16
out

* * * Quentinhas … * * *

Postado às 20:30 Hs

* * * Cair na tentação e gastar com algo que não precisava ou até mais do que poderia é o principal motivo que leva a maioria das pessoas a não conseguir fazer poupança para usar em situações inesperadas ou para ter renda extra no futuro. O curioso é que, de acordo com uma pesquisa realizada pela Anbima, associação que representa entidades do mercado de capitais no País, oito em cada dez brasileiros reconhecem a importância de fazer essa reserva, porém mais da metade da população não começou a guardar dinheiro. O levantamento também mostra que a maioria dos brasileiros até se considera cuidadosa na hora de controlar os gastos, mas, na contramão, quase 60% das pessoas assumem que não gostam de se planejar e que preferem esperar as coisas acontecerem para só então tomarem alguma atitude. * * *

* * * O geólogo Gutemberg Dias fez a opção política de candidatar-se mais uma vez a deputado estadual. Nas últimas eleições, concorreu com as candidaturas de Rosalba Ciarlini e Tião Couto a prefeito de Mossoró e deseja, novamente, disputar uma cadeira de deputado estadual. Porém especula-se que o empresário mossoroense Gutemberg Dias (PCdoB), que foi candidato a prefeito de Mossoró na última eleição, é cotado para ser vice da senadora Fátima Bezerra (PT) na disputa pelo Governo do Estado em 2018. Ele tem três características que agradam o petismo: é empresário, tem ideologia de esquerda e representa o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Aguardemos ! * * *

* * * O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado na tarde desta segunda-feira (16) para ser o relator do mandado de segurança de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-Amapá), que defende a votação aberta das medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do STF ao senador, presidente licenciado do PSDB nacional. A votação no Senado está prevista para ocorrer nesta terça-feira (17). Em fevereiro deste ano, Alexandre de Moraes comunicou a Aécio Neves a sua desfiliação do PSDB, após ser indicado pelo presidente Michel Temer para assumir a cadeira de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. Ao recorrer ao STF, Randolfe menciona reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada na semana passada, que mostra a articulação de senadores para que seja secreta a votação sobre o afastamento de Aécio das funções parlamentares. Para Randolfe, os desdobramentos do caso Aécio “parecem estar longe de apontar para uma solução nos trilhos do combalido Estado Democrático de Direito pátrio”. * * *

Pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Data Popular mostra que nove entre dez brasileiros diminuíram o consumo no ano passado, devido à crise econômica. As entrevistas foram feitas entre os dias 4 e 12 de janeiro com 3,5 mil consumidores maiores de 16 anos em 153 municípios de todos os estados. Segundo os dados, dos 99% dos consultados que acreditam que o país está em crise, 81% têm certeza de que vivenciam um período de recessão. Para 55%, esta é a pior crise que já enfrentaram. De acordo com o presidente do instituto, Renato Meirelles, isso acontece por dois fatores. O primeiro deles é que existe hoje um contingente enorme de consumidores que não participavam do mercado na época em que o Brasil conviveu com hiperinflação. “Não eram adultos na época da hiperinflação. É, de fato, um conjunto de consumidores jovens que tendem a achar que esta é a maior crise”, disse Meirelles, para quem a crise atual não é a maior que o país atravessa. “A gente já teve crises com taxas de desemprego maiores, com o país com menos reserva internacional do que tem hoje, com mais inflação.”
08
jul

Mídias Sociais amplia consumo…

Postado às 20:05 Hs

O consumidor tem expectativa de que as redes sociais tornem-se fontes de informação para facilitar as compras. De acordo com a pesquisa O Observador 2012, da Cetelem BGN, 49% dos entrevistados esperam que essas redes sejam uma opção para “receber informações personalizadas sobre promoções, cupons e dicas de consumo e lazer ocorrendo pertinho de casa”.

Na mesma linha de comodidade, a pesquisa constatou que 44% veem as mídias sociais como uma opção para “comprar produtos através de sua página pessoal da rede social favorita, sem ter que sair para ir à loja”.

Além disso, segundo o levantamento, 38% dos entrevistados consideram as redes sociais como um instrumento para “dizer às empresas, lojas e bancos a forma como quer ser tratado e suas necessidades individuais”.

A pesquisa levantou também que 28% dos pesquisados afirmaram esperar que as mídias sociais sejam um canal para “receber informações personalizadas, do interesse de cada um, e não informações em massa como hoje”.

12
dez

Mais empregos…

Postado às 10:02 Hs

A indústria de geladeiras, fogões e lavadoras volta a contratar trabalhadores e negocia redução de férias coletivas de fim de ano. A reação das empresas, que chegaram a cogitar demissões em outubro, ocorre uma semana após o governo ter cortado o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre esses eletrodomésticos. É uma injeção de ânimo para a indústria e o comércio, com impacto nas vendas do Natal, mas principalmente no primeiro trimestre de 2012.

A Whirlpool, por exemplo, dona das marcas Brastemp e Consul e de 40% do mercado de eletrodomésticos, acaba de abrir 1.100 vagas para as fábricas de Rio Claro (SP) e Joinville (SC). As contratações correspondem a quase 10% do quadro de trabalhadores da empresa na linha branca. “Já sentimos muito mais motivação do varejo por aquisições não só para dezembro, mas planejando as compras do primeiro trimestre”, afirma o presidente para a América Latina, José Drummond.

O executivo calcula um acréscimo das encomendas para o Natal entre 15% e 20% em relação à previsão feita antes do corte do IPI. Para o primeiro trimestre, ele projeta crescimento de até 30% nos volumes, dependendo da categoria de produto.

02
dez

Mais incentivos…

Postado às 11:15 Hs

Preocupado com a desaceleração da economia brasileira em meio à crise financeira internacional, o governo anunciou ontem (01) um pacote de medidas para estimular os empréstimos dos bancos para a população e, consequentemente, aumentar o consumo das famílias. Todas as medidas passaram a valer a partir de ontem.

Vivemos hoje no mundo situação complicada, com várias economias patinando, ou seja, com baixas taxas de crescimento. Não deixaremos que a crise internacional contamine a economia brasileira, que se distingue das outras economias. Continuaremos com crescimento. Estamos nos preparando para um 2012 com crescimento de 5%. Essa é a nossa meta, mesmo com a crise. Temos condição de tomar as medidas para que a economia continue crescendo“, declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ele acrescentou que novas medidas podem ser tomadas no futuro. “Quando for necessário, tomaremos novas medidas para que o mercado brasileiro continue forte e que os investimentos continuem ocorrendo no Brasil“, declarou.

Depois das medidas adotadas pelo governo para incentivar o crédito, os investimentos e o consumo, a Caixa Econômica Federal anunciou que vai liberar R$ 5 bilhões de crédito para aquisição de eletrodomésticos, móveis, eletroeletrônicos e outros bens de consumo.

O banco disponibiliza linhas de financiamento para compra de produtos da linha branca (fogões, geladeiras e lavadoras de roupa) e veículos, e outra específica para reformas de imóveis. Em nota, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, disse que as medidas anunciadas hoje pelo Ministério da Fazenda “são um importante passo do Governo Federal no estímulo ao emprego e renda”.

Entre as medidas anunciadas para aquecer a economia estão a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca e o aumento do teto, para R$ 85 mil, de financiamentos de casas do programa federal Minha Casa Minha Vida com pagamento de 1% relativo a Imposto de Renda e PIS/Cofins.

14
nov

Nordeste já é líder

Postado às 15:15 Hs

O Nordeste superou o Sudeste no número de consumidorescom seu primeiro cartão de crédito no Brasil. Pesquisa inédita da Serasa Experian sobre esse mercado mostra que a região concentra hoje 43% das novas adesões de todo o país, enquanto que o Sudeste responde por 36%.

Em 2009, a situação era inversa: 48,28% eram do Sudeste e 29,31%, do Nordeste.  Como consequência, a distribuição geográfica das propostas de novos cartões também aponta um crescimento da participação do Nordeste (de 19,14% em 2009 para 26,42% neste ano).

Para fazer esse mapeamento, a Serasa Experian usou informações de 300 mil CPFs e fez comparativos entre os primeiros trimestres de 2009, 2010 e 2011.  Os números revelaram ainda um crescimento de adesões na classe E. No primeiro trimestre de 2009, 52% do total dos solicitantes pertenciam a esse grupo social. Em 2010, esse número cresceu para 54,8% e, em 2011, para 58,5%.

O estudo da Serasa Experian mostrou também que a inadimplência nos primeiros quatro meses após a aquisição do cartão de crédito registrou uma pequena alta neste ano. Em 2009, 7,9% dos novos consumidores ficaram com pendências nesse período. No ano passado, esse índice caiu para 4,8%, e, neste ano, houve uma pequena elevação para 5,2%.

Fonte: Jornal do Brasil

29
jun

Em alta…

Postado às 7:42 Hs

As condições de financiamento tiveram nova piora por conta das medidas anunciadas pelo governo desde novembro para segurar o consumo e a inflação.

Pesquisa mensal do Banco Central mostra que os juros bancários subiram pelo 6º mês consecutivo em maio.

Nesse período, a taxa média para empresas e consumidores passou de 34,8% para 40% ao ano, maior desde fevereiro de 2009, quando estava em 41,3% ao ano. A inadimplência subiu pelo segundo mês, para 5,1%.

O custo do crédito ao consumidor ficou estável em relação a abril, em 46,8% ao ano. Para as empresas, subiu para 31,1% ao ano.

Entre as linhas detalhadas pelo BC, o destaque foi a alta do cheque especial, que subiu 25 pontos percentuais em 12 meses, para 185,4% ao ano, maior desde abril de 1999.

Nos últimos 12 meses, o crédito cresceu 20,4%. No mês passado, a expansão foi de 1,6%. O estoque de financiamentos chegou a R$ 1,8 trilhão (46,9% do PIB).

Em relação aos novos empréstimos, houve queda de 5,3% na comparação entre abril e maio pela média diária.

Segundo o BC, o crédito bancário manteve a trajetória observada desde o início do ano, registrando em maio “desempenho equilibrado”, nos empréstimos com e sem subsídio e nos segmentos pessoa física e jurídica. Também houve equilíbrio entre bancos públicos e privados.

18
jun

Mais aumentos…

Postado às 20:31 Hs

Até 2020, o preço das carnes deve subir 30% e o custo dos cereais (alimentos como arroz, trigo, milho) pode ficar 20% maior. Para evitar esse aumento, os governos devem investir mais na agricultura, segundo o relatório Perspectivas para a Agricultura 2011-2020, divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação).

No caso das commodities (matérias primas negociadas em Bolsa) agrícolas, a tendência é que ocorram boas colheitas permitindo a queda dos preços no período de 2011 a 2020. No começo deste ano, porém, os preços ficaram altos e afetaram a cadeia alimentar, elevando a inflação e os valores pagos pelos consumidores na maior parte do mundo.

Nos últimos meses, autoridades mundiais alertaram sobre a elevação dos preços dos alimentos e apelaram para que os governantes buscassem medidas para atenuar os efeitos sobre os consumidores. O que mais preocupa a organização é o efeito dos preços sobre a população dos países em desenvolvimento.

Em geral, os preços mais altos são uma boa notícia para os agricultores, mas há impacto sobre os mais pobres que vivem nos países em desenvolvimento e que gastam a maior parte de sua renda em alimentos e isso pode ser devastador.(

15
jun

Mudança de hábito

Postado às 20:18 Hs

O alto preço dos alimentos está mudando os hábitos alimentares da população mundial, em geral para pior, revela uma pesquisa realizada em 17 países, incluindo Brasil, México e Espanha, e divulgada hoje (15) pela ONG Oxfam International. No total, 53% dos entrevistados responderam que não comem do mesmo modo que há dois anos, devido à atual crise alimentar, e quase quatro a cada 10 pessoas atribuem a mudança em sua dieta à alta nos preços dos alimentos, revela a pesquisa elaborada pela GlobeScan.
No México, por exemplo, 65% dos entrevistados disseram ter mudado seus hábitos alimentares e 54% atribuíram a situação a questões econômicas. Dos 61% que modificaram seus hábitos alimentares na Guatemala, 48% citaram a elevação dos preços. No Brasil, dos 34% que mudaram sua dieta, 55% o fizeram por razões econômicas, do mesmo modo que na Espanha, onde sobre 45%, a questão dos preços motivou 46%. “Nossas dietas estão mudando rapidamente e para muita gente isto é para pior. Uma enorme quantidade de pessoas, especialmente nos países mais pobres, está reduzindo a quantidade ou a qualidade da comida consumida devido ao aumento dos preços dos alimentos”, disse Jeremy Hobbs, diretor-executivo da Oxfam. A Oxfam pede aos líderes das potências industrializadas e emergentes que “passem à ação para reparar um sistema alimentar falido”.
“Devem regular os mercados de matérias-primas e reformular as políticas dos biocombustíveis para manter os preços dos alimentos sob controle. É preciso investir nos pequenos produtores dos países em desenvolvimento e ajudá-los a se adaptar à mudança climática”, destacou Hobbs.
A pesquisa foi realizada de 6 de abril a 6 de maio, com 16.421 pessoas em 17 países, como parte da campanha lançada recentemente para eliminar a fome no planeta, que tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
09
jun

Mais caros…

Postado às 11:57 Hs

O conselheiro-relator da fusão entre Perdigão e Sadia no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) afirmou ontem (8) que a operação resultará em fortes aumentos nos preços de diversos produtos no mercado brasileiro. Ao ler seu voto sobre o caso, Carlos Ragazzo disse que alimentos processados como presunto e salsicha poderão ficar até 40% mais caros em função do poder de mercado exercido pelas duas empresas, que criaram a BRF – Brasil Foods em 2009. “A capacidade de as empresas aumentarem preços (de alimentos processados) depois da aprovação é grande”, destacou o conselheiro. O órgão suspendeu hoje a votação do processo porque o conselheiro Ricardo Ruiz pediu vista logo após a leitura do voto do conselheiro relator, Carlos Ragazzo, que durou quase seis horas.
Ragazzo afirmou que a fusão entre Sadia e Perdigão representa riscos à concorrência no mercado e pode causar “danos muito substanciais aos consumidores brasileiros”. Para o procurador-geral do Cade, Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, a operação precisa de um “remédio” visando à “efetiva rivalidade” no mercado.
O negócio que resultou na BRF, anunciado há mais de dois anos, está sendo finalmente avaliado pela autoridade antitruste. Há preocupações no mercado de que a operação que originou a BRF, maior exportadora de aves do mundo, seja aprovada pelo Cade com restrições muito pesadas, pelo fato de a companhia ter alta concentração em alguns segmentos alimentícios no país. Advogados da BRF e da Sadia defenderam, durante a sessão, a aprovação da negócio sem restrições. “Quanto maior a exportação, maior a oferta de industrializados”, disse a advogada da Sadia, Bárbara Rosenberg, destacando qu
02
jun

Só cresceram…

Postado às 15:14 Hs

De janeiro a maio foram vendidos 2,2 milhões de veículos, um crescimento de 9,20% na comparação com o mesmo período de 2010, segundo balanço divulgado ontem (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Entre abril e maio o aumento foi de 12,41%, com a comercialização de 502 mil unidades. O presidente da federação, Sérgio Reze, atribui a expansão mensal aos três dias úteis que maio teve a mais do que abril.
As vendas de automóveis e veículos comerciais leves cresceram 8,25% nos cinco primeiros meses do ano em relação ao acumulado de janeiro a maio do ano passado, com a venda de 1,3 milhão de unidades. Os ônibus registraram expansão de 25,51% nas vendas acumuladas nos primeiros cinco meses do ano em relação ao mesmo período de 2010, com o emplacamento de 13,7 mil veículos. No segmento de caminhões a alta foi de 17,73%, com a venda de 68 mil unidades desde o início do ano. A venda de motos chegou a 756 mil unidades de janeiro a maio, um crescimento de 9,22% na comparação do acumulado de 2011 com o de 2010.
27
abr

Lixo só aumenta com o consumo…

Postado às 14:45 Hs

Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2010, quantia 6,8% superior ao registrado em 2009 e seis vezes superior ao índice de crescimento populacional urbano apurado no mesmo período. Os dados, divulgados ontem (26), são do Panorama dos Resíduos Sólidos, estudo feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

O levantamento aponta que a média de lixo gerado por pessoa no país foi de 378 quilos (kg), montante 5,3% superior ao de 2009 (359 kg). Mesmo com o aumento da geração de resíduos, o crescimento da coleta de lixo apresentou crescimento expressivo, superior à geração. Em 2010, das 60,8 milhões de toneladas geradas, 54,1 milhões de toneladas foram coletadas, quantidade 7,7% superior à de 2009. O levantamento identifica ainda uma melhora na destinação final dos resíduos sólidos urbanos: 57,6% do total coletado tiveram destinação adequada, sendo encaminhados a aterros sanitários, ante um índice de 56,8% no ano de 2009. Mesmo assim, a quantidade de resíduos encaminhados a lixões ainda permanece alta.

“Quase 23 milhões de toneladas de resíduos seguiram para os lixões, em comparação a 21 milhões de toneladas em 2009”, afirmou o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho. Em relação à reciclagem, o estudo mostra tendência de crescimento, mas em ritmo menor ao da geração de lixo. Em 2010, 57,6% dos municípios brasileiros afirmaram ter iniciativas de coleta seletiva, ante 56,6% em 2009. “É importante considerar que, em muitos casos, as iniciativas resumem-se à disponibilização de pontos de entrega voluntária”, ressaltou o diretor.

26
abr

Consumidor brasileiro ainda é acomodado…

Postado às 12:32 Hs

Os nortes-americanos têm a fama de serem muito reclamões. Quase tudo nos Estados Unidos vira motivo de processo e não são raros os casos de consumidores que recebem uma verdadeira fortuna de empresas que pisaram na bola. No Brasil, a banda toca uma melodia diferente. Aqui, quem entende do assunto, diz que o consumidor ainda reclama muito pouco e não sabe quase nada sobre os seus direitos.

“O consumidor de Pernambuco é muito conformado. Ele espera na fila e não faz nada. Pega um transporte público terrível todo dia e não reclama pra ninguém”, desabafa a presidente do Procon Recife, Cleide Torres. Segundo ela, os consumidores não têm uma capacidade de mobilização o que faz com que, muitas vezes, as empresas não respeitem os direitos dos clientes. “O cliente sabe que o serviço é ruim e acaba se acostumando com isso. As empresas não estão preocupadas porque sabem que as pessoas vão consumir do mesmo jeito”.

Para Cleide, as multas milionárias comuns nos Estados Unidos são uma ótima política para coibir o desrespeito ao consumidor. “Elas mexem de fato com as contas das companhias e servem de exemplo para as concorrentes. Aqui, no caso dos bancos por exemplo, se eles desrespeitarem o tempo estipulado para o atendimento, recebem uma multa de R$ 5 mil. Se forem reincidentes, a multa é de R$ 10 mil. Isso não é nada para um banco. Contratar mais gente para agilizar o atendimento é muito mais caro”, completa.

José Rangel, presidente do Procon Pernambuco, diz que o consumidor é acomodado e também não sabe muito sobre os seus direitos. Mas, segundo ele, o Procon estadual está em um processo de expansão e reforma para tentar mudar esse quadro. Em alguns cidades do Interior e até mesmo no Grande Recife tem consumidor que nem sabe o que é o Procon nem para o que ele serve.

“Estamos abrindo várias unidades no Interior. Mas não investimos apenas no espaço físico. A gente também fiscaliza as empresas e faz programas para educar os consumidores”, informa Rangel. Entre as cidades do Interior que já têm uma unidade do Procon estão Ouricuri, Serra Talhada, Barreiros, Belém de São Francisco, Belo Jardim, Arcoverde, Araripina e Limoeiro.

Em março deste ano, Rangel diz que as unidades dos Procon receberam juntas 3.332 reclamações. Segundo ele, a expectativa dos órgãos é que esse número deveria atingir pelo menos seis mil queixas mensais. “Nos últimos dois anos, estamos trabalhando intensamente para aparelhar o órgão e criar uma credibilidade tanto com o consumidor quanto com as empresas”, afirma. Ele explica que houve uma época em que as empresas nem se preocupavam em enviar representantes para as audiências de conciliação. O consumidor ia sozinho, nada era resolvido e ele tinha que entrar na justiça para ver se conseguia recuperar o prejuízo. “Hoje as empresas já se preocupam mais em enviar advogados e chegar a um acordo”, garante. Ele diz que em todas as unidades dos Procon do Estado, as líderes de reclamação são sempre as mesmas empresas como as telefônicas, lojas de eletrodomésticos, concessionárias de serviços públicos e companhias de cartão de crédito.

Além da desinformação e do comodismo, ainda existe outro fator que impede as queixas: o preconceito que existe contra o consumidor que reclama. Tanto Cleide Torres quanto José Rangel dizem que aquele cliente que luta pelos seus direitos e faz reclamações na frente de todo mundo seja na fila do supermercado, numa loja qualquer ou no caixa do banco é, muitas vezes, visto com maus olhos. “Muita gente acha que ele só quer chamar atenção, que deveria ficar calado e aguentar o mal atendimento como todo mundo. Essa ideia absurda ainda exista”, lamenta Cleide.

Fonte: Ne 10

15
dez

Classe C compra mais…

Postado às 10:00 Hs

A nova classe C se tornou a principal consumidora de eletrônicos e eletrodomésticos durante o governo Lula e deve fechar o ano responsável por 45% das vendas. Em 2003, essa faixa tinha 27% das compras. Em contrapartida, o consumo das classes A e B caiu de 55% para 37%, mostra estudo do instituto Data Popular a partir de informações do IBGE.

Entre os bens de consumo da classe C, o microcomputador foi o que apresentou o maior crescimento nos dois mandatos de Lula. Passou de 13% dos lares, em 2002, para 52%, no ano passado. A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE apontou alta recorde de 11,1% de janeiro a outubro. Com um bom Natal no varejo, o ano deve terminar com avanço superior a 10%.

Na opinião da professora do Provar (Programa de Administração do Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), Elaine Brito, a classe D será a próxima a ascender fortemente e deverá ter uma evolução mais forte no consumo durante os próximos anos.

Fonte: Folha de São Paulo

abr 25
quinta-feira
02 13
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