entendemos a posição do Judiciário, mas esse é um processo de discussão”.

abr 25
quinta-feira
01 22
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